Mais uma Lewistown na família

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Meu dia chegou, estava mais que ansiosa, e estava feliz por incrível que pareça, meu casamento seria durante o fim da tarde, eu dispensará todos os caprichos. Eu estava na cama ainda, tinha acabado de acordar, mamãe havia me chamado. Dormimos novamente na casa dos Lewistown porque acharam que ia ser melhor, me levantei e vesti um robe, calcei meus chinelos e fui para a sala de jantar, onde todos estavam sentados tomando café.
- Olha quem acordou. - Disse Greta.
- Bom dia, querida. - Mamãe me cumprimentou.
- Bom dia. - Cumprimentei todos e quando estava indo para o meu lugar parei atrás da cadeira de Dylan e beijei sua cabeça. - Bom dia, Dylan. - E segui até meu lugar.
- Como está? - Papai perguntou.
- Bem, um pouco nervosa. - Me servi de café.
- Vai dar tudo certo. - Disse Dylan.
- Sei que vai, você estará lá, não estará?
- Sempre ao seu lado.
- Obrigada.
- Escutem vocês não deveriam não se ver antes do casamento? - Perguntou Johnathan.
- Não, só não posso vê-lá vestida de noiva. - Respondeu Dylan.
- Mamãe será que você é papai podem dormir aqui hoje?
- Por que? - Que coisa constrangedora.
- Eu quero ir para casa com Dylan em vez de ficarmos aqui.
- Tio o senhor permite que os pais de Freya durmam aqui?
- Claro, não vejo problema.
- Obrigado.
- Tudo bem, querida então.
- Obrigada.
- E Freya irá embora? - Perguntou Johnathan sem saber que Dylan já sabia de tudo.
- Sim, mas não agora acho injusto arranca-lá da sua família. E eu estarei aqui para ser seu único amor.
- Que bom que ela posso contar com você, mas saiba que se precisar ir eu tomarei conta dela.
- Dispenso sua bondade.
- Mesmo assim eu cuidaria dela com grande prazer.
- Primo, não se preocupe ela terá sua família. Você deve se preocupar somente com sua esposa.
- Greta não se importaria, não é?
- Não, claro que não. Fico feliz que Johnathan se importe com a minha irmã.
- Mas eu me importaria. - Vi que o clima ficava tenso, nossos pais ao redor da mesa olhavam de um para outro.
- Não tem o porquê. - Me levantei.
- Dylan vamos ali rapidinho?
- Querida, estou conversando com Johnathan.
- É importante.
- Tudo bem.
- Com licença. - Segui para o corredor e ele veio atrás.
- Tudo bem?
- Não, o que está fazendo lá?
- Só mostrando como ele lhe perdeu.
- Não quero que faça isso, está me machucando.
- Desculpe querida, mas...
- Não tem mas, eu vou me casar com você e não quero que estrague nosso dia.
- Você tem razão, você me escolheu em vez dele. - Na verdade não foi uma escolha, mas minha única opção. Segurei em suas mãos.
- Sim, e vamos ser felizes, eu irei esquece-lo.
- Vamos rezar por isso. - Ele colou sua testa a minha e fechamos os olhos.
- Senhor, hoje é um dia especial pois irei me casar, peço para que me faça esquecer Johnathan e amar Dylan.
- Me ajude senhor a fazer esta mulher a noiva mais feliz do mundo, que ela nunca se arrependa de sua escolha, e apreenda me amar.
- Que esse dia seja repleto de alegrias e sem interrupções.
- Que possamos ter um casamento digno.
- E sermos capazes de nos respeitar ao longo dos anos que pretendemos viver.
- Termos uma vida longa, próspera, fértil, e com saúde.
- Amém.
- Amém. - Abri meus olhos e ele já me fitava.
- Estou ansioso para vê-lá de noiva e dizer sim.
- Eu estarei lá.
- E eu te esperarei com o coração na mão. - Voltamos para a sala, onde nossos pais já haviam saído.
- Onde foram?
- Clark foi resolver assuntos e pediu a opinião de nosso pai. - Clark? Eram íntimos?
- E mamãe?
- Saiu com Ashley para resolver alguns detalhes.
