- Fale, doutor. - digo, ainda olho o rosto pálido da garota que eu amava.
- Você ainda quer continuar com essa história toda? Ela está cada vez mais piorando, continua em coma. Pode a qualquer hora ter um ataque cardíaco, eu não acho que ela vai ter salvação. - o doutor murmura.
- Não seja pessimista - digo visivelmente irritado - eu estou pagando esse hospital pra cuidar da minha garota não pra falar pra eu matar ela.
- Não foi isso que eu quis dizer.- Não importa! - digo irritado. - deixe eu ficar sozinho com ela.
- Tudo bem. - o doutor sai.
O dr fecha a porta e eu vou até Henriquetta, ela está tão pálida, parece uma garota albina, ela parece estar morta, deitada em uma cama de hospital.
- Se você soubesse o quanto eu te amo Henry... - respiro fundo e continuo- eu poderia te confessar meu amor por você quando você estivesse me ouvindo, mas eu não tive coragem, mas eu posso te falar o porque de não conseguir te confessar meu amor por você - suspiro.- mesmo que você não esteja ouvindo, porque você está quase morrendo, eu espero que estou mentindo, mas... enfim. Eu não sei o que houve comigo, mas toda vez que você me olha, me passa toda a sua inocência, ingenuidade, timidez e amor, a sua beleza exterior nunca vai superar a sua beleza interior, que poucos conhecem, e quem conhece essa beleza interior sua, bem, fica encantado. Henriquetta, eu não sei o que você faz, mas o seu olhar me intimida, sua voz suave me encanta, suas palavras me acalmam, seu amor me faz sentir a pessoa com mais sorte nesse mundo, eu te amo é uma palavra tão forte... e quando você pronuncia essa palavra, parece que falar ela é tão fácil, você é uma garota frágil, e dá um prazer em tentar te proteger, como se eu fosse o teu anjo, e você necessitasse da minha ajuda, é incrível e pertubardor de como as pessoas aproveitam de sua bondade, mas eu só queria dizer que te amo, e que por tudo que é de mais bonito desse mundo, não supera a sua beleza, tanto exterior, quanto interior, minha pequena Barbie... - eu deixo uma lágrima cair, e acaricio o seu rosto
- Realmente, a Henriquetta merece o seu amor. - dou um pulo quando vejo a Maethe lá dentro.
- M-maethe? Você tá aqui a quanto tempo? - digo.- Desde que você fez essa sua declaração.
- Você podia falar que está aqui.
- E também podia não falar. - Maethe diz.- Olha só como Henry está pálida. - digo.
- Ela parece estar morta, é tão triste ver minha melhor amiga estar respirando por aparelhos...
- Não chora Maty, eu sei que é difícil, mas não podemos fazer nada.- Eu sei que não... tomara que a Annie esteja apodrecendo na cadeia, garota ridícula!
- Eu não acredito que um dia namoreu com ela.
A Maethe chega perto de mim e escora a cabeça no meu ombro, e começa a chorar, molhando minha camisa, mas eu nem ligo, eu sei que é difícil pra ela, é difícil pra mim também, está difícil pra todo mundo...
- Eu posso ficar sozinha com ela, Rafael?
- Claro, estou indo, eu tenho que ir pra faculdade ver uns negócios lá, pra amanhã mesmo eu começar a estudar.
- Hm.. então tchau.
Quando eu já estava saindo daquele bendito hospital, vem aquela secretária de novo.
- Gatinho- O que foi, garota? - eu realmente já estava irritada com ela.
- Quanta arrogância, amor.
- Não se atreva a me chamar de amor, agora tchau. - eu não estava aguentando essa garota.
- Nossa, tudo bem, então, tchau. - ela parecia envergonhada, talvez nunca tenha levado um fora.
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Num acredito que eu já esteja acabando esta fic, minha primeira história! ♥
Eu fico pensando, será que muitas pessoas irão lê-las?♥
Será que os leitores gostaram desse capítulo pequeno? Porém cheio de romance e tristeza?♥
São muitas perguntas desnecessárias ou é apenas algumas perguntas de uma leitora não muito experiente?♥
Acho que não importa, espero que estejam gostando, um beijo, um queijo, e... TCHAU!♥
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Meu Primo [ CellBits]
Roman d'amourEm um mundo onde tudo parecer ter barreiras, sempre vai haver conhecidências entre duas pessoas. A simples perda de contato pode significar muita coisa, e tudo que você vê, mas não liga, também. O amor já está traçado, mesmo que você não perceba, e...