Capítulo 13 - Ecos de Amor

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AMORES, SEI QUE ANDO EM DÍVIDA COM VOCÊS, MAS ESTOU TÃOO ATRIBULADA E TEMPO ANDA TÃO CORRIDO. ESTOU TENTANDO ESCREVER COM O MÁXIMO DE EMPENHO PARA VOCÊS. POR ISSO DEMORA. GRANDES EMOÇÕES NOS ESPERAM NESSE MOMENTO. ESPERO QUE GOSTEM! BEIJOS....

E NÃO ESQUEÇAM, AS MÚSICAS SERVEM DE PLANO MUSICAL,

As lágrimas insistiam em cair dos olhos de Anahí. Sua dor pela despedida forçada com Alfonso, pelo vislumbre de sua cruel vida a partir daquele momento, a perspectiva não era feliz, mas se fazia necessário seguir em frente, mesmo que isso lhe custa-se deixar seu coração para sempre naquela ilha mágica. Alfonso seria apenas uma linda e doce lembrança de uma vida que jamais poderia ter, e que todas as memórias seriam materializadas na colar que pegou de seu amado, contendo um medalhão de Nossa Senhora dos Navegantes, para poder ter sempre consigo um pedaço de Alfonso.

MARCELO: Senhora, precisamos sair agora Já tem um helicóptero nos aguardando para nos levar até Atenas e seguirmos viagem até o México. - entrou no quarto, batendo levemente na porta.

ANAHI: Já estou pronta. – falou, porém sem direcionar o seu olhar ao segurança, permanecendo observando pela sacada o mar e tocando com carinho o medalhão, como se cada toque fosse capaz de absorver um pedaço de seu dono.

Alfonso permanecia absorto com a carta depositada em suas mãos, em seus olhos se descortinaram a tristeza de Anahí naquele momento. O seu desespero foi tomado por uma certeza. Precisava busca-la imediatamente. Não iria desistir de Anahí.

Rapidamente correu ao seu carro, acelerando o máximo possível para chegar até o hotel em que Anahí estava hospedada, porém a viagem fora em vão. Anahi já havia saído em direção ao heliporto. Seria sua última oportunidade.

Com os olhos marejados, Anahí segurava fortemente aquele colar que seria seu refúgio de amor, observando tristemente tudo ao seu redor. A frieza do helicóptero convertia-se em um gelo em seu coração. Tudo em sua vida agora seria frio, distante. O som das hélices ensurdeceram sua mente que viajava em direção a pequena casa a beira mar onde estava em repouso seu coração e alma e que ali permaneceria.

Alfonso acelerava como se fosse o último suspiro de sua vida, e não poderia desistir até esgotar todas as chances. Ao chegar ao heliporto avistou ao longe que o helicóptero que estava Anahí já estava levando voo. Ele correu o máximo que seu corpo era capaz de suportar, contudo não fora o suficiente, aos pouco o helicóptero afastava-se, levando consigo seu amor, arrancando-lhe a alma. A exaustão física se misturou com a fraqueza da dor, aniquilando sua estrutura, derrubando-o de joelhos ao chão. Em seus olhos as lágrimas brotaram com a angústia da perda. Ao longe Anahí continuava chorando, seu rosto sendo lavado pelas lágrimas, seu coração lastimado. Mas a dor precisa ser sentida, pelo sacrifício de vida.

Chiapas, Mx.

O jatinho aterrissou na manhã do dia seguinte a saída da Grécia, o calor incomodando consideravelmente Anahí, que detinha uma aparência cansada, olhos inchados e um enjoo desconfortável que era explicado por todas as emoções vividas durante a viagem. Logo ao desembarcar do avião avistou dois carros pretos a sua espera, aquela visão parecia uma prisão ao qual estava sendo levada. Os seguranças a aguardavam e abriram espaço para que pudesse entrar no carro que Anahí imaginava estar Manuel, porém a pessoa que a esperava era José, o assistente de seu marido.

JOSÉ: Bem vinda Senhora. Fez boa viagem? – questionou – Manuel estava ocupado nos preparatórios para o discurso de seu regresso na campanha de hoje. Ele me pediu que a levasse para casa para que pudesse arrumar-se e que estivesse sociável para estar junto a ele, contudo ele pediu que não se produzisse exageradamente, para que pudesse demonstrar sua fragilidade ao povo. Estamos próximos à eleição e estamos confiantes na vitória.

Mi Tormenta Favorita - Anahi e Alfonso. #PonnyOnde histórias criam vida. Descubra agora