RUN 2 - Harry Styles horror fanfic- EM PAUSA

Guard

Acho que minhas leitoras me abandonaram...

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Harry e eu andamos em passos lentos para perto das portas entre abertas, tinha sangue e diversas marcas no chão. Como um rastro.

Meus olhos seguiram as marcas no chão e chegaram até os restos de um guarda. Seu corpo, da cintura pra baixo estava despedaçado, quase mastigado, como em um ataque de algum animal muito, muito grande. 

-Harry o que aconteceu com ele? - eu sussurrei, aquilo era nojento, era brutal.

-eu não sei. Mas isso não é bom.- ele respondeu enquanto puxava minha mão, andando em direção às portas, interrompido por meu grito.

Em um segundo o guarda dilacerado agarrou minha perna com a mão esfolada, me fazendo chutá-la e pular nas costas de Harry, o fazendo se virar para o guarda no chão, ainda vivo.

-eles... tomaram...- ele disse e se engasgou com o próprio sangue- mataram... todos. Rebelião... - foram as palavras que consegui entender entre os sons do guarda sufocando, morrendo.

Harry me olhou sério, e logo se abaixou ao lado do corpo do mesmo, mexendo em sua cintura, agarrando a lanterna cheia de sangue. Levantando em seguida e olhando para dentro do corredor com luzes piscando e falhando.

-Harry o que ele quis dizer com... rebelião?

-o que eu temia. - ele se virou de frente pra mim, com sombras de preocupação em seus olhos verdes, sombras que eu não via a muito tempo. - nós soltamos os da ala C. Eles soltaram o resto.

Meu coração congelou por um segundo ao ouvir aquilo e saber que Harry estava certo. Quando aquelas pessoas nos encontraram na floresta, o homem falou algo sobre...

" -É ele... - uma delas disse trêmula- o... assassino... aquele cara do hospital.

-o cara que fugiu antes da... rebelião."

Os internos tomaram Wickendale. Por culpa nossa, e agora, além de tomar cuidado com as sombras, teríamos que nos esconder de um bando de psicopatas. 

Como se fossemos muito diferentes. Meu subconsciente sussurrou em minha cabeça, me fazendo cerrar meu maxilar.

-vamos Harry. - eu disse, agarrando sua mão e o olhando. - é agora ou nunca, não temos escolha.

-tome cuidado lá dentro entendeu? - ele sussurrou, beijando minha testa, e eu suspirei, afirmando, e dando meus passos para dentro das portas, escutando o eco de nossos passos, o ar dentro do corredor era pesado. Tinha o característico cheiro de morte. Familiar de mais para mim.