The Vampire. Lubyts- 2ª Temporada

Incendiei uma garota semideusa... Mas ela não morreu :(

#Ingrid.

Me encontro toda molhada em uma mini tempestade, se é que podemos chamar esse furacão de mini. Esbarrei com Daniel, ele disse algo sobre ajudar Camilly pois estava sendo atacada por Cathia. Pelo menos ele esta indo ajudá-la, segui os gritos dolorosos de Kauã... Quase tropeço num tronco caído, ao olhar no chão mais á frente vejo Kauã todo encolhido, em seu peitoral nu vi vários hematomas que lentamente estavam se curando, a sua frente uma garota limpava com o braço o sangue que escorria da própria boca.

-Você é o demônio mais fraco... A esperança, quem se importa com você? –diz a garota de cabelos escuros, sua face era coberta por uma mascara quase idêntica a que Roberto usava, suas roupas eram escuras. No lugar de sua unhas, eram garras de ferro com certeza bem afiadas- O que acontece se eu matar a esperança de todos?

-E o que acontece quando não se esta sozinho? Você se ferra bonito... –ele ri com fraqueza. Incendiei minhas mãos mesmo com dificuldades pela chuva, e fiquei frente a frente com aquela garota. Kauã se joga pra trás e suspira aliviado- Aleluia... Tenho ajuda...

-Hey... –sorri já querendo socar a cara daquela garota- Você não vai fazer nada com ele!

-Num queria mesmo... Apesar que esse infeliz é imune a qualquer coisa, tipo venenos, menos Acônito –responde ela despreocupada, joga os cabelos para trás naturalmente- São os Cullens que eu quero, ainda mais aquele Daniel gostoso...

-Nossa, que estranho ouvir alguém chamar o Daniel de gostoso –me impressiono sinceramente.

-EI, VAI SE FERRAR INGRID –grita Daniel de longe, o que fez a garota rir.

-Bem Ingrid, vamos acabar com isso... –ela me lança um sorriso amigável, ela esta achando que vai me distrair com essa cara de boazinha, ava.

-ARGH! AAHH! –um grito ecoa perto de nós.

-Eita... Acho que um amiguinho seu esta com problemas, não vai ajudar? Seus betas estão em perigo –ela me olha dos pés a cabeça, odeio quando alguém faz isso.

-Confio o suficiente neles, e sei que sabem se defender sozinhos... –reparei que de minhas mãos saiam vapor, cadê o meu fogo que estava aqui?- Esta com medo de mim?

-Eu não –ela da de ombros- Me surpreendo por esses adolescentes aceitarem ser comandados por uma pirralha como ti, que injustiça.

-Você vai ver do que a pirralha aqui é capaz! –invoquei fogo com grande intensidade para que durasse mais tempo, ela arregalou os olhos e sacou uma espada, reparei ser feita de bronze celestial. Semideusa, conclui.

-Vai ser fácil derrotar uma filha de Hefesto... –ela aponta a espada para o meu rosto.

-Pelo visto tu não me conhece tão bem como eu esperava, até que seria ótimo ser irmã de Leo Valdez. Mas para sua decepção, sou filha de Poseidon! Mas prefiro Apolo... –sorri lembrando do sol divino que não dava pra ver agora. Na neblina consegui captar a presença de Camilly, simples, cheiro de mar e de cachorro molhado, assenti e ela apareceu.

-Bota pra quebrar pequena! –ela grita feliz, e da um soco no chão fazendo um pequeno terremoto. A chuva ao nosso redor acabou, apenas onde estávamos, meu fogo estava muito quente agora, sorri para a garota que ainda não tirara a espada de minha frente, ela pareceu assustada.

Invoquei o máximo de fogo que consegui, acho que fiquei bem parecida com o tocha humana. Pelo canto do olho vi Camilly envolta de uma bolha de água sentada no chão, estava protegida por uma possível explosão.

-UMA FILHA DE POSEIDON NÃO CONTROLA FOGO, ISSO É IMPOSSÍVEL! –grita ela apavorada.

-MAS OS CULLENS FAZEM COISAS IMPOSSÍVEIS! –grito jogando um forte jato de chamas nela, que apenas se encolheu. Não dava pra ver o que acontecia por de trás das chamas, até que foi fácil ataca-la.