Chapter Four

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CARTER P.O.V

"Por favor, me deixe ir para casa." Eu implorei, ouvindo um suspiro longo e frustado escapar de seus lábios.

"Você ainda não entendeu." Ele simplesmente balança a cabeça, virando o rosto para mim. "Você não vai ir embora, porra!" Ele grita, sua voz ecoando pelo túnel até desaparecer. Ele caminha em minha direção, cobrindo meu rosto com suas mãos. "Você é minha cura."

"O que você está falando?" Perguntei em choque. Meu corpo trêmulo.

"Eu escapei mês atrás, e até não me encontraram." Ele ri, a expressão mal parecendo em seu rosto. Ele realmente me assusta. "Agora, você pode me ajudar a sair desse túnel."

"Sair do túnel?" Estava curiosa com o que ele queria dizer.

"Você não ouviu?" Ele pergunta, franzindo a sobrancelha. Balanço minha cabeça lentamente, esse gesto me recorda que suas mãos estão cobrindo meu rosto. Ele lentamente se afasta e começa a falar. "Bem, bem, bem no interior do túnel, se encontra um monstro. Um real. E esse olhar em seu rosto me diz que você não está acreditando em nenhuma palavra. Ele sorri.

"Não mesmo." Sussurrei, olhando para ele. Mentalmente, eu zombo. Se ele pudesse me enganar.

"Bem, e se eu te mostrar?" Ele ri, agarrando meu braço e me arrastando pelo túnel.

"Para! Por favor, solta meu braço!" Grito para ele antes de ele gritar de volta.

"Cala a boca! Nós não gostaríamos que ele despertasse, não é?" Seus dentes estavam cerrados, fecho minha boca e, lentamente, balanço minha cabeça, as lágrimas quentes escorrem pelo meu rosto. Ele se vira e continua me arrastando mais pelo túnel. A tocha em sua mão de repente explode e tudo que podia ouvir era minha respiração. Não conseguia ver nada. "Ele está aqui." Ele sussurra, um pouco rindo.

"Isso é ridículo. Você não está falando a verdade." Perguntei, minha voz trêmula.

"Você não deve dizer isso. Ele está te escutando."

Agora ele estava realmente começando a me assustar. Ele fica quieto, até ouvir uma respiração ruidosa que vem da minha direita. Ele estava segurando meu braço esquerdo, e eu não tinha ouvido sequer um som de passos. Em seguida, um rugido entra em erupção bem nos meus ouvidos. Foi tão alto que eu nem podia ouvir meus próprios pensamentos.

"Ele não gosta que gritem." Ouço sua voz interromper meus gritos intermináveis. Sem pensar, giro meu corpo e corro, esperando que a direção que eu estava indo não fosse uma parede, mas sim a saída. Vejo um pouco de luz crescendo mais e mais enquanto corria para mais perto. Sinto um alívio, prestes a escapar do túnel, quando tropeço sobre meus próprios pés. Rapidamente me levanto, e quando vou sair do túnel, um braço envolve minha cintura, me batendo contra a parede de tijolos, quase tirando todo o ar de mim.

Eu me contorço, sentindo uma mão deslizar até minha coxa enquanto ele falava coisas em meu ouvido. Seu corpo  foi pressionado firmemente ao meu. Eu soluçava até que tudo de repente parou. Ele me puxa para longe da parede e me arrasta para a profundidade do túnel. Deixo que ele me deite no chão frio antes de se deitar ao meu lado.

Ele me pega de surpresa quando coloca seu braço em minha cintura, me puxando para mais perto dele. A única coisa que conseguia pensar era, eu estava presa e não havia como escapar dele.


Esta história não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para Its_Totally_Makayla

deranged | harry styles ( PORTUGUÊS )Onde histórias criam vida. Descubra agora