Capítulo 11

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  - Eu vou embora Rafael! Pronto, acabou! - digo, o Rafael acha mesmo que estou indo pra uma "ilhazinha" por que eu quero? Se sim, ele está completamente errado.
  - Ah é? Então, se você for embora agora, nunca mais venha me procurar! - meu coração para.
  - Mas... Rafael... - digo.
  - Mas nada, vai ou não? -ele realmente vai me fazer falar isso? Eu não vou contar nada sobre o Luan, é melhor assim.
  - Então..  TCHAU! - digo, pego minhas malas e saio, encontro o Felipe na minha frente e digo.
  - Felipe, entrega a ele pra mim no dia do seu aniversário, eu realmente estou sendo obrigada a ir. - digo.
  - Eu entrego sim, tchau! Toma cuidado Henry- diz.
  - Vou tomar sim, estou indo, tchau!
  - Henry, você realmente vai ir? - Rafael chega perto de mim.
  - Vou... eu não queria... -ele me dá um beijo.
  - Você pode ficar, já que não quer ir.
  - Você não entende, eu preciso. - digo.
  - Adeus, não me procure mais, apenas isso. - ele diz frio.
  - Tchau Henry, até mais! - Felipe diz.
  Apenas dou um sorriso forçado, e saio, eu queria voltar aos braços do Rafael caso conseguisse voltar, mas não dá, espero que um dia, você entenda, Rafael.
Vou ao lugar em que um dos capangas do Luan ia me pegar, é, descobri que ele é chefe de uma quadrilha, marginal.
- Entra logo, garota, - chega um cara me pegando pelos braços e me "jogando"
dentro do carro, sem educação. Coloco o cinto, foi ele que me salvou da primeira vez, e, do jeito que o cara está indo, é muito fácil acontecer outro acidente.
  - Ei, dá pra ir mais devagar? - pergunto.
  - Não, fica quieta.
  - Qual o seu nome?
  - Jorge, agora cala a boca. - diz
  - Nossa, que ignorante.
  Ele apenas murmura e continua a pisar fundo no acelerador, eu acabo dormindo...
  - Acorda! - Jorge, eu acho, diz.
  - Estou saindo, calma, o que foi? Isso não parece uma ilha. - digo, vejo que tinha um helicóptero a uns metros de mim.
  - A gente vai pro Havaí, quer dizer, uma ilha perto do Havaí, agora vamos. - ele vai levando a mala e eu sigo ele até um ponto, mas chegando mais perto, eu tento fugir, mas ele é mais rápido, e me pega pelo braço, me levando a força.
  - Assim você me machuca! - digo
  - E daí? Se você continuar rebelde desse jeito, vai levar marcas muito mais fortes, quem sabe cicatrizes.
  - Assim você me dá medo -digo ao Jorge.
  - Era a idéia, mas não pense que é só pra dar medo, é a verdade- nunca vi cara tão frio, o coração dele foi congelado.
  O que eu sabia fazer dentro daquele helicóptero era dormir, estava demorando, e o Jorge nunca tirava os olhos de mim, deve achar que eu ia fugir, como? Pulando do helicóptero, eu não sou tão doida...
- Chegamos.
- Finalmente! - digo.
Eu estava em frente de uma mansão, piscina e tudo, eu ficaria feliz, se eu estivesse aqui com o Rafael, não com o Luan.
- Entre- Luan diz e tenta me dar um beijo, eu viro a cara.
Tinha uma garota naquela mansão, minha idade, mais ou menos, ela tinha os cabelos negros, olhos negros, mas branca, o olhar dela era vazio, ela parecia ser bem triste.
  - Olá  - ela diz- prazer em conhecê-la, me chamo Beatrice.
  - Prazer em conhecer você também, me chamo Henriquetta, mas pode me chamar de Henry.
  - Ah, você pode me chamar de Bice, Trice, Bea, Bite, eu sou noiva do Jorge, você é a do Luan não é?  De onde veio? Eu vim da França.
  - Bea, eu acho que sim, noiva contra a minha vontade, eu vim do Brasil.
  - Que legal! Sempre quis conhecer o Brasil, não o Havaí, eu fui sequestrada, e você? -diz.
  - Quase isso, vamos morar aqui?
  - Acho que sim, Henry.
  - Vamos subir, colocar suas coisas no quarto.
  - Você está aqui a quanto tempo? -pergunto.
  - A um mês,  aqui é o seu quarto e o do Luan, aqui é um saco, principalmente se você for se casar com um dos chefes da quadrilha mais perigosa do Havaí.
  - O Jorge e o Luan são os chefes?
  - Acho que sim Henry. - ela diz.
  - Você parece ser tão sem sentimentos, um livro fechado. - digo.
  - Eu sei, você parece um livro aberto, dá pra perceber que você abandonou alguém que você gosta muito, ameaçaram você? - como sempre, as pessoas conseguem ver o que se passa em minha vida só pelo meu rosto.
  - O meu namoerado- digo- eles iam matar meu namorado, se eu não viesse.
  Eu gostei bastante dela, ela parece ser bem legal.
  Mas se fosse por mim, eu não ia conhecê-la, e, prometo a mim mesma, eu vou voltar pro Brasil, e reconquistar o Rafael, nem que isso dure a minha vida inteira!

Sem comentários, sério, puta merda, espero que gostem, um beijo, um queijo e...  TCHAU!

P.S: E não se esqueçam da estrelinha, e se puder, comentar sobre o que estão achando, amo críticas contrustivas, ajuda.

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