macumba - o terreiro da morte

CAPITULO I - DEFENESTRADA POR ALGUEM

MACUMBA – O TERREIRO DA MORTE

ASSASSINATO – MACUMBARIA- SEXO - TRÁFICO DE DROGAS

ROMANCE POLICIAL

DelegadoEuripedes III

Autor de AR 15 – A nova lei

MACUMBA – O TERREIRO DA MORTE

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Romance policial

DelegadoEuripedes III

MACUMBA – O TERREIRO DA MORTE

─Alô, de onde fala?

─ É da Delegacia de Homicídios. Deseja alguma coisa?

─ Sim, sou amiga da Maricota. Combinamos de ir juntas ao Hospital Santa Maria para uma consulta. Até agora a casa dela está fechada. Não tem movimento de ninguém. Alguma coisa está errada.

─E daí. O que nos temos com isto? O que você acha que aconteceu? Suspeita de ter alguém morto lá dentro?

─ Ela, o marido e o filho bebem e brigam muito. Sempre tivemos receio pela segurança deles. Pensamos que possa ter acontecido o pior. Pelo adiantado da hora, era para algum deles estar acordado e fazendo movimento. Veja que já são onze horas da manhã.

─ Você já olhou se a porta da casa está destrancada? Por acaso eles não foram passear em algum lugar ou viajaram?

─ Não. A consulta dela, marcada para hoje é muito importante. E a fila para marcar outra data está daqui a três meses. Maricota não poderia deixar de ir. A polícia precisa vir aqui e olhar.

─ Já chamou o 190 da PM?

─ Já.

─ E aí?

─ Estiveram aqui examinando a parte externa da casa e não encontraram nada anormal. Foram embora. O portão está trancado. Disseram que carece fazer investigação sobre os acontecimentos e isto é com a Polícia Civil.

─ Está bem. Qual é o endereço? Vou mandar uma viatura aí. Passe o endereço e um ponto de referência.

─ Rua Marabá, número 2.340, no Bairro São Francisco, perto da Mercearia Novo Mundo. Este é o endereço da casa onde a Maricota mora.

─ Qual é o seu nome e endereço?

─ Para que você quer saber meu nome e endereço? Quem deve ser visitada pela polícia é a casa da Maricota.

─ De repente pode ter acontecido alguma coisa mais séria. Vamos precisar saber como se passou. Se lá na casa tiver mesmo algum cadáver, talvez haja uma investigação policial e vai precisar de testemunhas.

─ Loni. Meu nome é Loni... Eu não sei de nada. Não vi nada. Não precisa anotar meu endereço. Estarei no portão da casa, esperando vocês, moro em frente à casa da Maricota. Tenho mais interesse em saber do acontecido que vocês.

Joca estava no rodízio de plantão daquela terça-feira. Anotou o endereço, foi falar com o colega Reinaldo e o motorista Valtinho. Logo em seguida, falou com o delegado Marcus Travejane perguntando se ia junto na ocorrência. O chefe disse sim. Deu algumas ordens à escrivã Elcione para ultimar uns trabalhos e instruiu sobre uma testemunha intimada para as 11h20min. Rascunhou umas palavras chaves do que devia ser questionado em um papel em branco.