Capítulo 08 - Necesidad

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A noite chegou e junto a ela uma tempestade forte, mas eles estavam abrigados juntos na pequena fenda, protegidos da chuva, aquecidos pela fogueira que Alfonso havia feito para assarem um peixe. Após todo aquele momento vivido na cachoeira, ambos estavam calados, evitando ao máximo o contato visual, pois sabiam que não poderia suportar se olharem sem poder sequer se tocarem, as palavras ditas no momento de entrega estava presente no ar, como um sinal de os dois sabiam de todos os sentimentos que os envolviam, e por serem proibidos. Após a refeição silenciosa, Anahí deitou-se o mais próximo possível do fogo para se aquecer, sentindo o calor que exalava pelo ar, e mesmo estando de costas, sentia a forma com o qual Alfonso a olhava, era impossível não sentir, seu corpo enviava sinais de todas as sensações por estar ali sozinha com ele, porém deveria conter suas emoções e manter a racionalidade. Com a mente atribulada adormeceu, tentando manter-se aquecida naquele frio.

Passada algumas horas, a chuva permanecia mais calma, o fogo já havia acabado e a temperatura começou a cair rapidamente dentro daquele espaço. A pouca roupa que Anahi estava não permitia que ela se mantivesse aquecida, seu corpo começou a tremer de frio e seus gemidos constantes alertaram Alfonso que logo percebeu que ela não estava passando bem. Lentamente ele se aproximou de Anahí, tocando-lhe levemente em seu rosto, despertando-a de seu sono, seus lábios estavam trêmulos de frio, e seus olhos sonolentos lhe proporcionaram um sentimento de ternura nunca sentido, fazendo-o automaticamente deitar-se junto a ela, abraçando-a de forma protetora, transmitindo seu calor, acariciando seus cabelos, beijando sua testa com um carinho sincero e apaixonado. Anahí suspirou de satisfação por estar aquecendo-se, o calor emanado do peito de Alfonso lhe permitia esquecer todos os problemas. Tomada pela necessidade de viver tudo o que estava passando, remexeu-se para que ele percebesse que estava acordada, e logo ele ficou alerta, quando ela levantou a cabeça, seu rosto tão próximo ao dele, totalmente desinibida, olhando diretamente em seus olhos, iluminados por uma luz linda.
ANAHÍ: Que magia tem seus olhos, você não tem noção do quanto consegue mexer com meus sentimentos com apenas um olhar, prometa-me que nunca vai deixar direcionar seus olhos para mim, pois são eles que guiam minha vida infeliz.

ALFONSO: Você modificou minha vida desde o momento que te vi naquele cais, sabia que algo me faltava, que seria você pra completar tudo isso. Mas sei que não posso ter algo proibido, esse sentimento ficará em meu coração, apenas como um sonho inalcançável.

ANAHÍ: Não diga isso, estou aqui, ao seu lado, em seus braços me sinto segura, e jamais quero sair daqui. Não quero mais fugir de meus sentimentos, preciso de você em minha vida e ... – Antes de poder concluir suas palavras beijou-lhe, para que através de um beijo pudesse expressar todas as palavras que jamais conseguiria dizer, mas que estava ardendo em seu coração.

Alfonso correspondeu o beijo com a mesma necessidade de ter aquele momento intocável no tempo, mesmo que fosse o último. Era um beijo apaixonado, entregue, o abraço era acolhedor e apertado, com um movimento ambos se ajoelharam, abraçando-se de forma sensual, Alfonso interrompeu afastando o beijo tão possessivo que os deixou ofegantes, porém Anahí mergulhada em seu anseio e toma-lhe novamente seus lábios, dessa vez assumindo o comando, demonstrando que estava louca de desejo, e enquanto seu beijo o provocava, começou a retirar a camisa dele, de forma lenta, passando suas unhas de forma sensual por suas costas, explorando cada músculo de forma plena, afastando-se lentamente para que ele retirasse a camisa completamente, com um sorriso pelo conto dos lábios, suas mãos deslizavam por toda a extensão do corpo dele, admirando sua beleza, porém fora interrompida quando Alfonso segura suas mãos, beijando-as lentamente, acariciando cada dedo com seus lábios, úmido, e só aquele ato alertou Anahí, a deixando anestesiada, esperando o próximo movimento dele, que logo a deitou carinhosamente, aproximando-se devagar para não assusta-la, iniciando um caminho de beijos molhados, passando por seus olhos, seu nariz, bochechas, e ao chegar à orelha Anahí tremeu de antecipação que ele a mordiscou fazendo-a arrepiar imediatamente, e ele continuou o caminho chegando ao queixo, mordendo-o de forma erótica, com sua língua quente e úmida aproximando-se de sua pele, subindo até sua boca, mordiscando o lábio inferior, circulando com sua língua toda a extensão da boca dela, provocando-a, porém quando ela imaginava que ele iria tomar sua boca em um beijo, surpreendeu-se quando ele começou a descer, chegando a seu pescoço, beijando-o percorrendo toda a extensão do busto, com a ponta da língua, roçando sua barba, causando-lhe calafrios e expectativa por um contato mais íntimo. À medida que descia, Alfonso ia abrindo os botões do vestido que Anahí vestia, expondo seu lindo corpo, beijando cada parte, sentindo o cheiro que exalava de cada célula que vibrava por seu toque e quando depositou um beijo no vale entre os dois seios fez Anahí tremer de excitação, agarrando o cabelo dele de forma forte, deixando Alfonso louco de desejo e pronto para seguir o caminho, tomando um dos seios com a mão, acariciou-o de forma sensual enquanto beijava o outro, com pequenas sucções, deixando-os excitados, latejando de desejo. Com a ponta da língua foi realizando o percurso em direção ao umbigo e o pequeno trajeto arrepiou todos os poros de Anahí.

Mi Tormenta Favorita - Anahi e Alfonso. #PonnyOnde histórias criam vida. Descubra agora