Resolução

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Apenas a destruição do local que podia-se ver, encontraram cadáveres soterrados e tiravam com cuidado. Fazendo uma identificação imediata.

Encontraram alguns shinobis conhecidos que se desertaram por anos, e sentiram a grande perda.

No local onde tinha a mansão secreta, havia uma equipe de busca enviada especialmente pelo Hokage. Era Aburame Shino, Inuzuka Kiba acompanhados de Akamaru, faltando apenas Hinata, que estava com a licença dada pelo Hokage de descansar.

O grande cachorro de Kiba, fora inspecionando com seu faro de alta qualidade. E quanto Shino usava seus insetos para irem aos lugares mais pequenos dos destroços.

Akamaru começou a cavar em meio aos destroços, tirando com suas fortes patas dianteiras os materiais para ver o que seu faro sentia.

— Achou alguma coisa, Akamaru? — indagou Kiba olhando o cão latir em confirmação. — Shino, acho que Akamaru achou alguma coisa.

O moreno de capuz e óculos escuros, olhou o cachorro que continuava a cavar.

— Espera Akamaru — disse Kiba, indo ao lugar onde o cachorro situava, tirando o pergaminho soterrado. Era grande.

— Um pergaminho, será que é um pergaminho que estou pensando? — indagou Shino.

— Eu não sei, mas acho que Kakashi-sensei precisa saber disso — respondeu Kiba. — Muito bom, Akamaru.

Shino assentiu, e recolheu seus insetos, e assim preparados, voltaram a Konoha com algo em mãos.

*-*-*

Sakura despertou no momento que escutou um barulho vir do outro lado da cama, mesmo que a outra pessoa do outro lado não tenha se mexido direito. Ela acabou dando de cara ao rosto pálido, que dormia serenamente.

Ela contraiu as sobrancelhas, e soltou um suspiro. Voltaria a sua casa neste exato dia, sentiria falta dele, a quem tanto declarava seu amor. Mas ela prometeu esperar, por mais que isso a encha de curiosidade, em saber sua resposta.

Passou a língua nos lábios, os umidecendo. E passou a mão nos fios róseos desgranhados porém macios e cheirosos.

— Não sei porque tanta hesitação em dizer — ouviu a voz áspera de Sasuke invadir seus pensamentos, deixando-a atordoada.

Ela arregalou os olhos, levou um sobressalto no coração, e também quase caiu da cama.

— Ai, caramba, Sasuke! — disse ela colocando a mão no peito, e o olhando com as sobrancelhas franzidas. — E ohayou a você.

Ele deu de ombros.

— Hum.

— Qual é o significado desse hum afinal? — indagou Sakura. — Isso não tem sentido.

— Não precisa entender.

— Ah, mas é claro que eu preciso — disse ela revirando os olhos.

— Humpf — disse ele.

— Já parou para pensar no quão essa resposta é estranha? — ela indaga, o olhando bem no fundo dos olhos.

— Não — respondeu Sasuke, levemente irritado, o que Sakura adorou.

— Vamos combinar? Você é muito, mas muito estranho.

— Se eu sou estranho, você é irritante.

— Não. Isso é o que você diz.

— Já percebeu o quão irritante é o seu falatório? — indagou Sasuke de volta, fazendo Sakura enrubescer de raiva, até a raiz de seu cabelo.

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