Capítulo 22- Sam & Lucas

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Mil perdões pela demora, lindos do meu core ❤!
Essa semana realmente foi corrida, problemas pessoais e Seminário pra apresentar.. eu sei que vocês não tem nada a ver com isso, mais eu quis dizer o porquê de não postar pois, também sou leitora e sei o quanto é ruim esperar.
Estou perdoada?
Espero que sim e concerteza!

Boa leitura

Sam

Sinto que estou sendo vigiada.

Tem sido assim desde o dia que fiquei sabendo que julio saiu da prisão. Já faz uma semana que não fui pra faculdade. Minha mãe achou melhor assim. Lucas tem me telefonado, ele está preocupado porque não tenho ido pra faculdade e nem saído mais, eu não disse nada a ele ainda. Eu estou em dúvida se conto ou não, pois tenho medo de como vai ser sua reação.

Bia sempre vem aqui, ela disse que falou com léo, ele também tinha visto julio, e não veio em casa ainda por não saber como vou recebê-lo, pois a gente nunca mais se falou desde o dia em que ele se declarou pra mim.

Meus dias estão horriveis. Não posso andar sozinha, esses dias minha mãe está me levando pro trabalho. Ela tenta parecer calma, mais eu sei que ela só está tentando ser forte por mim.

Estou saindo da clínica distraída, quando sinto duas mãos me segurando por trás, me apovoro e por instinto começo a gritar e tento me soltar dos braços que ainda me seguram forte.

- ME SOLTA... SOCORROOO - grito

- Calma Sam, sou eu - diz uma voz que eu conheço bem.

Um sentimento de alívio me toma, me viro e encontro um par de olhos preocupados.

- Desculpa eu... pensei que fos...se outra pessoa - gaguejo

- Você está pálida sam... o que aconteceu? fala pegando minha mão - Minha nossa, suas mãos estão geladas.

- Eu estou bem lucas... preciso ir pra casa agora - digo enquanto olho os lados pra ver se alguém nos observa.

- Sam olha pra mim... me diz o que está acontecendo, eu quero te ajudar. Já faz dias que não foi pra faculdade e tem rejeitado meus convites pra sair... Eu te fiz alguma coisa? me diz por favor.

Seus olhos imploram por uma resposta, ele não merece está se culpando. Meu pai me ajuda... essa é a hora.

- Não é você lucas... é que... esses dias... apareceu alguém... - as lagrimas começam a cair e não consigo terminar.

- Ei calma, vamos pro meu apartamento... lá é mais tranquilo pra conversamos tá bom?

Assinto com a cabeça.

Ainda segurando minha mão, ele me conduz até seu carro. Ficamos em silêncio o caminho todo. Envio uma mensagem pra minha mãe pra ela não ficar preocupada dizendo onde estou e com quem.
Lucas estaciona o carro e em seguida subimos pro seu AP.

- Você quer alguma coisa pra beber? Aguá, suco, refrigerante - pergunta

- Água, por favor- respondo.

Sento no sofá e espero. Ele me dá agua e pacientemente me observa.

Alguém pode até achar que eu estou louca em está com lucas sozinha, assim como da outras vezes, depois de tudo que passei.

Com ele é diferente. Hoje eu sou diferente daquela jovem desnaturada que se aventurou com um rapaz sem conhecê-lo direito. Desde o dia que seu Lorenzo me contou sobre o que aconteceu com lucas, eu sentir algo de bom nele e tudo se confirmou quando nesse mesmo lugar ele chorou nos meus braços parecendo um jovem indefeso, nesse dia eu tive certeza que ele nunca seria capaz de me machucar.

Nunca será tarde para Amar ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora