38.3 Estoicismo - Parte III

94 8 0
                                    

Oieoieoie!! Então... acordei e pensei: Hoje é dia de fazer uma atualização de Redemption, então...vamos lá!

---------------------------------------------------------------------------------



POV CHRIS

Consegui sair de casa correndo, assustado com a repercussão que aquilo poderia dar. A culpa de tudo aquilo era minha. Não devia ter misturado minhas balas naquele frasco. Pensei que tivesse esvaziado, mas sei... não tenho certeza exata do que fiz agora. Se a Lauren ficar doente a culpa será minha. Minha.

Flashback

Embora estivesse sob o efeito da pedra que queimei mais cedo. Porque tudo estava mais claro agora, tinha descoberto o que escondiam da gente. E eu precisava parar aquilo na minha cabeça. Precisava pensar em outras coisas, então fui até o meu quarto e encontrei o pacote com a encomenda que Evan tinha pedido para que entregasse naquela madrugada. Quando vi toda aquela porção a minha disposição, não pensei duas vezes, então peguei o isqueiro no meu bolso, ainda restava um pouco de gás e esperei a pedra se diluir e formar a fumaça através do recipiente que guardava embaixo da minha cama. Depois tudo o que precisava fazer era esperar para que o efeito começasse. E a, tudo ficaria bem. Mas então ouvi as sirenes de polícia se aproximando. Fui até a sala e fiquei escondido, cai na lateral do sofá e pude ouvir o barulho se aproximando. Estavam tão próximos que podia sentir o vento no meu rosto... o trem estava caindo, e eu não tinha conseguido pular. Não tinha conseguido. A agonia tomava conta do meu corpo, mas eu tentei segurar na barra de ferro que vi em minha frente. Olhei para cima e fui engatinhando até achar outras várias barras de ferro. Olhei para baixo e vi que se não subisse, iria cair no precipício onde a frente do trem estava prestes a cair. Não era a minha hora de ir. Não ainda, pensei. Fui subindo segurando nas barras até chegar no andar de cima. No corredor, tinha grandes janelas e o frio cortante era o que sentia, passei a mão no rosto e o suor escorria enquanto não sabia qual caminho seguir. Tinham quatro portas, qual delas poderia me levar até em casa?

Corri até a primeira e quando abri, vi uma floresta com árvores tão grandes que fazia com que toda a vegetação parecesse uma escuridão verde, não dava para passar por ali.

Não tinha muito tempo!

Corri até a próxima porta, abri e só vi um vácuo imenso e escuro que mais parecia um poço sem fim. Segurei na lateral para não cair ali, era perigoso não conseguir sair.

O tempo estava acabando!

Na terceira porta tinha um quarto branco e um tapete preto com bolinhas brancas. Todos os móveis estavam no teto. Coloquei o pé esquerdo e quando vi, estava no teto também. Tentei me segurar, mas não tinha como. Tentei entender o que estava acontecendo, abri e fechei os olhos, mas tudo continuava na mesma forma. O carpete estava lá embaixo, então tentei ficar em pé e pular, mas não funcionou. Estava preso. Preso. Não tinha tempo para perder ali. Tinha que encontrar a minha mãe, ela poderia ajudar. Só a mamãe poderia me ajudar. Cadê ela? Cadê? Engatinhei até a porta e senti minha respiração começar a ficar pesada, como se o ar estivesse sendo sugado de mim. Fui assim até a última porta e lá parecia um mundo rosa. Tudo rosa. Do chão até o teto. Vários brinquedos ainda embalados estavam espalhados no canto do quarto. Fiquei olhando tentando lembrar como aquilo tinha ido parar ali, mas nada vinha na minha cabeça. Ouvi um barulho de algo se aproximando de mim e tentei me esconder perto da parede, olhei de relance e vi que os brinquedos embalados não estavam mais no lugar de antes. Estavam perto de mim. E então tentei me afastar, mas a parede impedia. Não fuja de nós. Não fuja! Estamos aqui para brincar com você.

RedemptionOnde histórias criam vida. Descubra agora