Capitulo 5

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Acordo com o som do alarme do meu telemóvel e, sem abrir os olhos, pego no aparelho e desligo aquele som irritante. São apenas 9:00 am mas eu tenho outra entrevista de emprego às 10:15 pra trabalhar como caixa numa loja de roupa,  não é um emprego de sonho mas tendo em conta que eu não quero estudar mais, não é nada mau. Levanto-me da minha cama e dirijo-me para a casa de banho onde tomo um banho rápido, saio com uma toalha no corpo e outra na cabeça,  visto uma lingerie simples e procuro uma roupa no meu armário.

Depois de me vestir,  maquilhar e arranjar o cabelo,  desço em direção à sala onde estão os meus pais a tomar o pequeno almoço

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Depois de me vestir,  maquilhar e arranjar o cabelo,  desço em direção à sala onde estão os meus pais a tomar o pequeno almoço.

-"Bom dia"- sento-me numa das cadeiras livres.

-"Bom dia"- respondem em coro- "Vais sair?"- a minha mãe continua.

-"Vou sim"- digo depois de beber um pouco de sumo de laranja que havia colocado num copo- "Tenho um entrevista de emprego..."- olho para o meu telemóvel vendo as horas- "Daqui a meia hora"

-"Sem mais estudos não vais arranjar um emprego de jeito"- o meu pai fala.

-"Já discutimos esse assunto"- sinceramente estou farta do tema da universidade.

-"Está bem"- rende-se- "É onde a entrevista? "

-"No centro comercial, numa loja de roupa"- explico.

-"Eu tenho de ir andando"- a minha mãe levanta-se da sua cadeira- "Queres boleia?"- pergunta-me.

-"Não,  é perto, vou a pé"- repondo e ela beija a minha testa e de seguida dá um beijo ao meu pai.

-"Até logo"- ela diz antes de sair e eu e o meu pai respondemos um Até Logo.

-"Filha... "- eu desvio a minha atenção para o meu progenitor- "Apesar de não teres ido para a universidade eu arranjo-te um cargo,  não tão bom é certo, mas arranjo qualquer coisa na nossa empresa,  apesar de ter fechado sociedade ainda sou maioritário,  tenho 62%, não faz sentido andares a procurar outro trabalho"

-"Obrigada pai"- levanto-me da cadeira - "Mas eu não posso nem quero aceitar, agora vou andando para não me atrasar"- vou até ele e beijo o seu rosto antes de sair de casa.

Começo a caminhar pela calçada durante uns 5 minutos, atravesso a rua  e entro no centro comercial. Vou até a loja onde tenho a entrevista e chego 5 minutos antes da hora,  o que é bom.

-"Elena Clark, venho para a entrevista de emprego"- identifico-me assim que chego ao pé de uma moça que está na caixa.

-"Clark?!"- pergunta admirada,  como eu disse a minha família é conhecida pelos negócios e as pessoas acham estranho eu andar a procurar emprego quando sou rica.

-"Sim, há algum problema?!"

-"Claro que não"- sorri- "A minha chefe é quem vai fazer a entrevista, acompanhe-me"- sigo-a até uma sala que parece o armazém,  uma entrevista num à armazém,  que ótimo.

-"Bom dia"- a mulher que provavelmente é a chefe cumprimenta-me com um aperto de mão- "Deve ser a..."- olha para uma folha na sua mão - "Elena Clark"

-"Eu mesma"- sorrio.

-"Bom, isto vai ser rápido,  já analisei o seu currículo,  vi que tem o secundário mas nada mais, ainda é jovem,  uma boa média escolar,  sem experiência profissional"- diz tudo a olhar para o papel que deve ser o meu currículo.

-"Sim, é  isso mesmo"- se ela nem vai perguntar mais nada, não sei que vim cá fazer.

