Através da Máscara

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Sakura trocou um olhar severo com a loira, e a Yamanaka apenas sorriu amarelo, dizendo: “eu tentei! Juro, que tentei, Testuda!”

— Sakura! — chamaram Saku e Teruo ao mesmo tempo.

— Será que podemos resolver isso depois? — inquiriu Sakura. — Estou com um paciente que não está completamente bem.

— Como é que você sabe meu nome, moça? — indagou a Saku, ela arregalou os olhos.

— Teruo... — sorriu ela tristemente. — Sou eu, Saku.

— Saku?

— Sim, Akayume Saku, Teruo-kun — sorriu com lágrimas nos olhos esmeraldinos. Teruo a olhou, assustado, e olhou para Sakura, que confirmou com a cabeça.

Não havia porque mentir. Eles não se encontraram por longos anos, mesmo que o Satoru não soubesse da existência da Akayume, o amor ainda prevalecia.

— Saku, você está viva, como isso é possível? — indagou tocando no rosto dela. Ela riu derramando lágrimas.

— Longa história, Teruo-kun — comentou segurando nas mãos dele. E sentindo o calor entre as mãos do nukenin.

Ino estava achando a coisa mais fofa, e para Sakura; a “coisa fofa”, não era o momento.

Saku o abraçou, chorando. Após onze anos sem se verem, era o primeiro reencontro. Um reencontro confuso, porém carinhoso.

O pior que Sakura pensava, não era o que ambos viveram, era o que ambos fizeram sem a compainha do outro. Um envenenara a família, tornando-se um nukenin em seguida, e outra sendo um pessoa tão diferente do que era.

— É realmente uma longa história — suspirou Sakura, porém no fundo do seu âmago ela desejara um encontro mais casual, não nessa situação que estavam passando no momento.

Teruo sentiu-se um pouco mais cansado do que estava, e apoiou a cabeça no ombro de Saku. Ela o olhou assustado.

— Teruo? — indagou preocupada. Ino logo sorriu de satisfação.

— É o comprimido fazendo seu efeito, Saku-chan, esqueceu? — tranquilizou Ino. Saku suspirou. — Três minutos para efeito — explicou.

— Bom, espero que dê certo — desejou Sakura olhando para Nakko. — Que isso acabe logo, logo.

— Por acaso teremos de dar aos outros nukenins? — inquiriu Ino. Ela estava confusa. — Se Sasuke-kun descobrir mesmo o que está acontecendo, é provável que o nosso problema nukenins acabe.

— Bom, sim, se Sasuke-kun conseguir — confirmou Sakura. — Mas espero que não demore tanto assim.

Ino sorriu e assentiu com a amiga. Viera um jounin, um tanto sem graça por ver tanta seriedade no lugar.

— Sakura-san — disse ele. Sakura a olhou. — Os nukenins com o Selo retirado estão sendo encaminhados para a prisão, quanto ao seu estado de saúde ainda serão curados por ora, com ajuda dos ninjas médicos enviados pela Tsunade-sama.

—  Ah sim, arigatou — disse Sakura. — Sabe, você pode me dizer onde foi parar o Naruto?

— Gomen — desculpou-se o jounin. Ele também não via o Uzumaki um bom tempo. — Mas eu não vi nenhum sinal de Naruto-senpai.

— Arigatou — agradeceu Sakura sorrindo, e o jounin se afastou. Seus olhos verdes voltaram-se a Ino. — Onde será que Naruto foi parar?

— Eu sei lá, Testuda. Vai ver que Kakashi-sensei chamou ele e nos deixou aqui sem avisar — supôs Ino.

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