The Vampire. Lubyts- 2ª Temporada

Cena inesplicavel

Com um piscar de olhos ele sumiu. Meu coração bateu mais rápido do que eu podia correr, era agoniante não ter reação alguma, só ficar encarando o lugar onde Ares estava sem dizer absolutamente nada. Pisquei algumas vezes, confuso. Eu não posso lembrar de Allan, NÃO POSSO! Coloco as mãos sobre a cabeça.

-Ai meu amor, por que esta tão tenso? –sinto uma mão deslizar sobre meu pescoço, levantei o rosto de vagar. Me assustei ao ver Bianca ali, estava com um sorriso simpático mas eu que não ia acreditar naquilo.

-O que você quer? –rosno com pressas amostra.

-Ai meu bem, só queria ver se você estava bem – ela estava com uma flor na mão, a qual girava lentamente- Já achou seu amiguinho? Paulo, quando eu o vi ele não me parecia muito bem.

-Por que queria a mordia? Eu te disse que era algo ruim... –falo e ela da de ombros.

-Beber sangue ainda é um pouco nojento pra mim, porém a força, a velocidade é bem melhor do que antes. Não percebe Erik, agora podemos viver a eternidade juntos –ela se aproxima tentando tocar meu rosto.

-Argh, não me venha com essa. Eu num gosto de você, sai, some, vaza da minha vida. Eu vivo sozinho agora –seguro sua mão fortemente antes que me tocasse.

-Ninguém é feliz sozinho...

-Eu sou –interrompo.

-É mesmo, e aquele seu planinho ainda ta de pé? Aquele em que você planeja matar os seus amigos, se quiser eu te ajudo –enfiei minhas garras em suas mãos, ela fez uma careta de dor temporária. A soltei brutalmente- Ah Erik, eu sei muitas coisas de sua vida e de seu passado. Tadinho, rejeitado pela mãe por causa do seu irmão mais novo, eu sei baby que você deixou que os caçadores pegassem Allan e o queimassem, e você viu tudo. Nunca contou a sua mãe que você estava lá, tadinha dela se estivesse viva...

-CALE A BOCA! Não ouse tocar no nome dela e nem no de Allan. Não me arrependo do que fiz, e se duvidar faria de novo, sim matei meu irmão por inveja. E a sua morte não será pelo mesmo motivo –seguro seu pescoço com força com uma das mãos- Como você sabe de tudo isso se você não estava la?

-Ela não estava, Erik –ouço uma voz feminina e familiar- Eu estava!

Olhei para trás a ponto de ver uma barra de ferro atravessar minha barriga, soltei Bianca por reflexo da dor, rosnei mas não havia o que fazer. Reparei que a barra estava com um liquido gosmento transparente, na hora me veio na cabeça de que era uma toxina paralisante, meus dedos começaram a perder o movimento. Sangue escorreu de minha boca descendo pelo pescoço inteiro, até que pingou o chão. Olhei para Bianca que já se encontrava de pé ao lado de uma mulher.

-Desgraçada... Cath.....

***

Abri meus olhos, as ainda avia escuridão. Não dava pra mexer meu corpo, apenas a cabeça, olhei de um lado á outro mas nada vi, apenas um lugar escuro. Espera, eu consigo ouvir o respirar de alguma pessoa.

-Ai caralho, onde eu to? –diz alguém, e um barulho de grade sendo balançada ecoou pelo local.

-Quem ta ai? –pergunto seguido de um rosnado.

-Ai capeta, essa desgraça dessa voz fica me perseguindo –murmura esse alguém.

-Paulo? –pergunto esperançoso.

-Pronto, to louco...

-Os gatos já acordaram? Finalmente –a luz é acesa, fechei os olhos por conta da claridade mas depois que acostumei vi Bianca ao lado de Cathia e de um casal. Olhei para meu corpo e me vi preso em uma grade de aço com varias correntes rodeando meu corpo, percebi estar sem camisa pois senti as correntes frias, realmente Paulo estava ali também do mesmo jeito que eu.

-Ta me vendo miar por um acaso, biscatinha –protesta Paulo, parece estressado.

-Hum, parece que alguém ta irritado aqui –Bianca se aproxima dele- Vai querer ou não Paulo? Como prometido Erik esta aqui, agora tu faz o que quiser...

-Eu sei muito bem oque eu prometi, agora me solta daqui! –exige ele mais nervosos ainda. A outra menina e Bianca soltaram ele, que passou as mãos nas feridas dos braços.

-Paulo, o que vai fazer? -falo.

-Saiam! -ordena ele, e em segundos o lugar estava vazio. Após estarmos sozinhos, ele se aproximou de mim- E agora Erik? Criei coragem pra fazer aquilo que guardei pra mim por anos.

-Seja lá o que for eu não ligo. Paulo eu não vou me desculpar por ter sido daquele jeito, se quiser vingança, tu tem todo o direito mas por favor não é preciso ficar no clã de Cathia -digo abaixando a cabeça- Pode começar a me bater quando quiser...

-Erik seu idiota, eu bem que poderia te bater até você morrer mas não quero... Eu quero outra coisa.