-"Fica uma semana à experiência"- volta a estender-me a mão - "Bem vinda"

-"Obrigada"- estendo a minha mão cumprimentando-a- "Começo amanhã?"- pergunto ainda um bocado confusa.

"Às 9:00 am em ponto"- informa e afasta-se deixando-me sozinha.
Faço o caminho para fora do armazém e para fora da loja.

Entrevista de trabalho mais estranha da minha vida mas pelo menos pode ser que desta consiga o emprego.
Já que estou no shopping aproveito e vou dar uma volta mas demoro pouco tempo uma vez que não vejo nada de especial.
Estou a fazer o caminho de volta para casa quando o meu telemóvel toca, pego no aparelho e vejo "Alisha" no ecrã,  deslizo para atender.

-"Diz"- profiro assim que coloco o telemóvel no ouvido.

-"Ontem não me atendes-te"- explica a razão da chamada- "Fiquei preocupada"

-"Tinhas-me levado a casa como te pedi e excusavas de ter ficado preocupa"- digo num tom chateado.

-"Ficas-te chateada comigo?"

-"Está tudo bem, não estou chateada"

-"Eu sei que estás"

-"Então excusavas de perguntar"- entro em minha casa.

-"Não foi por mal apenas tinhamos acabado de chegar e não me apetecia ir embora, eu pensei que se eu ficasse tu também ficasses"

-"Tá bem"- subo as escadas até o meu quarto- "Tenho de desligar,  xau"- nem a deixo dizer mais nada, apenas desligo a chamada.

Claro que estou um bocado chateada,  eu pedi-lhe para me trazer e ela deixou-me vir a pé, sozinha a uma hora daquelas!  Bela amiga. Sou tirada dos meus pensamentos com alguém a bater à porta do meu quarto e eu rapidamente dou autorização para entrar com um simples "Entre".

-"Elena..."- é a Rosaline, eu sorrio por ela me chamar apenas Elena- "Uma pessoa está à tua espera na sala"- é evidente o esforço dela para me tratar por tu.

Uma pessoa à minha espera na sala? Okay.

-"Já desço Rose"- levanto o meu corpo da cama- "Obrigada"- sorrio e ela volta a sair.

Como estou curiosa para ver quem é,  desço quase atrás dela depois de tirar as sapatilhas dos meus pés. Chego à sala e sorrio ao ver quem era.

-"Zayn"- olho-o nos olhos- "Precisas de alguma coisa? "- aproximo-me dele.

-"Elena..."- ele sorri -"Bela casa"- passa o olhar por toda a sala-"Vim apenas chatear"

-"Senta-te"- convido-o a sentar no sofá.

-"Queres ir almoçar comigo?!"- eu fico admirada com a sua pergunta- "Não pensavas que eu não ía cobrar o favor de ontem pois não? "- levanta uma sobrancelha.

-"Sendo que não tenho alternativa"- aceito a proposta e rio um pouco- "Vou buscar o meu telemóvel"- aviso antes de subir as escadas e ir até o meu quarto buscar o telemóvel e calçar-me de novo.

"Pronta"- chego à sala e vejo o moreno de pé no mesmo sítio.

- "Rosaline?!"- chamo e ela logo aparece-"Não vou almoçar, vou sair"- informo e ela assente.

Saio de casa acompanhada de Zayn e vamos até o seu carro.

-"Será que nunca te lembras da porta?"- profiro revirando os olhos quando o moreno já estava quase a entrar no carro.

-"Cavalheirismo não é muito a minha cena"- vem abri-me a porta.

-"Já reparei"- falo baixo depois de entrar na sua viatura.-"E vamos onde?!"- pergunto depois de Malik entrar também do lado do condutor.

-"És sempre assim curiosa?"- arranca depois de ambos colocar-mos o cinto de segurança.

-"A maior parte das vezes"- confesso.

-"Quando chegarmos vês"- sorri.

Dark Romance {Z.M}Onde histórias criam vida. Descubra agora