Crise de Violência... Ou no caso, ataque demoníaco

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#Camilly.

Abro os olhos e acabo de perceber que acabei dormindo no colo de Rafa, me levanto e ele sorri.

-O sono parecia estar tão bom -diz ele tocando meu rosto, reviro os olhos.

-Rafael... Eu estou com uma sensação ruim... -olho para os lados, ainda estávamos na academia.

A porta da academia é aberta com violência, e Bruno chega correndo até nós. Seu olhar denunciava muita coisa...

-O que aconteceu? -fico de pé em sua frente, ele me olhou nos olhos, estava bem preocupado.

-Weduard... -responde ele sem folego.

-Ele fugiu? -pergunta Rafael num tom preocupado.

-Sim... -Bruno olha pra mim esperando minha reação- É... Você não vai falar nada?

-Olha aqui, Weduard já tem dezoito anos... Ele sabe muito bem se virar -sai andando até a porta.

-Onde vai? -pergunta Rafael desconfiado.

-Vou para o meu quarto. Quando Weduard voltar me avisa ta -sai da academia. Os garotos me seguiram com o olhar até não dar mais.

Puta que pariu! Como aquele garoto sai assim? Ainda mais tendo crises de raiva com frequência. Sai correndo até a saída da alcateia, espero que esteja tudo bem com meu irmão... Na verdade espero que ele não tenha matado ninguém ainda.

#Weduard.

Que bom isso, um pouco de liberdade finalmente! Até quem fim sai daquele quarto escuro, já não aguentava mais ficar lá. Eu preciso ver pessoas, movimento. Como óbvio estou na floresta, numa parte bem afastada de tudo, no caso da minha alcateia.

-Ahh!!! -grita alguém desesperado, a voz parecia de uma garota- Socorro!

A voz estava bem distante, pelo visto estou com sensibilidade hoje, essa garota deveria estar há quilômetros daqui...

-Oh gatinha, vem aqui! -diz outra pessoa, dessa vez era um homem.

-Sai daqui! Seu abusado. Me solta! Tarado! -grita a garota novamente. Pela situação vista por mim, ela iria ser abusada cruelmente em algum lugar nessa extensa mata.

A unica coisa que eu queria poder pedir, era que ela continuasse a gritar, mas isso ela já fazia por si só. Sai correndo pela mata feito louco rumo aos sons, conforme eu corria dava pra ouvir o coração dos dois. Pelo que pude contar enquanto corria, eu derrubei cinco árvores ao esbarrar nelas, desculpe! Finalmente, me encontrei diante da garota e do homem que ouvi agora pouco, o cara me olha abismado por eu estar ali, coisa que eu também queria saber.

-Quem é você pirralho? -diz o tio vindo em minha direção, dei um passo para trás.

-Oh tio, eu já sou de maior ok. Então não tem mais graça me chamar de pirralho -aquilo me ofendeu ta.

-Sai daqui, não esta vendo que estou ocupado -ele vai até a garota que chorava muito e arma um soco.

-Oh tio... -seguro sua mão antes de tocar o rosto da menina que se encontrava quase nua no chão- Nunca ouviu falar que não se bate em mulher -ele cerrou os dentes, com a outra mão virou um soco em meu rosto, não fez nem cocegas. Enquanto o homem segurava a mão quebrada- Essa é a pior coisa que você faz com uma pessoa como eu.

O deixo la no chão gemendo de dor, e vou ajudar a garota. Sentei-me na terra ao seu lado, ela pareceu se surpreender com minha atitude.

-Esta bem? -pergunto com um sorriso simpático.

-E-estou... Cuidado! -ela me puxa pelo braço, acabei caindo sobre ela. Só vi uma pedra pontuda passar perto de meu rosto, me levanto rapidamente ao perceber que a garota estava muito envergonhada.

Outra pedra foi arremessada, pelo jeito o tio ta bravo. Segurei a pedra com facilidade, o homem pareceu nem um pouco surpreendido até que com força quebrei aquela pedras em vários pedaços com uma só mão. Ele se afastou, senti meu lado demoníaco começar a agir, meus olhos provavelmente estavam vermelhos só pela cara que o tio fazia.

-Se enconde por favor! -falo para a garota que obedeceu rapidamente- Não quero que veja isso -murmuro em seguida.

Fiz uma bola de luz sobre minhas mãos, o tio saiu correndo mas consegui agarrar seus pés, ele saiu arranhando o chão enquanto eu o puxava. Naquele momento eu só queria matar, matar e matar. Segurei com força o pé dele e apertei o fazendo quebrar por inteiro.

-Ahh!!!! -grita ele de dor, aquilo era gostoso de se ouvir- Seu demônio! Ahh!!!

-Ainda bem que adivinhou -sorri friamente.

-Vai pro inferno!

-Claro. Vamos juntos? -digo sombrio.

Segurei suas mãos e fiz a mesma coisa, o som de seus gritos era vangloriante. Senti uma mão pesada sobre meu ombro, olhei para trás e vi um homem loiro, parecia furioso com minha atitude.

-O que você quer ?- falo com ignorância. Ele simplesmente me joga contra uma árvore, em seguida vai até mim -Ahh!

Tentei lhe dar um soco mas ele segurou minha mão rapidamente, em seguida apertou do mesmo jeito que fiz com o tiozinho.

-Ahhh!!!!

-Viu como é bom ver os outros sentirem dor -diz o homem loiro, que foi até o tiozinho que estava desmaiado, ele apenas tocou em seu peitoral e pude ver seu corpo se curar por inteiro. Meu processo de cura estava muito lento, minha mão ainda continuava quebrada- Que decepção Weduard, achei que pudesse se controlar sozinho, você não é um dos melhores filhos que já tive.

-A-apolo!? -falo surpreso.

-Lógico. Olha aqui garoto, se você não aprender a controlar essa sua raiva, você terá sérios problemas comigo. Sendo meu filho ou não, mas eu vou tomar providencias que podem incluir de você fazer uma visita há Hades -ele cruza os braços, aquele tom de voz me deu um certo receio- Que fique avisado Styles!






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(Karene vou passar na sua casa amanhã) Se você não for Karene, ignore isso! Bay

The Vampire. Lubyts- 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora