They don't know about us// H.s.

33

-Bem vindos. Este ano decidimos mudar um pouco o nosso percurso e mostrar-vos este lugar que tem uma lenda magnifica.- Todos nos olhamos confusos mas depois voz de Paul fez-se ouvir.

-À muitos anos atrás existia uma família rica que vivia nesta zona numa casa grande. Para eles trabalhavam uma mulher e o seu marido que sempre lhes foram fieis, eram considerados família de facto. Eles sempre viveram em pura harmonia, até que os dois bebes nasceram, um menino e uma menina. Os anos de criança de ambos foram vividos juntos e felizes na casa grande, cheios de brincadeiras, tudo corria bem. Mas eles começaram a crescer, ficar mais próximos, sentiam algo mais do que uma pura amizade entre eles sentiam amor. Ao aperceberem-se disto os pais da rapariga rapidamente a afastaram, mandaram o rapaz viver escondido na floresta, para eles eram um ultraje que uma menina rica casasse com um rapaz de campo que não vem de nobres famílias. Mas eles não queriam saber. Continuaram todos os dias a encontrar-se neste preciso sitio, e neste preciso sitio o Amor levou-os a Morte.

Todos ficaram em silencio. "Amor levou-os a Morte" esta frase repetia-se na minha cabeça vezes e vezes sem conta. O amor que leva à morte é preciso ser mesmo muito forte. Tão forte. É o tipo de amor mais raro. Um amor tão mas tão forte que ao perder a pessoa é como se nos perdêssemos a nós mesmos. Não consigo imaginar-me numa situação assim.

-Tu um dia ainda me às de explicar em que pensas tanto.- O Louis enrolou o seu braço nos meus ombros.- Cada vez que te apanho sozinha num canto pareces perdida.- E talvez eu esteja Louis. Talvez eu esteja perdida nos meus próprios pensamentos.

Perdida nos pensamentos em que o amor é algo quase impossível de alcançar.

Crianças. Descreve perfeitamente tudo aquilo que eu via. O Louis e o Harry corriam um atrás do outro apenas para se atirarem para a água, o que de certa forma, apesar de ridículo, chegava a ser engraçado. Começava a ficar uma brisa fresca ali o que me levou a mim, à Dani e à Ashley a nos enrolar-mos numas toalhas. Sentadas um pouco afastadas da água falávamos.

-Então Diana conta-nos. Tu e o Harry...- ambas olharam de uma forma estranha e assustadora.

-Eu e o Harry? Não há nada para contar. Não gostamos um do outro. Simples, básico.- Eu dizia as frases tão rápido que chegava a parecer que estava com pressa.

- Bem sabes o que dizem: Quanto mas me bates mais gosto de ti.-Ashley comentou com o mesmo sorriso e riu-se com a Dani. Eu admiti que tinha uma certa piada quando soltei uma pequena risada.- Então mas não negas, como assim?

- Diana já sentis-te alguma coisa pelo Harry?- a Dani juntou-se mais a mim.

- Não senti nada de especial. Foi apenas uma pequena crush à algum tempo atrás. E com "algum tempo atrás" eu quero dizer anos mesmo.- Eu comentei e elas analisaram a minha expressão à procura de um sinal que lhes disse-se "ela está a mentir". Mas acabaram por desistir.

Os dias no acampamento tinham acabado. Todos voltamos para o campo de férias. Faltavam 4 dias para a Dani e a Ashley se irem embora e o Liam planeava passar uma noite ao Luar com Dani para que pudessem estar juntos. Lamechas deve ser o nome do meio do meu irmão. A Ash decidiu que ia voltar para casa até porque tinha coisas para resolver lá, desde que descobri-mos à 2 dias que era irlandesa ficou muito próxima do Niall que agora anda muito feliz por ter alguém com quem dançar riverdance (para quem não sabe riverdance é aquele sapateado irlandês que o Niall faz de vez em quando). O Louis anda feliz, ao que parece a minha calma e a do Harry acalmam-no diz que gosta de ver as pessoas que mais gosta a darem-se bem. O Zayn é apenas o Zayn, como sempre e continua a partir corações por onde passa. Depois temos o Justin... Não tenho uma conversa com ele desde que descemos ao pequeno lago da Historia. Ele parece ignorar-me e as únicas palavras que me dirige são "sim" e "não".

-Justin posso falar contigo?- Eu perguntei.
-Sim.- ele disse. Ele responde direta e secamente como se falar comigo fosse uma coisa aborrecida. Vem até mim e ambos nos afasta-mos um pouco do grupo.- Sim?
-Queria saber o que se passa contigo, parece que me estas a ignorar... estas?
- Sentes alguma coisa pelo Harry?
- O que? Não porque?
- Porque é o que dás a entender.- eu olhei para ele com uma expressão interrogativa.- Qualquer pessoa que vos vê, fora e dentro do nosso grupo, acha que voces tem possivelmente alguma coisa.
- Justin não entendo o porque de "a minha relação com o Harry" estar a interferir na minha relaçao contigo. Mas posso dizer-te que entre mim e o Harry não existe nada.

Ele sorrio, chegou perto de mim abraçou-me e passou a mão pelas minhas costas.

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Eu posso explicar. É assim, eu estive à porta de desistir desta fic. Porque? Não tenho ideias não sei o que escrever. Cada vez que escrevia uma coisa e depois lia acabava por o apagar porque sentia que aquilo estava uma autentica merda. Mas não desisti. E vou continuar a escrever até ao final.

Obrigada pelo suporte.

Bea.