- Hum. - Peguei alguns morangos e comecei a comer.
- E eu preciso ir ajudar para que tudo saia perfeito. - Ela se levantou e partiu, deixando nós três ali sem saber o que fazer.
- Então...
- Como está seu casamento? - Dylan perguntou.
- Bem obrigado, minha esposa é uma ótima companhia.
- Então deve ser de família.
- O que?
- Serem de boa companhia por que Freya é uma mulher hipnotizante como você disse. - Ele estava querendo mostrar para ele que havia me perdido.
- Tenho certeza que sim.
- Fico impressionado de você não ter se apaixonado por ela, já que se conhecem um pouco.
- Dylan. - O repreendo e sou ignorada.
- Creio que eu estava destinado a Greta.
- Sorte a minha já que eu ficarei com ela.
- Sim, se Freya for metade do que Greta é, você será um homem satisfeito.
- Creio que Freya seja o dobro.
- Não, sei bem. Você já viu Greta na cama? - O encarei assim que suas palavras saíram.
- Não, e por favor olhe o palavreado.
- O que? Não temos que nos acanhar.
- Freya está aqui.
- Ela é uma mulher liberal, não se importará. Você sabe que eu e Greta transamos assim que nos casamos, e Deus que mulher.
- Johnathan. - Dylan pediu novamente e eu só olhava suas palavras, ao contrário do que pensava eu me importava muito de ouvir.
- Ela é insaciável, seu apetite sexual é enorme. Dormimos aquela noite depois de fazermos sexo três vezes. - Eu não precisava ouvir aquilo.
- Pare!
- Se visse o corpo dela, aquelas roupas escondem tudo, sua cintura, seus seios grandes. - Me levantei e corri dali a tempo de ouvir Johnathan perguntar:
- Eu disse algo errado?
Dylan começou a conversa com o intuito de machucar Johnathan, mas o tiro saiu pela culatra e eu fui atingida.
***
Fiquei em meu quarto e Dylan bateu a porta e eu disse que precisava ficar sozinha, ele assustado perguntou se isso havia mudado algo e eu respondi que não. Deitei na cama, e olhei para o vestido sobre o divã, era muito bonito, Dylan que pagou, era o clássico branco, tinha alguns detalhes na frente que subiam até o peito e margeavam os ombros em um tecido fino, transparente, havia três flores dando detalhes na mangas e no decote.
- Freya. - Mamãe.
- Sim?
- Está na hora de se arrumar.
- Tudo bem, volte em meia hora, vou tomar banho. - Me levantei e segui para o banheiro onde havia um encanamento luxuoso, liguei a água e relaxei sob ela, deixei que a água levasse toda a decepção pelo ralo, peguei uma bucha e esfreguei totalmente quase esfolando a pele. Meus cabelos os lavei com alguns vidros que tinha ali, assim que terminei coloquei um robe de seda, e voltei para o quarto e me deitei na cama.
Mamãe voltou.
- Freya.
- Entre. - Ela é mais um comboio de mulheres que eu não conhecia entrou. - O que é isso? - Mamãe já estava vestida, Greta e a senhora Lewistown também.
- Elas iram te ajudar.
- Não preciso de ajuda.
- Claro que sim. - Me puxaram da cama e me jogaram em uma cadeira, tentei me levantar para sentar melhor, mas me seguraram.
- Você ficará linda. - Uma mulher que reconheço de estar no salão no dia do casamento de Greta mexia em meu cabelo, ela o jogava de um lado pro outro, puxava, quase uma hora depois ela terminou e me virou no espelho, gostei do resultado era um coque baixo, mas elegante, depois outra veio e me maquiou, ninguém perguntou minha opinião simplesmente faziam, ela me passou um batom roxo e destacou meus olhos, quando fiquei pronta me olhei no espelho e quase não me reconheci, não lembro de estar tão bonita assim em algum momento, pedi para que elas saíssem e deixassem uma empregada para me ajudar com o vestido. Andei até ele e o peguei, vesti primeiro a parte de baixo que era bufante, depois retirei o robe e fiquei de costas para ela. Passei os braços por ele e pedi para que ela amarra-se as fitas atrás. Ela apertou forte, quando fiquei pronta andei até o espelho e sorri.
