Sombras

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O uso do teleporte, lhe fez pensar que poderia ter usado Naruto para esse tipo de trabalho. Mas, ao rever as circunstâncias, ele sabia que uma hora ou outra teria de fazê-lo.

Procurou por entre os bolsos, assim que achou o que procurava, ele agarrou ao camundongo, e soltou no chão. Foi quando o roedor se transformou em um homem, do qual fazia careta.

— Cara, eu tô esgotado — murmurou coçando os olhos azuis. — Aonde estamos?

— Um lugar qualquer — deu de ombros. Foi quando Naruto reparou na mulher que Sasuke carregava nos braços.

— Quem é ela?

— A irmã gêmea de Saku, Sakya — estava olhando para os olhos de Naruto. — A superior.

— Como é que ela está viva?! — inquiriu com incredulidade.

— Eu não sei, mas acredito que a história das gêmeas seja explicada — murmurou Sasuke. — É ridículo — jamais tinha tido a informação ou pensado na hipótese de Sakya estar viva. Isso de longe, nem havia passado pela sua cabeça.

— Hunf, totalmente, dattebayo — foi quando a ficha do loiro caiu. — Você enlouqueceu? Olha a merda que vai nos arrumar trazendo a superior dos nukenins! Você ficou retardado, Teme!

— Não enlouqueci — negou com a cabeça. — O retardado aqui, é você, por ainda estar gritando. Se não percebeu, ñós ainda estamos em território inimigo.

Naruto olhou em volta, estavam na parte mais densa da floresta. Ele conseguia sentir os chakras a vários quilômetros de distância.

— Foi mal — murmurou.

Sasuke suspirou, e assentiu.

— Como está Sakura?

— Ela estava fazendo a retiração do Selo com Ino e a Saku — respondeu Naruto. — Na hora em que estive lá, tudo parecia estar na medida do possível, dattebayo.

— Entendo — disse o moreno pensativo. O loiro observou a rosada no braços de Sasuke novamente.

— Ela lembra Sakura-chan — disse baixo, quase como um sopro. — Mas... é tão... estranho, comparar a Sakura-chan é errado.

Sasuke teve de concordar com o Uzumaki. Sakura não podia ser comparada, não com Sakya, não por motivos de sofrimento, mas, por motivos de caminho. Sakya era oposta à Sakura, elas eram diferentes, porém ao mesmo tempo, pareciam ser uma única pessoa.

— O que vai fazer com ela?

— Não faço ideia — respondeu. — Apenas peguei, pois me pareceu conveniente fazê-lo.

Naruto fez careta e balançou a cabeça.

— Ótimo, precisamos avisar o Kakashi-sensei — disse o Uzumaki preparando para fazer kuchiyose no jutsu.

— Não — ele o olhou, e o deteve. — Nós voltaremos a Konoha.

— Com essa nukenin? — inquiriu o loiro de olhos arregalados. — Você realmente enlouqueceu, Teme.

— Cala a boca e me escuta — ordenou Sasuke, impaciente. — Eu vou fazer com que Sakya veja Saku.

— Endoidou?! Claro que não! Isso é loucura! Pode haver uma destruição em Konoha, dattebayo! — disse Naruto com os dedos enterrados no fios dourados.

— Não — negou ele com a cabeça. — É necessário levá-la, há muitas coisas para ela ver e reindivicar — olhou-a de soslaio. — Nós iremos a Konoha, agora, será os nukenins e Darame para decidirem. A palavra final, é de Sakya.

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