deranged | harry styles ( PORTUGUÊS )

Chapter Twenty Seven

CARTER P.O.V

Estava completamente escuro no porão, a luz tinha sido desligada, me fazendo virar toda hora.

"H-Harry?" Sussurro, apavorada demais para me mexer.

"Carter." Um voz profunda sussurra em meu ouvido. Me encolho e fecho meus olhos, sinto dedos passarem em meu braço. O cabelo em minha nuca se arrepia quando ele respira. "Você acredita em mim?"

"N-não." Gaguejei, eu sabia o que estava acontecendo. "Deixe-o em paz."

"Não sei do que você está falando." Ele ri, colocando as mãos em minha cintura. Me contorço com seu toque.

"Para!" Cerro meus dentes enquanto ele esfrega suas mãos em mim. "Deixe Harry em paz!" Assim que as palavras escapam dos meus lábios, ele começa a ficar mais violento. Minhas costas são pressionadas contra seu peito, seus braços suados me envolvem.

"O que faz pensar que eu não sou o Harry?" Ele sussurra. "Huh?"

"Você está tentando mudar ele." Disse. "Você está tentando arruina-lo."

"Você é inteligente, como eu vejo." Ele ri. Meu coração quase afunda, sabendo que está coisa que estava falando, com certeza, não era o Harry. "Agora escute aqui, querida." Ele sussurra em meu ouvido. "Vamos fazer isso da maneira fácil ou da maneira difícil. Você escolhe." Seu aperto aumenta, meu corpo fica consciente que a temperatura rapidamente mudou.

"O que você quer com ele?" Pergunto, tentando meu melhor para não chorar como um bebê.

"Chega com merdinhas de perguntas." Ele sussurra, me arrastando através da escuridão. Um pequeno pedaço de fogo se ilumina ao lado do meu rosto, me fazendo gritar. Olho por cima do ombro, meu olhos se arregalam de medo. "Por que tanto medo?" Ele zomba, rindo.

"Pare se fazer isso com ele." Respondo. "Ele não merece isso."

"Que bonitinho." Ele sorri, ignorando minhas palavras. "Ele está me implorando para não machuca-la."

Tento sair de seu aperto, mas foi sem resultado. Estava com medo e confusa. Queria saber onde estava Harry, não esse demônio assustador que tomou seu corpo.

"Queria saber se devo me afastar, ou onde devo colocar seu pai, se o amarro e o deixo a ver sofrer." Ele ponderou, mantendo seu braço apertado.

"Nenhum." Sussurro antes de levantar meu pé e chutar sua virilha, me desculpe Harry. Ele imediatamente me solta, gemendo de dor. O fogo em sua mão diminui para uma pequena bola, assim me afasto dele.

"Sua vadia." Ele xinga, me perseguindo. Viro e corro, não tendo ideia de onde estava indo. Estico meus braços para frente para me guiar, sinto uma parede. "E você acha que pode fugir." Ele rosna, me pegando como se fosse fácil, eu suponho que era. Só então, a campainha toca no andar de cima, um gemido escapa dos meus lábios. "Bem agora porra."

"Eu-eu vou atender." Respondo, em voz baixa. Ele fica em silêncio por um tempo.

"Não tente nada ou eu juro-"

"Não vou!" Disse a ele, saindo de suas garras. Ele me empurra em direção ao que imaginei ser a escada. Sem enxergar nada eu a subo, quase tropeçando e rolando escada a baixo. A campainha toca mais uma vez quando abro a porta do porão. Corro pela casa escura e me aproximo da porta da frente.

Olho para trás e vejo a figura de Harry nas sombras com um olhar ameaçador diretamente em mim. Me viro e destranco a porta, a abro e vejo minha vizinha de pé em minha varanda.

"Carter! Bom ver você querida!" Sra. Peterson sorri alegre.

"Oi, Sra. Peterson." Finjo uma risada, lhe enviando um sorriso.