- Se me permite dizer a senhorita está linda. - Disse a copeira.
- Obrigada.
- Até mais que sua irmã. - Olhei para ela e senti compaixão, quanto tempo trabalhava ali? Quantas vezes viu Johnathan apanhar? E me senti agradecida por alguém me achar mais bonita que Greta, finalmente alguém havia reconhecido.
- Obrigada, mas não fale isso perto dos outros.
- Sim, senhorita. Vai precisar de mais ajuda?
- Não, obrigada.
- Com licença. - Ela fez uma reverência se curvando e se retirou, voltei a atenção para o espelho e me encarei, peguei os brincos na cômoda e os coloquei. Bateram a porta.
- Entre. - Pelo espelho vi Johnathan entrar e trancar a porta.
- Oi. - Ele estava com um terno e deu alguns passos para dentro.
- O que quer? - Ele sorriu.
- Vim ver como estava.
- Agora que já viu pode ir.
- Você está linda, parece um anjo.
- Obrigada. - Passei perfume.
- Freya me desculpe pelo o que eu falei.
- Aquilo não tem perdão, você quis me humilhar. - Me virei para ele segurando a barra do vestido e o observei.
- Eu sinto muito, realmente.
- Johnathan vá seguir com sua vida e me deixe.
- Não posso, nunca vou poder.
- Eu não me importo, eu seguirei com a minha.
- Eu sou sua vida. - Sorri sínica.
- Pobre de você achar uma coisa dessas. - Andei pelo quarto com aquele vestido volumoso.
- Como pode dizer estas palavras sem nem mesmo mostrar estar sentindo algo? - Como pode dizer isso? Estou destruída.
- Fácil, já não sinto.
- Freya, minha querida. Eu continuo a te...
- Não termine de dizer, deixe-me adivinhar, ainda me ama?
- Com todas as forças.
- Então me diz como foi dormir com minha irmã? Toca-lá? Beija-la? E sentir prazer com isso?
- Imaginei você, cada toque imaginei sua pele macia, os beijos o gosto dos teus lábios.
- Você é nojento.
- Não venha me julgar, eu te dei opções.
- Para de ser insano!
- Você não pode se casar com Dylan.
- Tanto posso que vou.
- Você não vai conseguir me esquecer, pois nosso amor é tão grande que não acabaria de uma hora pra outra.
- Johnathan você tem uma imaginação boa?
- Sim, porque?
- Quero que imagine, eu em minha casa com Dylan. Consegue?
- Sim.
- Agora imagine eu o levando para o meu quarto e o despindo. Depois me entregando a ele, uma coisa que nunca permiti você fazer, quero que pense que nunca deixei você me ver nua e ele verá, me tocará onde você nunca me tocou.
- Porque faz isso comigo?
- Não estou fazendo nada.
- Freya. - Greta estava na porta.
- Já vou.
- Não demore. - Esperei um pouco antes de continuar.
- Como pode estar aqui no quarto de uma mulher implorando por amor no dia do casamento dela, enquanto sua esposa está la fora?
- Escute, eu posso continuar casado, você se casar, mas nos encontramos, sermos amantes. - Andei até ele e coloquei a mão em seu rosto.
- Johnathan querido, o que pensa que sou? - E lhe dei um tapa. - Acha que sou uma mulher da vida? Que serei infiel a minha irmã e Dylan?
- Freya, não foi isso que eu quis dizer.
- O que foi? Achou que viria aqui com seu charme e eu desistiria de tudo?
- Era um bom plano na minha cabeça.
- Você não está raciocinando direito, vá embora se entregar a Greta.
- Por favor, eu te amo, amo tanto que não cabe em mim.
- Pena que seu amor não vai me fazer feliz.
- Se me desse uma chance.
- Não, de mim não terá mais nada.
- Como você consegue dormir?
- Johnathan você me subestima, você só foi um passatempo para minha vida tediante, tudo foi fingido. - Eu teria que machuca-lo.
- Não, não tinha como fingir.
- Claro que sim, tanto que lhe enganei esse tempo todo, eu só queria alguém que me bajula-se, que me amasse, porque acha que nunca quis me casar com você?
- Não, pare de dizer essas coisas. Está me matando.
- Você foi uma peça no meu jogo, e eu cansei quero jogar novos jogos.
- Freya, você é um mostro.
- Isso Johnathan, sou um monstro. Acha que consegue amar alguém assim?
- Sabe o que você me lembra?
- O que?
- Uma cebola, estranho essa comparação, mas cabe perfeitamente, várias camadas de proteção, conforme retiramos você faz as pessoas te odiarem até chorar, só que com você quando chegamos ao centro o resultado é encantador que poucos tem o privilégio.
- Seus privilégios acabam aqui.
- Eu vou lhe deixar sozinha. - Ele ia saindo.
- Johnathan. - E evitou esperançoso na porta.
- Oi.
- Eu... nada.
- Pode dizer, pode me contar tudo o que quiser.
- Eu sempre serei sua amada?
- Eternamente, seu lugar nunca poderá ser usurpado.
- Obrigada por me amar assim.
- Não escolhi, aconteceu. Eu te amo. - Ele saiu e encostou a porta, me encarei novamente e a segurança que eu tinha se foi, me sentei na cama com cuidado para não estragar o vestido e segurei as lágrimas. Eu tremi quando a gente não consegue mais segurar o choro, e vi que Johnathan era passado.
- Freya, está na hora. - Disse a senhora Ashley na porta, olhei para ela.
- Tudo bem, já vou. - E ela entrou.
- Tudo bem?
- Sim.
- Johnathan esteve aqui, não esteve?
- Sim.
- Ohh, querida. - Ela me abraçou e me senti confortável.
- Podemos ir?
- Claro, seu pai está te esperando. - Ela me guiou até a porta de entrada e me deixou com meu pai pedindo para que esperássemos cinco minutos ate todos todos se organizarem.
- Você está maravilhosa. - Ele estava elegante com uma roupa cinza.
- Obrigada.
- Cadê seu véu?
- Dispensei.
- Espero que esteja feliz e entenda o que fizemos.
- Entendo perfeitamente.
- Você não me parece uma noiva tão feliz quanto eu esperava.
- É tudo novo para mim, não esperava que eu tivesse que me casar assim nessas condições.
- Eu sinto muito minha menina, queria que você tivesse se caso por amor.
- Tudo bem, pai. O importante é que com os dotes poderemos manter a fazenda.
- Não me importa um pedaço de terra, o importante é a felicidade de minha garotinha, esta na sua hora de casar, Greta já se casou tarde.
- Sei disso, obrigada por tudo que fez por mim.
- Não fiz nada mais que minha obrigação.
- Podemos ir.
- Claro. - Ele me deu o braço e andamos pela grama até a igreja, eu estava nervosa papai me segurava e encarava a frente, ao pé da escada estava minha dama de honra esperando, subimos os degraus e a música tocou, todos se levantaram, encarei a menina andando com medo de olhar para os lados.
- Tudo bem, querida. - Papai apertou meu braço e eu levantei os olhos, Dylan estava lá na frente em pé como disse, ele sorria, procurei por minha mãe e ela e ela estava em pé na frente. Johnathan estava abraçado a senhora Ashley, Greta sorria de orelha a orelha, andamos até chegar a Dylan e meu pai me entregou a ele e me deu um beijo antes de se sentar. Nos ajoelhamos na frente do sacerdote, e Dylan segurou minha mão, fiquei com vontade de chorar.
- Noivos caríssimos, viestes à casa da Igreja para que o vosso propósito de contrair Matrimônio seja firmado com o sagrado selo de Deus, perante o ministro da Igreja e na presença da comunidade cristã. Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal.
Ele, que já vos consagrou pelo santo Batismo, vai agora dotar-vos e fortalecer-vos com a graça especial de um novo Sacramento para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade e as demais obrigações do Matrimônio. Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições.
Dylan Sebastian Lewistown e Freya Banker, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?
- Sim. - Disse ele olhando em meus olhos.
- Sim. - Meu coração se encheu de alegria e medo, ele realmente estava se esforçando.
- Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?
