Follow Me? (Romance Sáfico)

Stranger

OIOIOIOIOIOI!

VOLTEEEEEEEEEEEEEI! 

ANTES TARDE DO QUE NUNCA, NÃO?!

ENTÃO, ESTAMOS NA RETA FINAL. TEMOS ESSE E MAIS DOIS CAPÍTULOS PELA FRENTE.

VOCÊS, COM TODA A CERTEZA VÃO QUERER ME MATAR. 

MAS DEVO AVISAR-LHES: TUDO ESTAVA ARQUITETADO DESDE O INÍCIO .

BOA LEITURA

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Sara On - Seis anos depois♣ 

-BEATRICE VENHA AQUI AGORA! - Chamo a pequena, impaciente vendo-a aparecer no banheiro do meu quarto com a maior cara de culpada. 

A puxo delicadamente pela mão e aponto para a pia lotada dos seus cabelos castanho claros e a olho nos olhos. 

-O que você fez aqui, hm? - Pergunto num tom autoritário. - Anda, me explica.

-Eu não sei... - Diz com a voz falha, quase a ponto de chorar. 

-Não minta para mim, Beatrice. Você sabe muito bem que eu odeio mentiras e que mentir é muito feio! 

Agacho para ficar na sua altura e reparar alguns tufos de cabelo faltando entre a franja e o topo de sua cabeça.  Respiro fundo e então sorrio levemente. 

-A mamãe não vai fazer nada com você. Só preciso que você me diga a verdade pra eu poder te ensinar o que você pode ou não fazer, ok? - Levanto seu rosto para que pudesse me olhar nos olhos. 

A pequena balança a cabeça positivamente e segue até o armário do banheiro para então retirar a gilette usada para tal façanha e me entrega. Observo o objeto cheio de cabelo ainda dentro e balanço a cabeça negativamente. 

-Eu usei isso. - Aponta para a lâmina de barbear. - Pra fazer isso... - Aponta para a cabeça com os cabelos arruinados. - Desculpa mamãe... 

Olhos em seus olhos marejados e meu coração se aperta. Odiava vê-la chorar, mas às vezes se fazia necessário. Não posso deixá-la fazer as coisas erradas sem ensiná-la o certo. Assim ela faria sempre a mesma coisa e nunca aprenderia a respeitar regras. 

-Olhas, pequena... A mamãe não vai brigar com você, tá bom? - Acaricio ternamente seu rosto. - Mas você sabe que não pode mexer no barbeador e nem nas tesouras e facas. Eu e a mama já ensinamos isso para você. Você podia ter se machucado e aí eu ia ficar muito, mas muito triste com você.

A pego no colo e a levo para o quarto, colocando-a sentada na cama. 

-Promete pra mim que não vai mais fazer as coisas que você já sabe que são erradas. - Digo sorrindo para amenizar um pouco mais a situação enquanto me sentava ao lado dela. 

A pequena me olha com os olhinhos brilhando e diz num tom baixinho. 

-Eu prometo... Me desculpa. Não vou fazer mais... 

-Então tá bom. Agora venha aqui e me dê um abraço. 

Ergo os braços em sua direção e a pequena sobre rapidamente em meu colo enlaçando meu pescoço em seus pequenos braços. 

-Opa, é festa do abraço e ninguém me chamou pra participar? Assim eu fico triste! - Ouço a voz de Luana à porta e não posso evitar de abrir um sorriso com o seu comentário e o grande bico presente em seu rosto.