SINOPSE!
Anahi tem uma vida que para todos é um sonho, um casamento prestigiado com um dos homens mais importantes do México, mas em seu interior algo lhe falta. Contudo o destino cuidará e a sua vida pacífica converte-se em uma tormenta de amor, qu...
Na penumbra da madrugada, Anahí se mantinha acordada observando Alfonso com amor, admiração, acariciando sua face adormecida, seu sono era profundo relevando uma expressão de tranquilidade que há muito tempo não percebia. Lentamente passava suas mãos pelos cabelos que agora estão longos, cacheados, uma barba crescendo em seu lindo rosto. Estava tão lindo. Lentamente beijou-lhe sua face, sorrindo de felicidade, acomodando-se em seu peito, tocando-lhe seu rosto, adormecendo.
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Alfonso acordou com os primeiros raios de sol, experimentando uma rara sensação de contentamento e um gosto amargo na boca. Sentia-se feliz, bem disposto, excitado.
Espreguiçou e só então percebeu uma pequena mão feminina que repousava sobre seu peito. A razão para seu estado de excitação ficou clara. Não era um sonho, e sim um corpo macio de mulher deitado a seu lado, aninhado e protegido. Íntimo.
Com cuidado para não despertar ela, Alfonso se levantou e olhou-a. Ela estava encolhida, dormindo profundamente. Só era possível ver a ponta rosada de um nariz e cachos castanhos espalhados. Lentamente aproximou-se, tocando uma mecha daquele cabelo sedoso. O movimento despertou-a que abriu seus lindos olhos azuis de forma sonolenta, sorrindo ao vê-lo tão perto, levantando a mão para tocar-lhe o rosto, porém Alfonso automaticamente afasta-se, levantando-se bruscamente, mantendo-se de costas para a cama em que estava uma Anahí confusa.
Destemida, Anahí levanta-se caminhando em direção a ele, prestando-se a sua frente. Ele olhava o horizonte sem fixar seu olhar a ela. Docemente Anahí se pôs próxima, tocando-se lentamente seus lábios, segurando seu peito.
Alfonso ficou paralisado, a princípio passivo, meio indiferente. Anahi abriu a boca e, timidamente, colocou sua língua dentro da boca dele, ansiosa por prová-lo e com a intenção de retribuir um pouco do prazer que ele lhe proporcionara. Alfonso permaneceu parado, resistindo, e Anahi continuou beijando-o com todo o desejo que brotava de dentro dela, como se uma nova pessoa estivesse emergindo, uma Anahí sensual e corajosa.
Mas ele continuou imóvel, permitindo que ela o beijasse, sem reagir. Anahi estava prestes a desistir quando, com um gemido, Alfonso a puxou para mais perto e retribuiu o beijo.
As pernas dela fraquejaram, ele a abraçou firme e a ergueu para que suas bocas pudessem se ajustar melhor. Anahi deslizou os dedos pelos cabelos dele e pararam no rosto ainda fresco pela água fria que o lavara.
Depois que o beijo terminou, Alfonso a soltou lentamente, até que seus pés tocassem o chão. O silêncio prevaleceu. Automaticamente Anahí o abraçou, buscando conforto em seus braços.
ANAHÍ: Estou muito feliz de estar aqui com você. Mas por favor, me ajude a sair daqui. Preciso voltar, minha filha necessita de mim. Tenho certeza que não me abandonará neste momento. Vamos embora, busco minha filha e fugimos. Por favor. – suplicou e Alfonso afastou-se lentamente, levantando com os dedos o queixo dela.
