Capítulo: Cinco parte 1

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Cris

Eu fui uma burra. Eu sei que Jack tem todos os motivos para ser insultado. Mas em nenhum momento ele escondeu esses motivos de mim. Ao contrário ele sempre me mostrou sua verdadeira face eu que fui tola querendo enxergar algo a mais que não existia.
Eu sei que quebrei o machuquei. E o ruim foi que eu disse tudo aquilo depois de ele ter sido um cavalheiro do jeito dele é claro e me impedido de cometer um erro. Ele apesar de tudo não aproveitou da minha situação para tirar a minha virgindade. Eu jurava que se ele soubesse que eu era virgem ele iria querer dormi comigo na hora só pra ter o ego lá em cima de ter arrancado algo da garota que o odeia mais que tudo.
Eu sei por que ele saiu do quarto daquele jeito. E eu faria o mesmo se alguém fizesse isso comigo. Jack me contou seu segredo. Contou sobre a vadia da sua namorada e eu ainda o fiz ficar mal por algo que alguém o fez.
Eu não acho que ele foi criança ao me deixar aqui e apenas deixar um táxi pago a minha espera. Eu o achei um cavalheiro por isso.
Eu também sei que ele realmente não é o cara certo para mim e apesar de tudo eu sei que ele também sabe disso, porque se não soubesse ele teria cumprido o que eu o tinha proposto. Eu pedi sexo. Jack me daria sexo. Entretanto ele me colocou em primeiro lugar. Eu vi e senti o quanto ele estava precisando de um alívio, porém mesmo com essa necessidade ele não me forçou a me entregar pra ele eu não estando preparada.
O mais engraçado disso tudo é saber que ele se preocupou de verdade. Porque ele olhava pra mim como se eu fosse realmente alguém que ele não poderia machucar. E eu sou grata por ele ter sido assim. Ou então agora eu estaria chorando por não ter esperado a hora certa.
Olho para o céu nublado a minha frente e percebo que um grande temporal vem por aí. Estou sozinha. Observo o mundo lá fora da janela do meu quarto. O dia amanheceu e eu não estou com cabeça para ir para a faculdade.

Sei que as meninas vão bater na porta assim que não me verem lá, mas o bom é que ate lá eu já vou ter uma desculpa pronta.

Descido ir pra praia. Bem provável que a chuva só chegue à tarde. E eu preciso respirar uma brisa pura e nada melhor do que a do mar.

Pego apenas meu celular e desço.

Tiro meu calçado quando piso na areia. Inspiro o ar puro e sorrio. Nada melhor do que o cheiro do mar adentrando nos seus pulmões.

Coloco umas musicas para tocar no celular e coloco meu fone. Sento de frente para o mar. Percebo que estou com uma tristeza que não faz sentido. Porque eu estou assim? Sentindo que falta algo?

Depois de vários minutos ali eu escuto sem querer o nome do cara dos meus sonhos mais quentes. Tiro o meu fone rapidamente e escuto a conversa de duas mulheres. Claro que fingi que não estava prestando atenção.

__você percebeu como ele estava pra baixo?_ a morena pergunta a loira_ ele nem deu a sua piscadela sexy para a gente.

__será que foi por causa de alguma mulher?

__Claro que não Jhen._ a outra fala_ acha que ele é homem de ficar triste por umazinha?

__é acho que não._ a tal Jhen fala_ uma pena ele ter ficado comigo apenas uma noite._ meu maxilar trava na hora. Que vadia.

__Queria mais sua safada.

__Quem não quer mais daquele Libertino Soraya?_ as duas gargalham e eu fico mais nervosa ainda sem motivo. Que merda é essa que está acontecendo?

__Todas querem_ a tal Soraya fala com aquela voz de taquara_ pena que todas são apenas caso de uma noite.

__Pena mesmo._ a outra confirma_ te perguntei se era por causa de uma mulher porque eu o vi conversando com o doutor Caíque sobre uma certa mulher um dia desses.

Amei te VerOnde histórias criam vida. Descubra agora