Não é maldição... É o meu dom!

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#Ingrid.

Meu corpo gelou ao ver Carlos ali caído no chão, me joguei ao chão ajoelhada ao seu lado, coloco a cabeça sobre seu peito e pude ouvir seu coração a bater.

- Santo Apolo! Carlos abre os olhos por favor - digo dando leve a tapas em seu rosto.

Rasguei sua camisa deixando seu peitoral a mostra, em seu abdômen havia uma grande ferida aberta.

"- Cuide de meu filho! Por favor! "

A-Apolo...!

"- Use seus dons ! Não deixe que meu filho morra... "

Entrei em desespero, não é uma ótima experiência ser guiada por um deus para salvar meu melhor amigo. Mas e agora? Qual é o meu dom? EU NÃO TENHO DOM ALGUM.

- Por favor me ajude Ingrid... - diz Carlos. Olho para ele rapidamente, seus olhos azuis estavam cheios e água.

- Carlos... E-eu não sei o que fazer... M-me ajuda - peço.

- Não sei... Só me ajuda...

Dom, eu não tenho dom ! Será que... Não, isso não é dom, é uma maldição!

- Uma vez Percy curou Annabeth com água, talvez eu possa fazer isso com fogo... Ou talvez não, eu sou uma inútil! - dei um soco no chão.

- Ingrid... Tenta... Por favor! -Carlos segura em meu braço com força - Tenta! Fogo...

Seus olhos imploravam, Carlos precisava de mim, mas sou inútil demais pra fazer algo. Mas vamos tentar, fogo por deixe de ser uma maldição, vire o meu maior dom por favor. Coloquei a mão encima de seu abdômen, comecei com um pequeno calor, a pele dele começou a queimar.

- AAAHHH!!! -grita Carlos dolorosamente.

Tirei as mãos dele rapidamente, ele ficou ofegante, lágrimas caíam com frequência de seus olhos. Por favor, não seja uma maldição! Coloquei as mãos nele novamente, por favor, comecei a esquentar novamente.

- AAAHHH! - gritou ele novamente. Eu já ia parar novamente quando ele continuou a falar- Não para! Tá fazendo efeito... Não para!

Sua voz transmitia certeza, fechei os olhos com força, e esquentei mais.

- AAAHHH! AAAHH! - grita ele.

Seja um dom! POR FAVOR. POR FAVOR. SEJA UM DOM ! VOCÊ NÃO É UMA MALDIÇÃO, VOCÊ É UM DOM.

Abri os olhos e estava funcionando... E-estava curando, eu sirvo pra algo. Faltava pouco pra terminar, mas Carlos gritava muito. Pronto. Tirei minhas mãos dele.

- Carlos, Carlos você está bem? - pergunto olhando em seus olhos. Ele sorriu, não entendi o motivo.

- Você conseguiu! -ele sorri- Eu to vivo... Por você. Obrigado... Aí -ele tenta se mover.

- Você está bem... Eu to aqui... Com você... - lhe dou um abraço, no chão mesmo.

- Não é maldição. Isso é seu dom... Fofo sempre foi seu dom... Você não é a filha amaldiçoada, é a filha poderosa -ele sorriu. E depositou um beijo em meu pescoço.

The Vampire. Lubyts- 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora