Capítulo 25

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Eu não sei o porque da Annie fazer isso comigo, eu não estou reconhecendo ela, isso tudo por inveja? Qual o problema dela? Eu não sei...

- Jorge, venha cá - ouço ela dizer e.. pera aí, Jorge? O ex-noivo da Bea? Ele fugiu da cadeia? Meu Deus!
- J-jorge? C-como assim? -digo.
- Eu mesmo, amorzinho, olha, seria bem mais legal te estrupar quando você era mais bonita, hehe.
- Você vai me o quê? - eu não estava acreditando no que isso ia acontecer, eu iria perder a minha dignidade? Não, não, não pode ser.
- Eu vou te estrupar não é Ann...
- JORGE, VAMOS FUGIR! RÁPIDO, A POLÍCIA ESTÁ AQUI! - ouço a Annie dizer, ufa, pelo menos isso, eu não pude deixar de escapar um sorrisinho na minha boca.
- Não vamos te deixar salva Henry, cadê o álcool Annie? - ai não, por que eu fui comemorar antes da hora, e o pior, eu estava amarrada.
- Vai dar tempo? - Annie, sua filha de uma puta, eu vou te matar numa outra vida.
Em alguns segundos eu vejo eles colocando fogo na casa, e fugindo, e ainda por cima, eles tinham que trancar a porta?

RAFAEL P.O.V

-A Porta está trancada! Vamos ter que arrombar ela! - digo, mais impaciente do que eu não sei, eu percebi que aquela casa estava prestes a pegar fogo, e a Henry, bem, ela estava ali dentro, ainda bem que essa casinha era só uns 30 minutos da polícia, mas... agora a Henriquetta estava prestes a morrer!
- Okay, eu vou tentar arrombar ela, vamos chamar o corpo de bombeiro, está tendo um incêndio ali dentro. - ouço um policial dizer, olho pra Maethe, ela está abraçando o Alan, chorando.
De repente, escuto o policial batendo na porta.
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Na quarta vez ele consegue abrir, a casa já está toda em chamas, deixo uma lágrima cair, e sem pensar duas vezes, eu entro naquela casa, pegando fogo, eu encontro a Henry, ela está amarrada e desacordada.
- Vamos lá Henry, você vai sobreviver! - eu dizia isso mais pra mim do que pra aquela garota desacordada que eu estava acabando de desamarrar.
Pego ela no colo e corro pra porta, agradeço a Deus por ela ser leve.
- Você é doido Rafael? Vocês podiam ter morrido! - ouço a Maethe me dando um sermão.
- Eu ia me culpar a minha vida inteira se eu não tivesse feito isso. - olho pra Henry. - olha o que a Annie fez com ela, é de partir o coração..
- Sim, olha o que a Annie fez com o cabelo dela... - Maethe fala - ... e olha só, o corpo dela, todo queimado, será que a Henry morreu?
- Eu espero que não, Maethe, eu espero que não.- digo deixando uma lágrima minha cair nela - Eu só não acredito que a Annie fez isso...
- Por inveja - Maethe completa.

{1 mês depois}


Henriquetta, eu vim pra São Paulo em um mês antes, e agora, faz um mês que a Henriquetta continua de coma, eu não sei o que faço, eu não estou dormindo direito, parece que toda hora eu estou os dias inteiros naquele hospital, o Alan e o Felipe falaram que eu estou ficando depressivo, perdi o contato com a Bea, a Maethe está todo dia em seu quarto, e só sai pra vir ao hospital, a Maethe, bem, ela está em depressão.
7 horas da manhã e lá vou eu, pra porcaria do hospital, ver a Henry quase morta, o que me faz partir o coração. É difícil, ver o amor da sua vida em um hospital, internada, quase morrendo, e a situação dela só está piorando, é, só está piorando.
You're light, you're ninght, you're color of my blood...
Vou cantando enquanto estou indo pro hospital, tomara que ela esteja melhorando, eu não quero perder as esperanças, não agora.
Vou até uma secretária puta, é, puta, pois ela fica dando em cima de mim, e olha, nem vou ter falar o que ela veste, parece que a garota tá vestindo um pano só, ela tinha que se valorizar mais.
- Bom dia, eu queria visitar a paciente Henriquetta Oliveira Lange, por favor.
- Bom dia, gatinho, bem, seu nome por favor.
- Rafael Lange.
- Hum... eu gosto do nome Rafael, bem, a garota está no quarto 219, no terceiro andar.
- Obrigado.
A mulher fala mais alguma coisa mas eu nem presto muita atenção e vou pro terceiro andar, hum... quarto 215
216
217
218...
Ah! O quarto 219, bem, eu entro no quarto, e não era bem a visão que eu queria... a Henriquetta lá, totalmente imóvel, respirando por aparelhos.
- Vejo que você está aqui, bem eu queria conversar com você, Rafael. - o Dr. Getúlio fala
- Está bem. - digo.
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Sorry pelo capítulo pequeno, mas ele tem bastante conteúdo, eu acho.
E... gente, sei lá, eu estou desanimando, eu não vou parar de escrever a história mas... eu estou bem desanimada, pois eu estou sentindo falta de vocês!
Então, espero que gostem, um beijo, um queijo, e... TCHAU!

Meu Primo [ CellBits]Onde histórias criam vida. Descubra agora