Capitulo 20

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De fundo do meu silêncio
Recebe um beijo
Ainda que mal te toquei
Ainda que pouco te interesse
Recebe um beijo
É isso!
Um beijo...
...E nem precisa me devolver!

Miltom Ribeiro

- Se eu fosse esperar você me ligar não sei o que seria de mim, talvez restasse apenas meu restos mortais.sorriu.

- Você é muito petulante e convencido.

- Mas você gosta tenho certeza.

- Agora fale de verdade o que te trouxe aqui.

- já falei vim te ver, é sério, vim saber se você está melhor, fiquei preucupado.

- Estou sim, obrigada! Um médico veio me ver, me medicou, não fui uma menina má, não fiz nenhuma estripulia então estou bem.

Ele tirou as mãos do bolso, foi se aproximnado sentou no banco ao meu lado, eu estava virada pra frente ele sentou virado pra mim, meu coração começou a acelerar, ficamos em silêncio por um longo tempo, eu estava ali olhando a noite quando Mariá chegou perto de nós pigareando.

- Menina!

- Oi Mariá, ela ja vinha sorrindo.

- trouxe duas taças pra vocês comemorarem.

-Ha sim já havia me esquecido.

-Nem imagino por qual motivo você esqueceu.piscou pra mim.

Fiquei sem graça , agora eu sabia exatamente como Nat se sentia quando eu ficava falando aquelas coisas, enchendo o saco dela ,revirei os olhos, ela me entregou as taças ia voltando pra dentro de casa.

- Mariá você não vai brindar conosco?

- Não menina estou cansada, e tenho que terminar de arrumar as coisas lá na cozinha , mas você está em ótima companhia, sorriu e entrou.

- Pode ter certeza! Elias falou.

- Sem graça, peguei o vinho do meu lado dei pra ele abrir,ele em olhou com a cara sinica, sorriu de lado abriu o vinho me serviu.

- Estamos comemorando o que mesmo?

- Uma nova fase em minha vida.

-Então vamos cemorar uma nova fase em nossas vidas.brindamos.

Sorri, tomei meu vinho, ele continuou calado, ao meu lado vez ou outra ele me olhava, eu fingia não ver, continue apreciando a noite, ao som dos grilos cantando, pois o silêncio não era incomodo, era como se nenhuma palavra fosse necessária, apenas a presença dele era suficiente.De uma hora pra outra o vinho começou a fazer efeito me dando um calor, pelo corpo, me virei fiquei de frente pra ele, que me olhava e sorria, coloquei as costas no encosto do banco.

- Quero fazer uma coisa com você e ai topa? Falei sorrindo com a cara sinica pra ele.

- Seja lá o que for eu quero, mas se for pra ver aquela sua calcinha irei ficar feliz.

- Aff! Revirei os olhos , estava tão bom você calado, porque ai vem e fala merda esqueça essa calcinha você não vai ver coisa nenhuma.

- Pronto! Não vou mais tocar nesse assunto que te incomoda tanto, eu particularmente adoro.

- Vou desistir!Me endireitei no banco.

- Nao ! Segurou meu braço me fazendo o olhar, - juro que não brinco mais sobre isso.

-jura!

-juro!

-Pelo que?

-Por você!

LollaOnde histórias criam vida. Descubra agora