Chapter Twenty One

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NARRADOR

Sentou-se na cama de madeira, batendo os dedos na superfície plana, enquanto olhava para o chão com um olhar atordoado. Ele vestia um macacão laranja, seu corpo livre e limpo do sangue seco. Ele abre o zíper da roupa até o umbigo, retirando seus braços para fora do macacão e amarra as mangas na cintura, expondo seus braços musculosos e tatuados. Ele tentava se concentrar.

Ele estava com raiva, os punhos agarram a madeira da cama. Ele se balança para frente e para trás, as palavras escorregam de sua boca. "Não." Ele grita, soltando as mãos da cama e as usando para bater em sua cabeça. Ele agarra seu cabelo e fecha os olhos com força.

Um guarda, não muito longe, ouve seu grito, e cautelosamente caminha em direção à cela para olhar o rapaz. Ele pisca os olhos até encontrar o garoto sentado no escuro, se balançando para frente e para trás. Ele pega a lanterna e ilumina o garota, quase se assustando com o que viu. Ele recua pegando as chaves. Ele toca na argola que pendia em torno de sua cintura, mas ele não sente as chaves.

Quando ele olha para o menino, ele nota um objeto prata em suas mãos sangrentas. O menino sussurra palavras incoerentes enquanto arrasta a ponta da chave pelo seu braço. O guarda já tinha visto um monte de presos se masturbando, mas nunca havia se deparado com alguém que cortava seu próprio corpo. Em uma mistura de gritos e gemidos, e isso levo o guarda a fazer algo.

"Solta isso agora, rapaz!" O guarda grita e o menino joga sua cabeça para trás grita por misericórdia.

"E-eu não estou..." Ele ofega pesadamente, mal sendo capaz de formar uma simples frase, assim solta mais um gemido. O guarda bate nas grades de ferro na esperança de assustar o garoto. Ele abre os olhos injetados de sangue, mordendo o lábios para se controlar.

Eu sei que você quer o mal para ela, a voz sussurra em seu ouvido. Ele solta outro gemido doloroso enquanto pensava em sua cura. O corte em seu braço não era confortante, mas ele consegue bloquear tudo enquanto se concentrava na alegria e em um pouco de raiva. Ele nunca planejou isso, ele só queria dar o fora antes que fosse tarde demais. Mas, parecia que um certo alguém tinha outras coisas em mente.

Ele cerra os dentes e olha para o guarda, levantando a mão. Ele olha para a mão, examinando as veias roxas ressaltadas. Ele luta contra um estranho impulso e encosta suas costas na parede suja de cimento. O guarda bufa e resmunga palavras enquanto se afasta da cela.

Quando tudo fica em silêncio, Harry deixa escapar um longo suspiro, inclinando a cabeça para trás. O suor escorria pelo seu rosto, alívio sobre o corpo tenso. Mas, tudo isso desaparece quando ele sente um arrepio na espinha. Ele se endireita, não ousando em se virar.

"Gostaria de ver você tentar." A voz ameaçadora sussurra em seu ouvido, fazendo-o congelar. "Eu sei o que a porra de sua mete suja quer."

"Não." Harry sussurra de repente.

"Ela voltou para o túnel. Ela pede para ver você." A voz responde, com uma mentira que Harry rapidamente acredita.

"Não fale merda nenhuma sobre ela!" Harry grita, apertando os punhos, dando um soco no chão.

"Sem promessas."

E, de repente, ele se vira respirando corretamente. Ao se virar, fica cara a cara com o nada. "Droga." Ele murmura, passando as mãos pelo cabelo. Ele não consegue entender como ele vai escapar, mas ele sabia que ia encontrar um jeito. Porém, não ia ser fácil.

Quando se senta em um beco de madeira, uma dor atravessa sua perna, o fazendo gemer em agonia. A dor se espalha lentamente pela sua outra perna antes de subir até seu peito. Seu corpo inteiro sentia dor. Era como se mil faças o tivessem penetrado de uma vez só.

Sua cabeça inclina para trás e ele agarra as alças da camisa branca, querendo a tirar. Ele rasga a parte da frente, e olha para baixo, seu leito sobre e desce rapidamente. Ele coloca a mão trêmula no grande corte, se encolhendo quando olha para sua mão. Veias roxas se espalhavam por todos os lados. É justamente quando ele pensa que a dor havia cessado, ela volta.

Ele se levanta novamente, se perguntando o que havia de errado com ele. "Só porque estou marcado, não significa que pode fazer isso toda hora." Ele rosna, andando pela cela. Subitamente ele sente um impulso e voa contra a parede. O cimento atinge seu nariz, causando uma hemorragia nasal. Harry se vira, e mais uma vez não vê nada.

"O que você vai fazer, hein?" Harry cospe, limpando o sangue do nariz com as costas de sua mão enquanto olhava ao redor da cela. "Tenho o resto da minha vida aqui. Por que não me mata, faz algo para se divertir."

Tudo se torna silencioso, de repente, algo ecoa através de sua orelha. Seus olhos rolam para trás, uma leve brisa refrescante passa por ele. Ele sente a temperatura da sala subindo e subindo, e soca e chuta as grades para chamar atenção. Quando um guarda se aproxima, ele começa a gritar.

"Está quente pra caralho aqui! Você acha que eu vou dormir quando parece que eu estou no sol?!"

O guarda balança a cabeça e ri antes de se afastar. Harry bate nas grades da cela com mais um soco. "Seu desgraçado!" Ele grita com raiva. Toda vez que se movia, ele se sente desconfortável. Suor escorre do seu corpo que queima, enquanto chutava a parede com seu sapato preto. "Eu desisto!" Ele murmura, abrindo e fechando os punhos enquanto esperava.

"Eu disse que desisto, porra!" Ele grita, olhando para o teto.

"Só queria ouvir você dizer mais alto." A voz ri e o mundo de Harry devagar vai caindo, tornando tudo preto.


Esta história não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para Its_Totally_Makayla

deranged | harry styles ( PORTUGUÊS )Onde histórias criam vida. Descubra agora