Capítulo 22

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" O Rafael iria morar em um lugar mais perto de mim, eu estava muito feliz "

- Você só pode estar brincando, Rafael!
- Não estou não, daqui a uns 3 meses, eu vou morar lá em São Paulo, e melhor ainda... - ele diz.
- Melhor ainda o quê? -digo, eu estava feliz da vida.
- Eu vou fazer faculdade de computação e essas coisas. - pulo em cima do Rafael, o abraçando.
- QUE BOM! EU NÃO ACREDIT.. - o Rafael me interrompe.
- Para de gritar garota, é de madrugada! - oops.
- Me desculpa, mas eu estou muito feliz, mas você não vai deixar seu canal, não é? - pergunto
- Eu não sei, talvez eu deixe sim.
- Hum... tomara que você não precise deixar. - digo.
- Tomara mesmo, eu não ia querer abandonar o canal.
- Só o canal? - pergunto.
- Acho que eu também não ia querer abandonar você. - ele começa a me beijar, um beijo calmo, que de repente começa a se tornar selvagem, coloco minhas pernas em sua cintura, sem deixar de beijá-lo, ele me encosta na parede e eu tiro sua camisa, ele vai até o quarto, me joga na cama e tira o meu vestido, eu já tinha perdido minha sanidade, e giro, ficando agora em cima dele, tiro sua calça, ele já estava tirando o meu sutiã e jogando ele em algum lugar daquele quarto, ele começa a dar chupões em meus seios, deixando marcas, ele começa a beijar minha barriga, desçendo cada vez mais, ele estava me levando as alturas, quando ele tira minha calcinha, eu coro, por extinto, eu não sei.
- Ainda continua tão tímida..
Dou língua pra ele, infantil? Muito, e daí?
De repente ele se levanta, vai na gaveta e pega um preservativo.
(...)


- Você é o homem que eu mais amo na minha vida - digo, enquanto Rafael faz carinho nos meus cabelos.
- E você é a garota que eu mais amo, e mais amei na minha vida.
- Por que não mulher?
- Pois você só tem 19 anos - diz ele, chato, eu só sou um ano mais nova que ele.
Resolvo não falar nada, apenas caio no sono.

Aquela... garotinha de novo, cabelos brancos, olhos todos pretos, pálida, só que não aparentava ter só 10 anos, já parecia ter 12, aquela garotinha que dizia ser minha consciência.
- Olá Henry, lembra de mim?
- C-consciência?- pergunto.
- Pode me chamar de Consy, Henry.
- Okay, Consy, já faz um tempo bem grande que não falo com você.
- Concordo, já estou com 12 anos, e eu só tinha 10 naquela época. - acertei, ele realmente tem 12 anos. - e aí, tá gostando do seu destino?
- Olha, se meus pais estivessem aqui, seria bem melhor, mas, o Rafael está comigo.- digo.
- Me diga, sorte ou azar? - essa pergunta me pegou, eu não soube responder. - Sorte ou azar, Henry? - eu estou com um nó na garganta.- Responda!
- Eu não sei.. - isso que saiu da minha boca.
- Como assim não ? Não é tão difícil. - claro que é, você não está vivendo isso! - Eu estou vivendo sim, lembra que eu sou sua consciência? - você leu meus pensamentos? - li sim.
- Okay, você venceu. - digo.
- Nós não estamos jogando, me responda, sorte ou azar?
- E..eu não s..sei! Tá bom? - eu já estava ficando nervosa.
- Como não sabe? Você sabe o que o destino fez com você!
- Mas e...
- Mas nada Henriquetta! Eu só te fiz uma pergunta, primeiro, o destino causa um acidente e você sobrevive por pura sorte, só que seus pais morrem, e daí, você encontra o amor da sua vida, sorte ou azar, Henry? - A minha "consciência" diz.
- Esse jogo do destino... - digo.
- Exatamente, o jogo do destino, será que você vai vencer?

Acordo assustada, vejo que o Rafael está dormindo, que nem um anjo, não dá pra resistir a um Deus Grego desses, dou um selinho nele, que bom que ele não acordou.

Coloco a blusa do Rafael, que achei jogada pelo quarto, e vou pro banheiro, faço minhas higienes, coloco um short e uma blusa regata do The Last Of Us, e volto pro quarto, o Rafael não estava mais lá, resolvo ir pra cozinha, ele estava tomando café e comendo umas bolachas, ele não tinha me visto, chego de mansinho atrás dele, e PA! Dou um susto nele.

Ele cai da cadeira com o susto, eu caio na gargalhada, ele realmente tomou um susto daqueles.

- Puta que pariu Henriquetta!- eu não consegui responder, eu estava rindo muito, coloco minhas mãos na barriga, eu não estava aguentando de tanto rir, como minha risada era super fina, realmente, ela era super fina, ela era muito irritante, depois de um logo minuto, eu paro de rir, o Rafael estava olhando com cara de cu pra mim, afe, não sabe nem brincar.
- Parou? - ele diz.
- Acho que sim né, bom dia amor. - digo.
- Já são 11:30, acredita?- o quê? Eu ia voltar pra São Paulo às 1h da tarde!
- Nossa senhora! Eu tenho que estar no aeroporto daqui 1 hora e meia!
- Não é tão pouco tempo, toma seu café, vai tomar um banho e eu te levo lá. -ele diz.
- Talvez eu esteja exagerando, mas é melhor eu me apressar.

Depois que termino de tomar meu café, vou tomar um banho, coloco uma calça, uma blusa qualquer e meu All Star, amarro meu cabelo, pois ele estava um cocô, e o Rafael me leva ao Aeroporto, faço o check-in e vou pra São Paulo.

Meu Primo [ CellBits]Onde histórias criam vida. Descubra agora