- Sim.
- Sim.
- Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
- Sim.
- Não. - Ouvi alguns "Ooo".
- Uma vez qu... O que disse? - O sacerdote parou e me encarou.
- Meus filhos serão criados como eu achar melhor.
- Filha, devemos seguir todas as leis perante a Deus.
- Mas meus filhos não seguir...
- Freya, por favor. - Ele segurou meu rosto.
- Dylan, tem que me entender.
- Eu entendo querida, só concorde. - E sussurrou em meu ouvido. - Ninguém melhor que a gente decidirá como devemos cria-los. - E se afastou, sorri para ele olhei para o sacerdote.
- Podemos continuar?
- Sim, me desculpe.
- Irei recomeçar. Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
- Sim.
- Sim.
- Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja. - Unimos nossas mãos e a dele estava um pouco suada e eu tremia.
- Eu Dylan Sebastian Lewistown, recebo-te por minha esposa a ti Freya Banker, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
- Eu Freya Banker, recebo-te por meu esposo a ti Dylan Sebastian Lewistown, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
- Tenho algo para falar antes de receber o consentimento.
- Dylan o que está fazendo?
- Definitivamente vocês não sabem como funciona um casamento. - Disse o sacerdote e eu dei risada.
- Freya, todos as palavras ditas anteriormente serão seguidas a risca, quero que saiba mesmo que não nos conhecemos a um tempo considerável eu já a amo, amo verdadeiramente do fundo do meu coração. Não importa o que aconteceu antes de nos conhecermos por que nosso futuro construiremos a partir de agora, nossa história só está começando e esse é só o primeiro capítulo de muitos que pretendo escrever ao seu lado até chegarmos ao feliz para sempre. Não importa se serão momentos bons ou ruins, mas se forem ao seu lado, cada segundo valerá a pena. Sempre ao seu lado.
- Sempre ao seu lado, querido. - Me joguei nos seus braços chorando e o beijei, depois me soltei e olhamos o sacerdote novamente.
- Confirme o Senhor, benignamente,
o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, e Se digne enriquecer-vos com a sua bênção. Não separe o homem o que Deus uniu. O sacerdote convida os presentes ao louvor de Deus Bendigamos ao Senhor.
- Graças a Deus. - Disseram e eu o beijei novamente, ouvi palmas enquanto eu estava em seus braços, nossos convidados eram um número significativamente menor do que o casamento de Greta. Depois de me soltar aconteceu o mesmo que o de Greta, os convidados foram para a rua e as testemunhas ficaram.
- Minha menininha. - Papai me abraçou quase chorando.
- Papai, esta me apertando. - Ele me soltou e Greta veio.
- Desculpe, querida.
- Tudo bem.
- Irmãzinha. - Ela me abraçou forte depois foi assinar o papel e Johnathan veio.
- Freya, você está linda. - Ele me abraçou e fiquei sem jeito.
- Obrigada.
- Johnathan, primo. - Johnathan me soltou e Dylan passou sua mão em minha cintura.
- Olá Dylan, como o sacerdote disse vocês não sabem seguir um casamento. - Ele falou rindo.
- Mas foi maravilhoso.
- Sim, o que vale é ver a irmã de minha noiva feliz, Freya se tornará uma irmã para mim.
- Que bom saber que ela é como uma irmã.
- Tem algo a dizer?
- Freya, Dylan, venham assinar. - Disse a senhora Ashley enquanto saiam para para a rua.
- Com licença. - Saímos de perto de Johnathan e fomos para a mesa onde havia um papel repousado com duas linhas tracejadas. Dylan pegou a caneta e assinou seu nome e passou para mim, eu exitei encarando as assinaturas depois olhei para Dylan que sorriu para mim e escrevi: Freya Banker Lewistown. Soltei a caneta e andamos de mãos dadas até a escada e fomos recebidos com arroz, isso Dylan achou importante deixarmos por causa da fertilidade, eu dispensei o véu.
Andamos até o local onde ocorreria a festa, tínhamos bebidas, vinhos, uma grande mesa com carnes, legumes, sopas e um bolo. Todos estavam se divertindo muito.
- Freya, esta tudo tão maravilhoso.
