Capitulo 11

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"Eu sei que os gestos são tudo
Que entre nós há quilômetros
Feito de silêncio e gritos
De olhares e beijos.
Eu sei que os gestos por vezes
Não espelham o que sentimos
Mas está foi a forma que encontrei
De te dizer que sinto tua falta
...e o meu corpo também...!"

Milton Ribeiro

Foram longas horas de vôo até a Toscana ,e do aeroporto eu iria pegar um carro até a provincia onde ficava a propriedade do meu tio, Em Lucca cuja a capital é Voltera ,mesmo cansada forcei meus olhos a ficarem abertos , fui vendo a paisagem mudando, muito diferente do Brasil, paisagens bucólicas, passavamos por enormes bosques de castanheiras , lindos carvalhos, oliveiras que eu me perdia em sua imensidão aquele Verde ,lindo ai sim que pude entender a cor Verde oliva , perfeita da vontade de emoldurar a paisagem de tão linda ,as colinas e ondulações ,se perdiam em meio aos parrerais.

O motorista até então estava calado , qua do soltei um .

- Linda essa paisagem

- Bella Ragazza brasileira ?

- Sou sim olha ele fala português .- Você fala português ?

- Falo sim ,trabalho muitos anos com táxi então aprendi um pouco de tudo.

Começamos a conversar ele percebeu meu encantamento ,falou sobre renascentismo as imensas igrejas , das comidas , do romantismo italiano só sei que cheguei ao vilarejo bem rápido ,so ai descobri que a tal propriedade ficava a ums quarenta minuto,meia hora no máximo do vilarejo onde estávamos ,deve ser no fim do mundo, já estou pensando que lá deve ser tudo na idade da pedra .Fiquei uma hora esperando que alguém conseguir um carro pra me levar a um lugar que eu nem sabia explica , mas como em cidade pequena no Brasil todo mundo conhece todo mundo , ja sei tudo sobre meu tio me sentei em frente um Burgo um comércio que adorei ,onde tinha muita mas muita ,muita comida mesmo queijos uma infinidade de vinhos ,azeites , salames tudo pendurado ,meus olhos rodavam lá dentro de vontade de comer tudo , fora os potes de doces em conservas.

Então uma doce senhora , típica fofoqueira falou que meu tio era muito reservado, não tinha esposa pois está havia morrido há muitos anos sua propriedade é enorme e afastada , os homens só entravam lá na época de plantação e colheita .

Meu carro chegou peguei meus trecos , e praticamente morri no carro pois estava morta não via a hora de chegar nessa bendita propriedade ,tomar um banho e descansar acordei com o senhor me chamando diga se de passagem me sacudindo Aff que homem grosso

- Ai me solta ! Já acordei . Só depois que falei lembrei que foi o taxista que acertou tudo pois eu não falo italiano. Ele tirou minhas coisas do carro com uma cara não muito boa o que sei é que antes de sair ele me chamou de.

-Toporagno

Só sei que disse sua mãe , pois pela cara dele deveria ser um chingamento.

Olhei tudo ao meu redor fois pes de palmeira imperial, alegravam a entrada da fazenda portoes de ferro com a inicial do meu tio AA( Antonio Almeida) era de prender a respiração de tão lindo uma fonte de verdade olha que legal, saindo água na frente da casa, aquele som gostoso, dos passaros cantando, me virei vi uma porta enorme de madeira a casa era grande mais parecia um castelo medieval toda de tijolinho janelas enormes ,olhei pra cima os pés de Rosas iam até o segundo andar , quando a porta se abriu levei um susto que cai sentada.

- Ai quer me matar é?

- Não Ragazza.

- Olha você fala português!

- Falo sim Maria Luiza não é ?

- Como você sabe meu nome?

- Leio mentes .riu Alto

LollaOnde histórias criam vida. Descubra agora