The Vampire. Lubyts- 2ª Temporada

O destino nas mãos de um Vampiro

#CAMILLY.

Depois que passamos a barreira, caímos novamente. O contato com o solo dessa vez foi mais dolorido, por azar era um chão feito do que parecia ser concreto. Juro que ouvi o barulho de um osso quebrar, se era eu, não senti dor alguma.

-Argh! Droga - ouvi Bruno murmurar ao meu lado, como estava muito escuro, não dava pra mim saber exatamente onde ele estava.

-Bruno, o que houve? - Digo preocupada, com as mãos fui o procurando em meio a escuridão absoluta.

-Só um braço quebrado, nada demais - diz ele, que praguejava com a dor que sentia. Toquei em seu braço, ele não estava muito longe de mim.

-Onde esta seu braço machucado? - pergunto, ele guia minha mão até seu antebraço esquerdo, o segurei com delicadeza - Você sabe que ira doer, não é?

-Infelizmente, sei - sua voz saiu tão agoniante. No mesmo instante torci seu braço, o deixando na posição correta, o grito de Bruno foi seguido por vários rosnados - AAAhhhh!!!

-Pronto, agora ele ira curar-se de forma certa - digo, me levantando, segurei uma das mãos de Bruno para não nos perdêssemos. Respirei fundo, e senti um cheiro familiar - ... Esta sentindo esse cheiro? Não lhe é familiar?

Bruno respirou profundamente, seus olhos se iluminaram. Ele olhou para ambos os lados.

-Sim, esse cheiro é do... 

-Weduard Styles - completei. Uma luz branca se ascendeu em dois indivíduos, que se encontravam longe da gente, um caído no chão e um vulto de fumaça em pé.

#BRUNO.

Lá estava Weduard caído ao chão, todo ferido e sujo do próprio sangue, parecia quase morto. Camilly ameaçou correr até lá, mas a impedi segurando sua mão firmemente. Eu queria poder acalma-la, mas não consegui, pois nem mesmo eu consegui me acalmar diante daquela situação. Meus instintos estavam bem aguçados, minha vontade é de ir lá e ajudar meu amigo, e quem vier bater de frente comigo levaria uma boa surra, mas como estou no subconsciente possuído de um lobisomem, qualquer atitude sem pensar poderia me levar a morte. E não posso esquecer, que não estou sozinho aqui.

-ARGH! Não aguento... - ecou a voz rouca do Weduard, em lamentos.

-Você tem que conseguir, a não ser que queira que seus amigos se machuquem - uma outra voz masculina ecoou.

-Não coloque eles no meio de tudo isso, eles não precisam nem saber do que se passa aqui - diz Weduard. 

-Eles por si só já se meteram em tudo isso.

Uma fumaça esverdeada saiu do chão, e começou a se manisfestar no ar. toda aquela fumaça ficaram na forma de uma enorme mão, que rapidamente agarrou Camilly e eu, nos deixando pendurados pelos pés. Fomos levados até diante de Weduard, Camilly se debateu para ir até o irmão, mas ainda estava pendurada.

-Bruno... Camilly?! - Weduard arregalou os olhos surpreso, tentou se levantar, mas desabou no mesmo instante.

Uma figura humana feita de fumaça ficou em nossa frente, não tinha rosto, um ser assustador. Ele se virou para Camilly, e parece ter a observado de cima á baixo.

-Você não esta destinada a morrer aqui... 

-Ham? - ela engoliu em seco. Estava inquieta, provavelmente com medo.

-Seu destino, esta nas mãos de um vampiro. Não tem nada a fazer aqui.

A mãos de fumaça que a segurava, começou a se infiltrar no chão, e com ela Camilly sumiria junto.

-Não! Espera. WEDUARD! BRUNO! - ela esfiou as unhas no solo com tanta força, que seus dedos sangravam.

Comecei a me debater para tentar ajuda-la, mas de nada adiantaria. Ela estava sendo sugada para o subsolo. Em segundos ela desapareceu, deixando apenas o eco de seus gritos.

-Camilly! - gritamos Weduard e eu.