Capítulo 2: Território Inimigo

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Despertei assustada e desesperada saltando da cama e estranhei a sensibilidade dos lençóis e colchão, rapidamente inspecionei o lugar que encontrava-me. Escuridão pouco importava, poderia ver bem no escuro, aliás, sombras eram minha segunda casa.

Rapidamente relaxei a respiração e notei que estava num quarto estanho, que definitivamente não era meu. Os lençóis de seda e tudo mais nesse quarto era negro e branco. Minimalista. Memórias da batalha voltaram e rapidamente inspecionei meu corpo, sem nenhuma ferida!

Apesar do sangue seco grudado no meu corpo, estava bem, na medida do possível e isso era melhor que estar ferida e incapacitada. Mais relaxada, suspirei, dando-me um segundo de alívio, pois estava VIVA! Contundo, logo lembrei onde encontrava-me, na boca do lobo.

Território inimigo.

Anos e anos de batalha não me preparam para isso, nunca em minha vida e eternidade tinha sido abduzida. Observei com calma o local amplo e luxuosamente decorando, sai da cama com passos lentos, silenciosos, e corpo em guarda, andei a pesada cortina negra e senti o calor do sol. Merda!

Estava presa aqui. Nessas horas que não gostava de ser vampira. Sol, aliado dos lobisomens, era meu inimigo. Mesmo que conseguisse escapar, não teria outra escolha se não ficar, por isso nem tentei a porta, não valeria a pena um confronto fútil agora, melhor a fazer era guardar minhas forças. Amargamente procurei o interruptor de luz e iluminei o quarto. Um minuto de assombro... na luz era muito melhor.

O que mais chamou-me atenção foi a cor das paredes totalmente negra, sem nenhuma estampa para amenizar o efeito, só o enorme quadro de moldura branca num amplo retrato da lua vermelha aterrorizadora, com um homem segurando duas katanas — onde dava...

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O que mais chamou-me atenção foi a cor das paredes totalmente negra, sem nenhuma estampa para amenizar o efeito, só o enorme quadro de moldura branca num amplo retrato da lua vermelha aterrorizadora, com um homem segurando duas katanas — onde dava a transparecer que o pintor que pintou o quadro amava e odiava a lua... interessante — estava presente.

Contundo, não suavizava o ambiente sombrio

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Contundo, não suavizava o ambiente sombrio. E depois diziam que vampiros eram góticos. Ah!

Havia uma ampla cama dorsal de madeira negra com cortinas brancas formando um exuberante oásis com suas almofadas brancas em contraste ao negro dos lençóis, uma cómoda ao estilo vitoriano negra também, com pegas douradas e finalmente uma poltrona no mesmo estilo. O quarto era simples e prático. Espartano conhece aristocrático com vertente ao minimalismo.

A Maldição do Sol e Lua: Lua de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora