Capítulo 15: Desejo Proibido

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Depois de ouvir tudo que Thea disse não sabia exactamente como me sentir, mais ainda por tudo que Bruno disse...

Estava perdidamente confusa, não sabia mais que atitude tomar, nem o que pensar. Porquê as coisas não podiam voltar a ser preto e branco como antes. Não. Não me podia dar o luxo de bancar a indecisa agora, Bruno estava por uma corda, aposto que estava super confuso e atordoado com tudo que estava acontecendo que nem eu.

Pelo menos disso tudo, serviu para saber que não estava sozinha nessa maré. Daqui a pouco ele ia entrar por aquela porta, e dependendo do que tivesse decidido, poderia esperar um destino cruel ou poderia tomar as rédeas da situação agora.

Parei, canalizei a Bianca que eu conhecia, e tinha orgulho, e decide fazer o que era necessário para sobreviver. Resoluta, tirei a roupa que faltava, atirei ao fundo do quarto, não ligando para seu lugar de aterrissagem, agitei meu cabelo, e de pé fiquei a espera de Bruno entrar pela porta e tentar resistir-me assim.

A porta abriu-se e meu coração quase saltou da boca de tao nervosa, mas sua expressão de total choque: a boca aberta, e corpo petrificado, tranquilizaram meus nervos. Lembrei de que não era a única aqui confusa com meus sentimentos, e que minha vida, plano dependiam de minhas atitudes, tomei a frente.

Fui a ele, parei em sua frente, um Bruno ainda petrificado olhava-me, curvei a cabeça e finalmente o gelo derreteu dos seus lábios, - B-Bianca? – Não, o Alfa macho, todo-poderoso, Bruno, gaguejou?

Não respondi para não dar corda a conversa. Ataquei com tudo. Forcei meus lábios nos seus e minhas mãos foram parar no seu pescoço. Bruno saiu do seu assombro e recuperou o fôlego rápido, devolvendo o beijo com a mesma ferocidade, suas mãos foram a minha bunda, apalmou-as e alavancou meu corpo, sabendo sua intenção, entrelacei minhas pernas em sua cintura, ancorada nele, dirigiu-se a cama.

Quando chegou lá, sentou-se na cama comigo em seu colo, nos beijando gostosamente, mas minha mente trabalhava a mil por hora, como eu faria o que pretendia? Tinha dois jeitos disso andar: ou Bruno viraria meu escravo ou nunca mais me quereria em sua cama.

Escolhas, escolhas, e escolhas...

Quem não arrisca, não petisca.

Decidida, pus meu plano em acção.

Separei meus lábios dele deliberadamente lento, deixando ele saborear meu gosto perdido, ouvi seu grunhindo de protesto e sorri sensualmente encarrando seus olhos. Nosso olhar fixou e quase perdi a coragem de fazer o que tinha que fazer, mas baixei ante ao olhar do poderoso Alfa, sabendo que isso o conquistaria e respirei fundo.

- Bianca, - ele sussurrou, segurando meu queixo para voltar a encarrá-lo, - algo errado?

- Não. – Engoli saliva. Quer dizer, eu... - mordi o lábio e seu olhar ascendeu, quase ofeguei pela intensidade.

- Fala, não me esconda nada. Olha, eu não sou um monstro, se não quiseres continuares mais, eu vou entender, depois do que aconteceu, acho insensibilidade da minha parte sequer te por nesta situação, desculpa por mais cedo, não te quero pressionar a fazer algo que não queiras, é que... perco o controlo quando estamos juntos e sozinhos, juro que é mais forte que eu. - Ele dizia uma coisa, mas seu corpo dizia outra, o aperto em minha cintura que abrasava minha pele mantendo-me presa a ele desmentia suas palavras, palavras quias me deram mais monições contra o Alfa.

Ele me queria. Não havia dúvida disso.

- Não, não é isso Bruno, eu quero isso. Mas... - plano em acção. - O que aconteceu hoje... acho que não vou conseguir fazer isso assim. – O que não era 100% mentira. Estava traumatizada ainda, hein, porque a justificativa. Eu tinha direito de fazer isso!

A Maldição do Sol e Lua: Lua de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora