Chapter Eleven

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NARRADOR

Ele luta para se libertar. Ele foi amarrado em sua cama, gritando palavrões na escuridão de seu quarto.

"Eu vou queimar esse lugar." Ele rosna, de repente, solta uma risada com a ideia de ver tudo em volta por chamas ardentes. Seu rosto logo endurece, percebendo que ele estava com raiva - o que poderia ser um eufemismo. Algo no fundo de sua mente lhe diz que ele está aqui. Seu corpo treme de raiva. Ele solta um grito alto e demoníaco, despertando quase todo o hospício.

Um pequeno grupo de enfermeiros corre pelo corredor, indo para seu quarto. Eles destrancam a porta de metal, a abrindo deixando a luz brilhar através dela. Eles olham para o paciente com choque. "Chame mais enfermeiros. Rápido!" Um sussurra para o outro. A enfermeira assente e corre para fora do quarto.

Com os enfermeiros tentando silenciar seus gritos, eles ficam mais altos. Ele se debate e puxa as algemas apertadas, tentando quebra-las. Harry podia sentir sua presença, ele podia sentir o Diabo assistindo da escuridão, fogo queimando dentro de seus olhos negros. Com a cabeça no travesseiro, ele sorri, olhando para o canto do quarto.

"Respire fundo, respire fundo!" Os enfermeiros o lembram, mas para o inferno que ele iria ouvir. Eles não podem fazer mais nada além de assistir o corpo tremer na cama. Ele fecha seus olhos, seu sorriso desaparecendo. Suas costas de repente arqueou, seu corpo lentamente se erguendo no ar. Seus dedos dos pés e seus punhos cerrados, a dor excruciante.

Os enfermeiros gritam uns para os outros, debatendo como lidar com isso. A única coisa mantendo Harry para baixo era seus punhos e pés presos na cama. Ele se parecia com o que pudesse imaginar um pesadelo. E por um momento, Harry teve controle. Ele poderia matar uma enfermeira e todo o resto.

"Rezem a Deus para o Diabo não queimar." Harry grita para eles antes de outro grito escapar sobre seus lábios. O grito parecia nunca acabar. Em vez disso, ele se transforma em uma risada demoníaca. O riso não era humano. "Com medo do Diabo, o Diabo vira. Quando o Diabo vem, rezem a Deus para o Diabo não os queimar." Ele repete, assim seu corpo bate na cama fria.

Logo o silêncio cai sobre o quarto e tudo que podia se ouvir era respirações pesadas. Ele não estava acordado, ele estava frio. Os enfermeiros verificaram ele muitas vezes antes de sair do quarto. Nenhum queria sair, mas nenhum queria ficar.

"Se ele acordar, alerte a todos." Uma enfermeira instrui a um dos enfermeiros. Ele balança a cabeça e ele rapidamente sai caminhando pelo corredor, chamando a atenção de outros pacientes. Ele olha para eles.

"Vão para cama!" O enfermeiro exige em uma voz rigorosa. Todos rapidamente se embaralham em seus quartos, as enfermeiras batem as portas, as fechando. Deixam escapar um suspiro exasperado, ele volta ao corredor, verificando se a porta de Harry estava fechada.

[...]

CARTER P.O.V

Os gritos ecoam pelo corredor e todos se entreolham com expressões assustadas. Me abraço, tremendo com os gritos que viram um riso maléfico. Lentamente me afasto do meu quarto e dos outros, eu viro a esquina e corro pelo corredor com os pés descalços. Essa parte do hospício parece silenciosa. Luzes piscavam enquanto procurava por quartos vazios.

Meu tempo acaba quando ouço uma voz. "O que você está fazendo for do seu quarto? Volte!"

Tento correr, mas sinto uma rajada de vento passar por trás de mim, e sem esperar um segundo, sou empurrada para dentro de um quarto. Caio de costas, observando a porta se fechar. A enfermeira começa a bater na porta, gritando para mim abri-la. Eu me levanto lentamente, meu corpo treme de medo. Olho ao redor do quarto escuro, luz brilhava através da pequena janela.

Meus olhos pousam em uma cama. Havia um corpo nela. Caminho lentamente na direção dele, meus olhos se arregalaram. Os cachos eram familiares.

"Harry." Sussurrei, rapidamente caminhando para a cama. Seus olhos não estavam abertos. Ainda não consigo entender como fui parar aqui dentro. Tudo que conseguia pensar era como eu iria conseguir escapar. "Harry, acorde, talvez agora seja um bom momento para escapar." Digo a ele. Coloco minha mão em seu ombro, sacudindo seu corpo. Me afasto, dando um pequeno passo para trás.

Observo cuidadosamente uma carranca surgir em seu rosto pacífico. Seus olhos se abrem de repente e eu fico com medo. Os seus olhos... eram negros. Não conseguia ver branco nem o verde, apenas preto.

Um sorriso cresce em seu rosto, a cabeça girando em minha direção. "Eu não vou embora até queimá-los no inferno." Com um simples puxão, ele quebra as algemas em seus pulsos e tornozelos, que eu não havia visto antes. "Eles temiam o Diabo, o Diabo veio. E agora ele pode ouvir suas orações."


Esta história não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para Its_Totally_Makayla

deranged | harry styles ( PORTUGUÊS )Onde histórias criam vida. Descubra agora