- Obrigada, Meredith. - Era uma colega.
- Não sabia que estava noiva.
- Foi tudo rápido de mais.
- Bem obrigada por me convidar.
- Eu que agradeço por ter vindo. - E saiu.
- Como está minha esposa? - Dylan se aproximou me segurando pela cintura.
- Muito bem, marido.
- E o que quer fazer senhora Lewistown?
- Só aproveitar o momento. - Me encostei nele e dançamos agarrados por um tempo até que os seus tios vieram nos interromper.
- Senhor, senhora Lewistown. - Cumprimentei eles.
- Pode nos chamar pelo nome, agora você é da família.
- Mais uma Lewistown. - Disse Clarkston.
- Vejo que esta feliz, querido. - Disse ela acariciando o rosto de Dylan.
- Realmente, hoje é um grande dia.
- Obrigada por ter feito tudo isso por nós. - Agradeci a eles.
- Disponha querida, nessa família faremos o possível para ver todos felizes. - Inclusive chicotear os filhos?
- Mesmo assim, obrigada por tudo.
- Não a de que. - Eles saíram. Comemos dançamos, falamos com os outros convidados, dançamos mais, quando a lua já estava no céu estrelado as pessoas começaram a se retirar.
- Obrigada pela presença. - Dizíamos tchau a um amigo de Dylan, que agora era meu também.
- Está tudo lindo, você se tornou uma linda mulher. - Thomas e Hailey
- Obrigada. - Disseram e seguiram seu caminho.
- Acho que deviam se recolher. - Disse mamãe a nossa frente.
- Está cedo ainda.
- Não, os convidados já foram e irá ficar escuro para você irem.
- Tudo bem.
- Eu te amo, Freya.
- Eu também, mamãe. - A abracei e ela chorou.
- Vamos querida?
- Vamos. - Dylan pegou em minha mão e voltamos para frente da casa, onde ele me colocou dentro de uma charrete e foi a frente guiando. Fiquei ali nervosa pensando no que viria depois. Vi a casa pela janela e as luzes se apagarem conforme nos afastávamos, meu casamento fora rápido de mais, ele queria que não passasse em branco, mas para mim não importava. Depois de um tempo a charrete parou e meu coração acelerou, Dylan veio a porta e abriu, me ajudando a descer. Empurrei a porta de minha casa e Dylan me segurou no colo dando um passo para dentro depois me soltou, fechei a porta atrás de nós. Ele retirou seu terno, seu sapato, as meias e deitou-se no sofá.
- O que está fazendo?
- Indo dormir.
- Não, deveríamos dormir juntos agora.
- Eu não quero força-lá a nada, posso esperar o tempo que necessário.
- Eu quero também.
- É sério, posso esperar.
- Não quero esperar. - Peguei em sua mão e o levei para o meu quarto, retirei os brincos e coloquei na cômoda.
- Pode me ajudar com o vestido?
- Claro. - Me virei de costas e ele puxou as fitas lentamente, cada puxada afrouxava mais. - Você ficou linda de noiva. - Comentou ele e quando terminou eu segurava o vestido com as mãos exitante, então deixei cair no chão. Retirei minha calcinha e me virei de frente para ele nua.
- Pode me tocar. - Falei, ele parecia apreensivo. Primeiro ele chegou mais perto e beijou-me no pescoço vagarosamente, depois a boca, retirei sua camisa expondo seu corpo em boa forma. Alisei seu peito definido, e me afastei voltando a cômoda onde tirava os diademas, pelo espelho vi Dylan retirar sua calça ficando nu, ele andou até mim e retirou a última presilha do meu cabelo fazendo eles se soltarem. Me virei de frente para ele, ele me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, nos beijamos ardentemente, segurei seus cabelos cacheados e enrosquei meus dedos neles, ele andou comigo ali pendurada a ele pelo quarto e me jogou contra uma parede, me segurou pelas minhas coxas, depois andou para trás caindo sobre a cama. Beijei seu pescoço, seu peito, sua boca, ele apertava meu corpo inteiro, essa era a minha primeira vez e não estava assustada. Mas eu não o amava como Johnathan.

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