Imprevistos

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Sakura permaneceu quieta, após ver Sakya desaparecer no corredor.

Estava com os braços cruzados, e as pernas sobre a cama enquanto o seu amado estava adormecido ao lado. Encarou-lhe em seguida, vendo o quão sereno e cansado estava, tivera que despertá-lo de qualquer maneira.

— Sasuke-kun... — chamou, tocando o rosto do Uchiha, que em pouco minutos, estava abrindo os olhos ônix.

Sasuke odiava ser acordado e ela sabia muito bem disso.

— Gomen ne — pediu, depositando um beijo nos lábios do moreno, com o corpo próximo ao dele. — Eu vou ter que voltar ao hospital o quanto antes. A shishou vai achar que eu fui sequestrada.

— Vai ser sequestrada, tsc — disse ele com voz rouca. — Só será quando eu achar que deverá ser sequestrada.

A rosada arqueou a sobrancelha.

— Sequestrada por quem exatamente? — as mãos grossas a seguraram pela cintura, sua pele arrepiou ao sentir a respiração controlada e um pouco pesada de Sasuke em seu ouvido.

— Por mim.

Sakura riu após seus lábios serem roubados de forma rápida.

Se bem que, ela queria ser sequestrada por ele e não por nukenins.

*-*-*

Shikamaru andou de um lado para o outro. Enquanto Kakashi estava organizando sua mesa para fazer uma visitação na casa do Uchiha.

Duas batidas na porta fora o suficiente para ambos levantarem a cabeça.

— Entre.

A porta foi aberta com serenidade.

— Hum... Temari? — indagaram surpresos. Temari havia voltado a Suna há mais de três dias, como ela poderia ter voltado?

— Kakashi-sama, Shikamaru — disse a loira. — Eu fui enviada imediatamente pelo meu irmão, pois parece que houve um imprevisto.

Ambos a olharam. Temari havia sido enviada por um motivo de imprevisto. Deveria ser algo importante, ou, algo muito, mais muito ruim.

— Que imprevisto?

— Raikage está disposto a declarar guerra ao País das Ondas.

Ambos arregalaram os olhos.

*-*-*

— É por... o que você pensa que está fazendo? — indagou o Uchiha ao entrar com Sakura na cozinha. Encontram a nukenin com uma faca na mão, a lâmina afiada estava recheada pela manteiga pega na geladeira, e a Akayume passava agilmente no pão de forma sem casca.

— Tomando meu café da manhã.

— Ninguém te deu autorização.

— Eu dei, Sasuke — disse Sakura ao olhá-lo de soslaio. — Ela não vai te matar com uma faca de manteiga.

— Não, mas posso matar com a faca de tomates — disse Sakya apontando para a faca maior que estava pendurado na parede.

— Você nem pense em tocar no meus tomates — ameaçou Sasuke com um dos olhos com Sharingan despertado.

— Ai, mas vocês dois são chatos — reclamou Sakura. — Ninguém vai mexer em nada, entenderam? Parecem até crianças, mas tudo bem... — suspirou profundamente.

Sasuke revirou os olhos e entrou na cozinha a procura de uma xícara para tomar café, que havia feito de manhã cedo antes de ir tomar um banho.

— Então — chamou a atenção de Sakura, que enchia pacientemente a xícara de Sasuke com café. — Vocês são um casal?

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