38.2 Estoicismo - Parte II

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Oieoieie pessoal! Eu sei que demorei um pouco heheh mas aconteceu taaanta coisa nesse tempo. A principal delas é que tchan tchan tchann tchannn... agora sou uma pessoa graduada!! IUPIIIIIIII


Enfim, tive que reescrever este capítulo porque... porque sim! Portanto, preparem-se porque essa parte II está de matar. hahah
obs: muita atenção nas notas finais.

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POV LAUREN

Você contou. Você contou mesmo depois de eu ter pedido para que não fizesse.

Camila não esboçou nenhum tipo de reação, apenas deu de ombros, quase como se estivesse à espera que eu fizesse algo e por dentro, eu queria muito saber o que fazer naquele momento. Quando voltei meus olhos para a rua, percebi que os policiais caminhavam até nós. Não havia saída agora. Tentei pensar em algo rápido que me fizesse ganhar tempo. E por um pequeno vislumbre que era evidenciado pela porta de sua casa meio aberta, observei a face da garota mais nova, a qual constava uma frieza peculiar, semelhante à do homem que me recebera de forma gentil minutos atrás. O pequeno filhote que estava em seus braços não tirava os olhos de mim, diferente da garota agora que parecia aflita em retornar para dentro.

Caminhei o final da varanda dos vizinhos e fui ao encontro com os policiais. Certo. Agora é com você. Dê um jeito nisso!

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[Flashback Alejandro e Clara]

POV ALEJANDRO

- O que você está falando não pode ser verdade! - Clara gritou e empurrou Alejandro de cima dela.

- Calma, anjo! - Tentei voltar para a posição de antes, mas fui impedido por uma Clara irritada. - Não precisa ficar assim. A gente pode fazer algo pra separar as duas. O que você acha? - Procurei um meio de encerrar aquele assunto, mas ela parecia decidida a acabar com nosso momento.

- Quando você vai entender que elas simplesmente não podem ter nada? N-A-D-A! - Sua voz estridente me incomodou e isso me tirou a paciência.

- E qual o problema? Já disse que se quiser, basta armarmos alguma coisa e elas vão esquecer essa ligação, afeto ou qualquer coisa que estejam iniciando. - A menção sobre isso parece não ter surtido efeito, pois ela ainda parecia agitada com a ideia das duas garotas juntas.

- Elas não podem ter esse tipo de relação porque... - A ouço atentamente, até que é feita uma pausa, ela vira-se de costas para mim e anda até a janela onde os pingos de chuva que caíam correndo em sentidos trêmulos eram visíveis, até que solta num tom de voz baixa, quase inaudível. - Porque a Lauren infelizmente também é sua filha! - Tentei me aproximar dela, mas fui empurrado para longe de qualquer contato.

Aquela declaração poderia ser verdadeira? Durante todo esse tempo, sempre achei que a gravidez dela foi o principal fator que a fez optar pelo casamento com o Michael e agora... Isso me pegou completamente desprevenido. Essa hipótese apenas fez parte do meu desejo mais profundo que ficou na época da juventude. Foi como se tivesse acabado de presenciar uma explosão e que as chamas ainda queimassem dentro de mim. Agora eu sei... Sei que a Lauren, a primeira filha da Clara, também é minha filha.

- Voc...você... Como e por que teve a capacidade de me dizer isso agora? - Ela olha para mim como se desdenhasse da minha pergunta.

- Por que eu deveria ter contar isso? A Lauren acima de qualquer coisa é minha filha e do Michael. - Ela fez questão de dizer o nome dele com ênfase e isso me deixou furioso. - Só contei agora porque assim você fica mais empenhado em manter sua filha com a Sinueh longe da minha.

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