Capítulo 26

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- Fale, doutor. - digo, ainda olho o rosto pálido da garota que eu amava.

- Você ainda quer continuar com essa história toda? Ela está cada vez mais piorando, continua em coma. Pode a qualquer hora ter um ataque cardíaco, eu não acho que ela vai ter salvação. - o doutor murmura.


- Não seja pessimista - digo visivelmente irritado - eu estou pagando esse hospital pra cuidar da minha garota não pra falar pra eu matar ela.


- Não foi isso que eu quis dizer.

- Não importa! - digo irritado. - deixe eu ficar sozinho com ela.

- Tudo bem. - o doutor sai.

O dr fecha a porta e eu vou até Henriquetta, ela está tão pálida, parece uma garota albina, ela parece estar morta, deitada em uma cama de hospital.

- Se você soubesse o quanto eu te amo Henry... - respiro fundo e continuo- eu poderia te confessar meu amor por você quando você estivesse me ouvindo, mas eu não tive coragem, mas eu posso te falar o porque de não conseguir te confessar meu amor por você - suspiro.- mesmo que você não esteja ouvindo, porque você está quase morrendo, eu espero que estou mentindo, mas... enfim. Eu não sei o que houve comigo, mas toda vez que você me olha, me passa toda a sua inocência, ingenuidade, timidez e amor, a sua beleza exterior nunca vai superar a sua beleza interior, que poucos conhecem, e quem conhece essa beleza interior sua, bem, fica encantado. Henriquetta, eu não sei o que você faz, mas o seu olhar me intimida, sua voz suave me encanta, suas palavras me acalmam, seu amor me faz sentir a pessoa com mais sorte nesse mundo, eu te amo é uma palavra tão forte... e quando você pronuncia essa palavra, parece que falar ela é tão fácil, você é uma garota frágil, e dá um prazer em tentar te proteger, como se eu fosse o teu anjo, e você necessitasse da minha ajuda, é incrível e pertubardor de como as pessoas aproveitam de sua bondade, mas eu só queria dizer que te amo, e que por tudo que é de mais bonito desse mundo, não supera a sua beleza, tanto exterior, quanto interior, minha pequena Barbie... - eu deixo uma lágrima cair, e acaricio o seu rosto

- Realmente, a Henriquetta merece o seu amor. - dou um pulo quando vejo a Maethe lá dentro.


- M-maethe? Você tá aqui a quanto tempo? - digo.

- Desde que você fez essa sua declaração.

- Você podia falar que está aqui.


- E também podia não falar. - Maethe diz.

- Olha só como Henry está pálida. - digo.

- Ela parece estar morta, é tão triste ver minha melhor amiga estar respirando por aparelhos...


- Não chora Maty, eu sei que é difícil, mas não podemos fazer nada.

- Eu sei que não... tomara que a Annie esteja apodrecendo na cadeia, garota ridícula!

- Eu não acredito que um dia namoreu com ela.

A Maethe chega perto de mim e escora a cabeça no meu ombro, e começa a chorar, molhando minha camisa, mas eu nem ligo, eu sei que é difícil pra ela, é difícil pra mim também, está difícil pra todo mundo...

- Eu posso ficar sozinha com ela, Rafael?


- Claro, estou indo, eu tenho que ir pra faculdade ver uns negócios lá, pra amanhã mesmo eu começar a estudar.


- Hm.. então tchau.


Quando eu já estava saindo daquele bendito hospital, vem aquela secretária de novo.


- Gatinho

- O que foi, garota? - eu realmente já estava irritada com ela.

- Quanta arrogância, amor.

- Não se atreva a me chamar de amor, agora tchau. - eu não estava aguentando essa garota.

- Nossa, tudo bem, então, tchau. - ela parecia envergonhada, talvez nunca tenha levado um fora.

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Num acredito que eu já esteja acabando esta fic, minha primeira história! ♥

Eu fico pensando, será que muitas pessoas irão lê-las?♥

Será que os leitores gostaram desse capítulo pequeno? Porém cheio de romance e tristeza?♥

São muitas perguntas desnecessárias ou é apenas algumas perguntas de uma leitora não muito experiente?♥

Acho que não importa, espero que estejam gostando, um beijo, um queijo, e... TCHAU!♥

Meu Primo [ CellBits]Onde histórias criam vida. Descubra agora