Capítulo 3: Sabor da Paixão

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Encontrei toalhas e tudo que precisava no bem equipado e moderno banheiro. Sai sentindo-me mais bem-disposta a enfrentar o lacaio impertinente e encontrei-o sentando na poltrona do quarto, com um copo whiskey na mão e notei que na cama estava roupas frescas. Umas calças jeans, blusa colorida, saltos altos e o mais aterrorizador: uma provocante roupa interior que uma mulher só usava para seu amante.

 Umas calças jeans, blusa colorida, saltos altos e o mais aterrorizador: uma provocante roupa interior que uma mulher só usava para seu amante

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Mas o que chateou-me mesmo foi a obscena roupa que não tinha nada a ver comigo. Eu era uma guerreira, não uma princesa!

Caminhei a cama com ultraje e peguei ofensiva blusa, - o que é isso?

Ele levantou uma sobrancelha ao alto, - roupa para usares. – Bebericou seu whiskey suavemente e isso irritou-me mais ainda.

- Eu não uso isso!

Bruno levantou e fechou o rosto colossal, de algum jeito ficando mais atraente. – Não me importo com o que goste ou não de usar. Está na hora de saberes que és exclusivamente minha prisioneira. E posso fazer o que quiser consigo. Convenhamos que estou até a te tratar muito bem para uma prisioneira. Então pare de reclamar, vista isso, e aproveite para descansar, porque essa noite não terás como fazer isso.

Isso calou-me.

Engasguei em meus insultos, mas não me dei por vencida. – Você tem razão, eu sou sua prisioneira sim, mas então pergunto-me se é assim que tratam todos prisioneiros no seu clã, ou eu sou um caso especial?

Sabia que estava brincando com fogo, mas era mais forte que eu!

- Estou cansado Bianca e aposto que também estás, então, aconselhe-te a dormir. Nem pense em fugir porque este prédio está infestado de sentinelas, acabariam contigo em um segundo. Além de que mesmo que por sorte do destino conseguisses escapar das garras dos meus homens, para onde irias, o sol ainda brilha lá fora. – E o desgraçado sorriu. – Nua ou vestida, não me importo. Já disse que não és mulher para mim.

De tudo que ele falou foi isso que mais ofendeu-me. Engraçado que a um, dois dias atrás, pouco importava-me a opinião dos homens ao meu respeito, mas... tinha que tirar esse, seja lá que sentimento era esse que estava invadindo o corpo, expurgar o delito, e nós os vampiros tínhamos uma e única forma de matar um desejo. Cometendo o ato.

Deitei a toalha no chão num gesto exagerado ficando completamente nua em frente dele. Não sou mulher para ele sim? E aquele desejo que senti mais cedo? Vamos tirar a prova dos nove?

- Gosta do que vê? – Provoquei, sentindo-me mais atrevida que nunca.

- Gosta do que vê? – Provoquei, sentindo-me mais atrevida que nunca

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A Maldição do Sol e Lua: Lua de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora