Capítulo 1 - Hi, i'm Amanda.

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"Amanda - Nome originado no latim e quer dizer "o que deve ser amado", "digno de amor".

P.O.V. Amanda Evans

• Carolina do Sul, Colúmbia - 23h 45min.

- Tem certeza de que já vai? - disse Claire, enquanto eu vestia o casaco vermelho.
- Você sabe que eu adoro o Charlie, Claire. E super apoio o namoro de vocês. - Fiz uma pausa, enquanto abotoava o casaco. - Mas prefiro passar o resto da noite assistindo séries. Eu disse para minha mãe que voltaria cedo; e já é quase meia-noite...Sem falar que está com cara de que vai chover.
Ventava lá fora, e os raios faziam com que as ruas ganhassem, no mínimo, um aspecto de cidade-fantasma.
A loira suspirou.
- Achei que você fosse gostar.
- Você sabe que eu não sou muito de beber.
A menina fez uma pausa.
- Não quer nem uma carona? Eu posso pegar o carro do Charlie emprestado. - Ela sorriu, me fazendo rir.
- E desde quando você sabe dirigir?
- Olha, eu realmente não sei o porque de eu não ter passado naquele teste, ok? Meu pai sempre disse que dirijo bem. - Ela deu de ombros.
- Moça, a senhora já ouviu a história da coruja? - Ela fez uma cara feia, e eu coloquei as chaves e o celular no bolso. - Enfim...- Suspirei. - Nos falamos amanhã?
- Tem certeza de que não quer uma carona? - Ela perguntou.
- Eu tenho pernas, srta. Marin. E minha casa não fica tão longe assim.
Ela abriu a porta da casa do namorado.
- Me manda uma mensagem quando chegar em casa. Você tem uma incrível capacidade de fazer com que as pessoas achem que você foi sequestrada pela máfia mexicana.
Eu ri, atravessando o jardim da casa de Charlie. As ruas estavam um pouco vazias, e ventava bastante. Parecia, na verdade, que eu estava no meio daqueles filmes de terror em que quando um raio iluminar as ruas, vou olhar para a outra calçada e vai ter um maníaco olhando para mim como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Continuei caminhando rapidamente. O pensamento do maníaco não ajudou muito coisa na minha vida.
O vento ficava cada vez mais forte, indicando que uma forte chuva estava prestes a cair. Lembrei de um beco que haveria no meio do caminho. Se eu passasse por ele, chegaria uns 5 minutos mais cedo em casa. Era algo muito reconfortante depois do pensamento do maníaco. Continuei caminhando por mais alguns segundos até virar à direita, no beco. Não estava a melhor coisa do mundo depois da chuva que teve no começo da tarde. Estava molhado, escorregadio e havia algumas sacolas de lixo rasgadas por ali.
Achei que seria só mais um ou dois minutos até chegar no final do beco e ouvir vozes.
- Então quer dizer que o Bieber não quis fazer o trabalho sujo e mandou um dos capangas dele no lugar? Esperto. Muito esperto. - Observei quem era. Dois garotos. Ambos loiros, porém um mais alto que o outro.
- Cala a boca, Carter.
- Sinceramente, achei que nunca mais veria você ou nenhum dos outros caras que trabalham no "Império Bieber". Da última vez que nós nos vimos, vocês sairiam correndo.
- Todo mundo saiu correndo, Carter. A polícia apareceu. Se nós tivéssemos ficado lá, ou estaríamos mortos, ou estaríamos na cadeia.
O tal do Carter ignorou completamente o outro garoto, e continuou falando.
- Você sabe que o Justin não é de Atlanta, não sabe? Ele nasceu e cresceu aqui, na Carolina do Sul. Eu vi aquele moleque crescer e ensinei algumas coisas para ele. Mostrei para ele o meu mundo. Foi aqui que ele tomou gosto pelo mundo do crime, Ryan. Ele me via como um irmão mais velho. Me admirava em vários aspectos. Bem naquele sentido de "quero ser você quando crescer". - Carter riu.
- Eu não tô nem aí, Carter. Eu realmente não quero saber.
- O Bieber tentou roubar o meu trono, Ryan. Me desafiava; dizia que um dia o rei seria ele. Tentou puxar o meu tapete, mas não conseguiu. Ele tentou jogar o jogo sem saber as regras, em que a maior pontuação era minha. O Bieber virou as costas para mim. Quem disso que não vai fazer o mesmo com você?
- Ás vezes acho que você perdeu o juízo de vez, cara. O que você realmente tem na cabeça? Não tem medo de morrer, não?
- Porque eu teria? Agora eu que te pergunto, Butler. E você? Tem medo de morrer? E se a resposta for não, que comece a mudar os seus conceitos. Porque na hora que o Bieber precisar, quem vai apontar a arma para você vai ser ele.
- Já chega.
Enquanto Carter puxava o gatilho, Ryan já havia atirado.
Um. Dois. Três. Quatro tiros.
- Merda. - Murmurei, observando o corpo do tal Carter jogado no chão. Eu já estava pronta para dar meia-volta e sair dali, quando outro garoto apareceu.
- Porra, Ryan. - Ele era moreno, e um pouco mais baixo que o Ryan. - O Justin falou que era para matar ele mesmo? Não era só para amenizar as coisas?
- Não, Christian. Eu atirei nele por que ele disse que não ia deixar eu brincar com a Barbie Sereia. - Ironizou, olhando para o corpo do homem jogado no chão a alguns metros de distância. - Vamos embora. A volta para Atlanta não é tão rápida assim.
Eu estava simplesmente aterrorizada. Como eles conseguiam isso? Matar uma pessoa e depois agir assim, normalmente?
Dei um passo para trás, e como o destino é uma merda, acabei pisando numa latinha de refrigente.
Christian continuava caminhando em direção ao carro deles, mas Ryan havia percebido que alguma coisa ali estava errada. E bem, essa coisa sou eu.
- Ryan, é para nós levarmos o carro do Carter para Atlanta? Não acho que vá caber na garagem da mansão; não cabe nem os nossos. - Ele comentou, até finalmente se torcar que o loiro nem prestava atenção no que ele dizia.
- Tem alguém ali.
- O que?
- Tem alguém no beco, Christian. - Disse o garoto, puxando a arma que havia guardado na cintura instantes antes enquanto observava o beco escuro.
Eu rezava para todos os santos possíveis para que a iluminação que a rua emitia no beco fosse pior do que eu realmente imaginava do que era.
- Não tem ninguém ali, Ryan.
- É uma...
- Não. Não é ninguém. Vamos embora. Pelo amor de Deus. Você e o Justin apertam o gatilho tão facilmente quanto respiram. Tá na hora de manerar isso aí, porra.
O loiro guardou a arma, e os dois caminharam em direção aos dois carros que estavam estacionados no meio da rua.
Eles discutiram mais um pouco sobre o que fariam com o carro do Carter quando Ryan entrou no mesmo e saiu, sendo seguido por Christian no outro carro. O corpo de Carter ainda estava jogado no chão, exceto por ele, a rua estava deserta.
Eu ainda tentava...entender o que havia acontecido ali, quando ouvi o som de uma sirene. Bem provável que um vizinho tivesse ouvido o barulho dos tiros e tivesse ligado para a polícia. A viatura entrou na rua e parou a alguns metros do corpo. Um policial saiu do carro e observou o Cater jogado no chão, em seguida foi até o carro e puxou um rádio e disse alguma coisa. Em questão de minutos eles isolariam a área e sairíam em busca da pessoa que matou um dos maiores traficantes da Carolina do Sul.
"Hora de ir embora. "- pensei, dando meia-volta e, finalmente, saindo do beco.

Oi pessoal. Então, meu nome é Giovana e eu já estava querendo postar essa fanfic a muito tempo. Sei como vai ser a história do início ao fim, e não pretendo mudar nada nela. Espero que vocês gostem, afinal, escrevo ela para vocês.
Se gostarem, deixem um voto, um comentário, qualquer coisa. E se precisarem de alguma coisa também, é só deixar um recadinho no meu perfil.
XOXO, G.

Sirens // j.b Onde histórias criam vida. Descubra agora