deranged | harry styles ( PORTUGUÊS )

Chapter Fourteen

CARTER P.O.V

Tranquilidade enche o túnel e posso sentir que ele fumegava de raiva. Pulo quando fogo surge na palma da mão de Harry. Meu coração começa a bater mais rápido enquanto olho para o sorriso desagradável em seus lábios e a escuridão cobre seus olhos verdes há muito tempo perdido.

"Muito melhor." Sussurra em um tom estranhamente calmo. Ele, lentamente, trás a chama para a frente de nossos rostos, podia sentir o calor que aquece minha pele fria. Pensando em suas palavras, sabia que não estava dando certo. Tudo que eu sei é que esse lado dele; cheio de raiva não é bonito, é assustador.

"Será que fui claro." Pergunta, afrouxando o aperto em minha cintura, de modo que minhas costas não esteja encostada na parede. Balanço minha cabeça e desvio o olhar. "Bom." Ele completa e se afasta um pouco. "Você sente isso?" Seu sorriso facial aumenta enquanto olha ao redor.

"Não." Franzi minhas sobrancelhas. "O quê?"

"Você não sente ele assistindo?"

"Não, eu não. O quê você está falando, Harry?"

Ele me ignora, mas parecia que estava olhando para mim. Espero uma resposta, e não recebo nenhuma. Algo atrás dele chama minha atenção. Tudo que vejo foi uma figura desaparecer atrás de sua cabeça. Abro minha boca para avisa-lo, mas antes que eu pudesse, a chama de sua mão apaga.

"Harry." Chamo por ele, mas ele não me responde. Ouço um baque forte, seguido de um grito de dor. Soou muito com o Harry o que me faz ficar em pânico. Não tenho escolha a não ser ficar no escuro, incapaz de ver algo. Me aproximo, olhando para sua cabeça que pendia para baixo.

Era Harry, sem dúvida. Seu uniforme azul havia sido rasgado no topo. Havia marcas vermelhas por todo seus braços machucados, sangue espalhando pelo seu uniforme. Em ambos os lados dele, duas chamas subiam, mas nunca se espalhavam. Estava a sua frente, levanto a mão e toco seu ombro.

Assim que o toco, ele cai no chão, tossindo o que parecia ser sangue. Ele se senta, passando a mão pelo cabelo sangrento sujo.

"O que era i-isso?" Pergunto. Ele inclina a cabeça e olha na minha direção.

"Vou cuspir um membro e dizer que não sou o único que está com raiva." Ele cospe, lentamente se levanta sem pestanejar. Os grandes vergões em sua pele parecia doloroso, mas ele não mostra nenhum sinal de dor.

"Bem, primeiro de tudo, por que você está com raiva?" Questiono. Torcendo o rosto em confusão é um pouco de raiva. Ele fica ali e ri.

"Não estou bravo com você." Ele da de ombros. Esse homem está ficando louco? Espera... Não responda.

"Você estava gritando comigo antes de tudo isso acontecer." Digo a ele.

"Eu gritei com você?" Suas sobrancelhas se franzem, isso me confunde ainda mais.

"Sim... Você estava."

"Acho que fico perdido quando estou bravo." Ele balança a cabeça e anda para longe do fogo. Percebo que seu uniforme também foi rasgado atrás, expondo sua espinha. Em ambos os lados de sua coluna, havia cortes, como os de seu peito. Sangue escorria e tudo que conseguia pensar era que cada milímetro do seu corpo estava sangrando, mas não era como se ele fosse mostrar alguma emoção. "Ficar olhando não vai curar." Afirma, suas costas ainda viradas para mim.

"O que você vai fazer para curar, então?"

"Não vou fazer nada." Ele dá de ombros. Dou alguns passos até estar atrás dele. Levanto minha mão trêmula, tentando, mas sem jeito, tocar suas cicatrizes, e me pergunto como ele ainda estava consciente. Paro o que estava prestes a fazer, quando sua voz atinge meus ouvidos. Não vá por esse caminho, Carter. "Merda." Ele chia.