Mi Tormenta Favorita - Anahi e Alfonso. #Ponny

Capítulo 15- Contracielo

OLÁ AMORES, ESTIVE AUSENTE, MAS ESTAVA VIAJANDO. SEI QUE SEMPRE DEIXO VOCÊS NA MÃO COM A DEMORA, MAS PROMETO QUE NÃO ACONTECERÁ MAIS! BEIJOS.



Após alguns dias internadas, Anahi e Valentina receberam alta. A alegria da mãe era imensa ao saber que sua pequena já poderia ir para casa, que estava bem e protegida de tudo. Marcela viera junto aos seguranças busca-la, e tal atitude não a surpreendera, sabia que Manuel estava em suas tarefas como governador e que nada havia mudado, ela continua abandonada, porém não mais sozinha. Tinha Valentina. Seus olhos marejaram observando aquele pequeno ser tão confortável em seus braços, dormindo, alheia a sua vida. Com os dedos tocou-lhe a face da menina com um carinho inexplicável, amando-a em cada toque, cada gesto infantil, que lhe dava todas as forças para seguir.

MARCELA: Senhora, como está? – questionou.

ANAHÍ: Não poderia estar melhor – respondeu, contudo sem direcionar seu olhar a secretária, presa ao encanto de observar a menina dormindo tranquila.

MARCELA: Ela é simplesmente encantadora. Um anjinho. – concluiu.

ANAHÍ: É sim. Estou completamente hipnotizada. É um amor inexplicável. – respondeu.

Ao chegar à mansão, Anahí caminhou com lentidão em busca de seu quarto para colocar Valentina no berço que havia sido preparado antes dela nascer, mas assustou-se quando ao entrar em seus aposentos o berço já não estava no lugar que deixou.

ANAHÍ: Marcela, onde está o berço? – questionou impaciente.

MARCELA: Acalme-se. O senhor Velasco em sua ausência providenciou um quarto para sua filha. Acompanhe-me. – conduziu-a ao corredor e abriu a porta próxima a seu quarto.

Quando a porta se abriu Anahí ficou extasiada com tamanha beleza. O quarto simplesmente era encantador. As paredes em tons de lilás e rosa se encaixavam perfeitamente com a mobília branca, um berço lindo, em estilo clássico, com um véu que caia sob o chão como um pequeno santuário. Nas paredes havia desenhos infantis e um letreiro enorme com o nome Valentina. Por todo o quarto havia ursos de pelúcia de todos os tamanhos e cores. Na extremidade do quarto havia uma poltrona extremamente convidativa. No ar havia um cheirinho de lavanda suave que harmonizava, trazia paz e tranquilidade para um sono perfeito. O quarto era perfeito!

MARCELA: Manuel me pediu que providenciasse tudo isso. – falou confiante.

ANAHÍ: Muito obrigada. Você é caprichou. Ficou simplesmente lindo. – concluiu – Está vendo amor, o seu quarto está lindo – falou com a vozinha baixa e infantilizada para o pequeno embrulho em seus braços, levando-a para o berço.

MARCELA: Sei que posso estar sendo insolente e me intrometendo em algo que pode me custar o emprego e até a vida. Ele percebeu algo? – disparou.

ANAHÍ: Percebeu o que? – questionou, tentando disfarçar a aflição diante da reação direta de Marcela.

MARCELA: Depois de seu retorno, ele não questionou nada do que pode ter acontecido por todo aquele tempo que passou perdida com um homem tão interessante? – questionou, rindo de forma constrangida.

ANAHÍ: Do que está falando. Não aconteceu absolutamente nada- concluiu, aflita.

MARCELA: Seus olhos dizem o contrário. Não precisa esconder, está estampado em seu olhar, eu percebi tudo naquele dia no cais antes do acidente e a conexão entre vocês era impressionante, pra não dizer apaixonante. –riu.

ANAHÍ: Está imaginando coisas.

MARCELA: Posso nunca ter dito, mas pode contar comigo. Sei de tudo o que passa aqui e adoraria poder ajudar. Sinto a sua infelicidade neste ambiente, e venhamos e convenhamos que não temesse estar aqui, envolvido com essa sujeira, com um homem que lhe trata mal. – concluiu, porém percebendo o desconforto de Anahí – Ai meu Deus, me perdoe pela intromissão, sou muito inconveniente, mas a eletricidade que exalava de vocês dois naquela hora era sensual. Pela primeira vez nestes anos que trabalho aqui, nunca tinha visto você tão bonita, feminina e tudo por causa dele deus grego. - gargalhou, levando Anahí também a rir.