Capítulo 16: Pele Contra Pele

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- Gostando do show, Alfa? – Perguntei bem safada, com intenção de provoca-lo mesmo e ele encarrou-me incrédulo, com ar de "sério que estás a perguntar isso?!", sorri animada ante sua resposta.

- Bianca, até quando esse castigo continuará, eu estou perdendo o controlo, não...

- Shh... - depositei meu dedo em seus lábios pecaminosos, rosa pálido e calei-o com sedução, ele silenciou, totalmente hipnotizado por mim. Satisfeita declarei, - favorecidos são os pacientes...

- Bianca... - rosnou gostosamente.

Senti que estava levando a brincadeira ao extremo e tinha que dar algo ao lobisomem porque via no seu olhar que ele estava por um fio, sendo assim, parei de torturar o coitado. Mordi o lábio apaixonadamente, seu olhar seguiu meu movimento pecaminoso, seu olhar fez-me gemer baixinho e gostoso, e como resposta ele entreabriu os lábios, não aguentando com aquele perigoso cai na minha própria armadilha.

Beijei-lhe com tudo.

Senti seu rico sabor explodir no meu interior de forma superlativo, poderia ficar assim para sempre, beijando e saboreando aquele gosto decadente e selvagem, mas tinha que lembrar do meu plano, a razão principal de estar fazendo isso, sendo assim, retrai meus lábios, morrendo de vontade de voltar a sua quentura.

Quem me viu, quem me via...

Até agora não podia acreditar que era eu mesma essa mulher perigosa, sedutora, nefasta, cheia de desejo rebolando em cima de um Alfa, mas algo nesse lobisomem fazia perder as estribeiras, comportar-me como as desprezíveis vampiras escravas de prazer que eu tanto desdenhava, estava irracional, louca e perigosa e o pior de tudo estava amando.

Sai do seu colo no movimento sensual e fiquei de joelho no meio de suas pernas que abrias com agressividade, vi como isso interessou meu lobisomem. Lupinos, loucos por sexo selvagem. Minhas mãos viajaram lentamente por suas coxas poderosas e senti ele estremecer por todo percurso.

Cheguei ao meu destino e meu olhar cravou no dele vidrado, perigosamente insano de prazer e focado completamente em mim. Desafiante e assustador. Intenso como somente de um Alfa poderia ser. Cansada de brincar com fogo não perdi tempo, desfiz logo seu cinto e abri o zip para a terra prometida.

E minha mais recente obsessão saltou a vida sem nenhuma mais restrição. Ofeguei não habituada ainda com sua protuberância. Por Drácula, o que era com esses lacaios e seus membros super... mil e um adjectivos bem sacanas passaram por minha mente já impura de tantas coisas que compeliam a fazer com tudo aquilo.

As veias, o tamanho, a grossura, o pulsar...

Não poderia existir dois como aquele nesse mundo e noutro, e nem me fale do dono, seu pau era como uma deliciosa cereja no topo de um saboroso sorvete em dia de verão para humanos e para mim como o melhor e mais puros de sangue.

Querendo mais daquele pau gostoso para mim inclinei para sentir seu cheiro de macho, depravadamente passei o focinho por sua extensão, Bruno rugiu e a poltrona tremeu, nem liguei, neste momento estava interessada somente em satisfazer meus impulsos.

Senti sua textura veluda, seu cheiro decadente, agora queria saber seu sabor, agarrei pela base e outra mão foi ao seu saco, não cai de boca nele, não, eu queria saborear isso, queria aproveitar o máximo dessa experiência única, porque era uma oportunidade única também.

A Maldição do Sol e Lua: Lua de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora