RAMILLA DOENTE

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(Obs: retirei a versão anterior deste capítulo que postei a pouco tempo. Fiz uma melhorada nele e estou postando novamente)

Thalles.

Com Caio me guiando, corremos pela mata em direção a cidade. Meus batimentos estavam extremamente acelerados.

Ao chegarmos na Praça, contínuo a correr, desvio de alguns veículos que passavam em grande fluxo pela avenida, depois de passar rapidamente por algumas quadras encontro o hospital.

Um grande estabelecimento todo pintado de branco.

Chego abrindo as portas de vidro, todos ali na recepção me olharam assustados.Caio me seguia fielmente. Chego ofegante até a recepcionista que me olhou preocupada.

-Senhor, está tudo bem? - diz ela com uma leve preocupação na voz.

-Minha irmã uma menininha, cabelos castanhos ondulados, olhos escuros, pele clara... - paro para tomar fôlego - O nome dela é Ramilla, tem sete anos, está internada aqui - digo rapidamente - Por favor, me diga o quarto em que ela está.

-Não posso dar essa informação pra qualquer um, rapaz... - diz ela desviando o olhar como se não quisesse falar mais comigo.

-Qualquer um?... - murmuro um tanto pasmo.

-Qual é o seu nome? - diz ela olhando em meus olhos, a observo indignado por alguns segundos.

-Thalles - respondo friamente.

-Thalles do quê? - diz ela digitando em seu computador.

-S-só Thalles... - falo com a maior ignorância, minha cabeça fica uma imensa confusão, começo a ficar com raiva.

-Se acalme, cara - Caio coloca a mão em meu ombro - Moça, a senhora se lembra de mim? Eu acompanhei uma criança até aqui, ela está internada há quase uma semana.

-Sim, me lembro do senhor. Caio Lynon, certo? - ela olha para ele que imediatamente concordou. Ela sorri- Ah sim, podem subir, ela está no quarto 17.

-Obrigado - Caio agradece, imediatamente corro pelo corredor- Thalles, espere!

Havia uma escada dando acesso ao segundo andar, subo ela rapidamente, na segunda porta a minha direita vi o número 17, paro diante da porta.

Coloco minha mão na maçaneta, a giro de vagar, até que abro a porta, entro no quarto e lá estava ela.

-Ramilla... - digo a vendo brincar com uma enfermeira ali presente, a pequena olhou em minha direção e um largo sorriso surgiu em seu rosto.

-Taly - diz ela com a voz fraca. Me aproximo de sua maca, ela entrelaçou os braços em meu pescoço.

Sentir o calor dela, é uma felicidade intensa. É difícil conter meu sorriso, ao sentir o cheiro dela.

Por mais feliz que estou em vê-la, meu coração se entristece ao ver o estado dela, ela está mais magra, parece bem abatida pela doença.

Esse câncer está sugando a vida dela, toda a saúde que ela tem, a cada segundo. Eu não sei o que fazer, me sinto perdido, parece que todas as habilidades que tenho neste momento não serve para nada, por mais que eu consigo tirar a dor de uma pessoa, parece que com Ramilla seja pior, não faço ideia de como ajudar a enfrentar essa dor, dor emocional que ela sentirá.

The Vampire. Lubyts- 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora