The Vampire. Lubyts- 2ª Temporada

Weduard fica puto comigo

#Ingrid.

-INGRID TEMOS QUE VOLTAR, ELES VÃO MATAR A JANNE! –grita Percy revoltado enquanto voltávamos para o acampamento, já estava escuro, e era difícil ignorar os barulhos dos monstros.

-Ele tem razão, não podemos deixa-la la pra morrer! –protesta Kauã ao meu lado.

-FOI ESCOLHA DELA, ELA QUIS BANCAR O HEROINA E SE JOGAR NAQUELE LUGAR. E EU NÃO VOU ATRÁS DE NINGUÉM QUE TEVE UMA ATITUDE TÃO ESTUPIDA COMO AQUELA, E A NÃO SER QUE VOCÊ QUEIRA MORRER PRA SALVA-LA, PODE IR LA VOCÊS! EU NÃO LIGO –respondo em um grito revoltante.

-Ingrid, eu sei que seus amigos te nomearam a líder entre vocês, e agora você tem o poder e a força de uma alpha. E muitos de nós te obedecem, não acho certo você deixar um de seus betas morrer por tentar salvar outra que faz parte do seu bando –Kauã parecia revoltado com minha atitude.

-Janne não é um de meus betas... –respondo.

-Assim como eu também não sou, e nem por isso eu deixo de te obedecer ou de te seguir em algum resgate e tals –diz Percy chateado, ele sai andando enquanto eu fiquei parada com Kauã ao meu lado.

-Desculpe falar assim com você, mas o seu erro é tratar a gente como seus betas... Nenhum de nós somos. Somos seus amigos, e acho que deveríamos ser tratados como tal... Vou voltar para o meu lugar –Kauã se transforma em um lobo e sai correndo na direção de Percy, abocanhou a roupa dele o jogando em suas costas e assim os dois sumiram na mata.

-Argh! Discordo Betas são betas, amigos são amigos! –soco uma arvore ao meu lado.

Me transformei em felinus e sai correndo em rumo a alcateia de Rafael, apesar de não gostar de ficar la mais meu irmão esta la. O que Kauã falou não saia da minha cabeça, eu sempre tratei meus amigo com cuidado, nunca os obriguei a fazer nada, exceto algumas vezes mas era necessário. Cheguei na alcateia e estava tudo calmo, pouco lobisomens andando pelo pátio, olhei para todos os lado caçando meu irmão.

-Daniel! –chamei- Cadê você? Daniel. Daniel...

Entre duas arvores na escuridão vi a figura de uma pessoa, era difícil saber quem era. Aproximei-me em passos lentos, e ele não se mexia, estava apenas parado olhando fixamente para o nada, aquilo estava muito estranho. Ao ficar a apenas dois metros dele, soube que era ele por causa de sua tatuagem nas costas o que eu achei um máximo. Coloquei a mão em seu ombro.

-Ei, vamos pra casa? –pergunto.

-Eu já estou em casa... –responde ele com um voz diferente- Esse corpo maravilhoso, finalmente consegui alguém forte e poderoso –ele se vira pra mim, assustei com seus olhos vermelhos, ele me agarrou pelo pescoço e me ergueu. Ele estava muito forte, mas do que consumava- E agora meus irmãos não serão capazes de me derrubar, e os deuses verão quem são os mais fortes...

-Demons!? Sai do corpo do meu irmão! –ordeno, me debati tentado me soltar mas estava difícil.

-Demons, gostei do apelidinho, porém ainda prefiro demônio - ele sorri malicioso pra mim.

-Aqui não... –Weduard surge das sobras dando um chute na cabeça de Daniel que caiu no chão inconsciente. Como qualquer felino cai em pé, me abaixei ao lado de meu irmão.

-O que aconteceu? Por eu ele estava daquele jeito? –pergunto preocupada.

-Ingrid, ele é como eu, um Demônio. Porém não sabe se controlar...

-Você fez isso com ele!? –me assusto.

-Não... Eu não fiz nada, eu não transformei Niel em nada! –Weduard se demonstrou ofendido com a minha desconfiança.

Aquilo não esta certo, como assim o meu irmão é um demônio e eu não estava sabendo? Por que ele? Deve ser aquelas desgraças dos quatro demônios, eu tenho que arranjar mais informações pra isso, Nico ainda me deve isso. Weduard pegou Niel nos braços e fomos para o seu quarto, estava diferente da ultima vez que entrei ali sem querer, agora esta estilo Nico. As paredes estão escuras, talvez um cinza tempestade, os moveis continuavam do mesmo jeito, todos feitos por madeira de carvalho escuro, havia alguns respingos de sangue no chão, fiquei encarando aquilo tentando entender o que aconteceu pra esse vestígio estar ai.

-Esse sangue é meu ta, de vez em quando eu acabo que me machucando por vontade própria... –explica Weduard deitando Niel em sua cama e indo em direção a cômoda.

-Masoquista? –pergunto num tom brincalhão, apesar de não ser a hora certa.

-Na verdade não, haha... –ele pega correntes de uma das gavetas- Não se assuste, isso não vai machuca-lo, eu só quero prevenir de que ele não vai acordar dando a louca.

-Ah, claro... –respondo não gostando muito da ideia de ver meu irmão sendo acorrentado na minha frente.

Fiquei ali sentada em uma das cadeiras do quarto, pensando em tudo que eu podia ter feito nesse dia todo, mas não, tudo foi desperdiçado graças a uma profecia idiota, um ataque psicótico de Jason, outro ataque de Camilly que a levou a invadir alcateia alheia, Janne deu a louca e se jogou em um lugar cheio de cachorros, e ate agora não sei nada sobre a historia dos demônios. Cathia deve estar por ai matando gente inocente, bem que eu podia ir atrás dela e acabar de vez com tudo isso.

-Cadê Camilly? Fiquei sabendo que vocês foram para o acampamento, quais as novidades? –Weduard me tira de meus devaneios.

-Weduard... –começo.

-Styles, me chame de Styles - pede ele.

-Styles, Camilly meio que esta em outra alcateia agora –digo pensativa no que poderia estar acontecendo com ela.

-Oxi, achei que ela iria levar a vida como ômega. Que alcateia é essa?

-A única coisa que eu sei é que o alpha se chama Thomas, e ele tem um ou dois irmãos gêmeos...

-O que?! Ela esta na alcateia dos trigêmeos?! Vão mata-la, por que deixou ela ir?

-Eu não tive culpa, ela que saiu correndo. Quando ela cruzou a fronteira Kauã me impediu de continuar –protesto em minha defesa.

-E o que esta fazendo aqui? Vamos atrás dela –ele se levanta, e pega uma camisa de manga longa preta em cima de sua cama.

Me levanto, e quando ele ia passar pela porta segurei seu braço. Ele se virou pra mim com um olhar cruel, seus olhos reluziam de um verde incandescente. Dava pra sentir o ódio que ele sentia por mim aquele momento.

-Você não vai la! –sacudo seu braço desesperada de preocupação- Você pode morrer.

-Não me importo, minha irmã esta la, e eu não vou deixa-la correr perigo quando precisa de alguém –ele puxa o braço se soltando.

-Esse é o problema de vocês, ela sempre vai ficar esperando por alguém. E quando não tiver ninguém?

-Essa não é a situação. Eu estou aqui, e ela pode contar comigo –ele rosna e sai pela porta furioso, estava ate bufando. Olhei para a porta e para Niel varias vezes, indecisa do que fazer.

-Argh! –rosno correndo pela porta indo atrás dele, não posso deixa-lo fazer isso, não sozinho.