Alice.
Crio forças quando ele chega realmente muito perto de mim, pronto para me beijar e consigo sair, fazendo com que ele chegue bastante perto da parede, rio baixo e consigo tirar a arma de sua mao, aponto a mesma para ele, que esmurra a parede e vira ficando de frente para mim. Ele levanta as mão em forma de rendição.
Eu - Sabe, - pauso sorrindo - nunca pensei que fosse ser tão fácil te matar.
Felipe - Mata. - manda desacreditando de minha coragem.
Eu - Você não devia arriscar tanto assim. - digo e destravo a arma.
Felipe - Não tenho medo de você.
Eu - Aé? - assente - Pois devia ter. - aciono o gatilho e...
Nada. COMO NADA?! Tento atirar mais algumas vezes e nada, bato o pé e vejo Felipe gargalhar. Fico séria, sem entender nada, encarando ele.
Felipe - Você não achou que eu fosse tão bobo né princesa?! - penso e levanto a arma, está leve, droga, idiota! - Você é bem inocente ão é mesmo?! - ri.
Coloco a arma na cintura e parto pra cima dele, tentando acertar seu rosto, mas falho, Felipe segura minha mão nas duas tentativas, deixando meus dois braços imóveis, bufo de raiva.
Felipe - Tão linda brava... - respiro fundo - vem cá.
Felipe me puxa pela cintura e me beija, luto contra primeiro, mas depois acabo me entregando, passo meu braço por sua nuca, sinto seu perfume e desenvolvemos um beijo demorado, calmo e apressado ao mesmo tempo, como se precisasse daquilo a tempo. Terminamos o beijo e visto minha armadura novamente, depositando um tapa em seu rosto, o garoto vira o rosto e me puxa, deixando um selinho em minha boca, me deixando sem entender nada.
Felipe - Gosto de você.
Eu - E eu te odeio. - digo, fitando o chão.
Felipe - Não, você também gosta de mim, mas é orgulhosa demais pra admitir. - reviro os olhos e passo as mãos em meus braços arrepiados pelo frio - Pera. - diz colocando a mão em meus ombros descobertos e percebendo que estão gelados.
Eu - Afinal o que você quer? Por que me chamou aqui? - ele tira o moletom e sua camiseta sobe um pouco revelando sua barriga perfeitamente trincada, desvio o olhar e ele me oferece o moletom, pego por estar realmente com frio e ele puxa uma corrente, não muito grossa, de prata.
Felipe - não sei, queria que você viesse, pra eu poder beijar essa boca. - encosta sua mão em minha boca e viro o rosto - Ei, - chama - por que tu não sai dessa de me matar e me da uma chance? - propõe.
Eu - Porque não. - digo convicta - Já que é só isso, posso ir? É longe e ta tarde, não quero demorar muito, vai que algum amigo do seu pai me encontra e resolve ser mais cruel do que você. - digo a ultima frase em tom de irônia.
Felipe - Dai eles iam se ver comigo. Mas relaxa, eu te levo. - rio.
Eu - Aé?! Como?! No seu tapete voador? - pergunto irônica e ele ri.
Felipe - Não, tapete voador eu não comprei ainda, mas se você quiser eu mando alguém inventar.
Eu - Aff... - começo a andar.
Felipe - Agora vem. - diz e pega em minha mão me conduzindo até seu carro, vou parar de zuar esse garoto.
Ele destrava um Audi TT preto e me surpreendo, mas não demonstro. Entramos e ele corre pela cidade, em alta velocidade ultrapassando os carros, se já não estivesse acostumada a andar com meu pai, meu padrinho e o Diego, ficaria com medo, mas eles humilham. Paramos no pé do morro e eu ameaço tirar o casaco, mas ele seura e diz:
Felipe - Fica. Na próxima você me devolve. - sorrio.
Eu - E quem disse que vai ter próxima? - digo.
Felipe - Eu disse. - diz convencido.
Eu - Perdeu o moletom haha. - rio.
Felipe - Nem gostava tanto assim, prefiro perder o moletom do que perder você. - abro a porta, saio e me abaixo um pouco para responder, segurando na porta ainda.
Eu - Tenta me ganhar primeiro falow?! - digo e mando um beijo, percebo que ele morde o lábio, fecho a porta e ele abre o vidro.
Felipe - Pode crer que eu vou tentar. - afirma e rio - Boa noite princesa. - diz, já estou um pouco afastada, mas paro e viro novamente para olha-lo.
Eu - Boa noite. - digo um tanto baixo e ele sorri, que sorriso hein amigo...
Ele acelera sem sair do lugar primeiro, só pra fazer média, se acha esse garoto, ronca o motor e me viro um pouco para continuar andando, ele fecha o vidro e sai voando. Subo o morro e olho o horário em meu celular 01:47am. Meu pai se me ver vai me matar.
mando mensagem para Diego pra que diga que estava comigo e ele responde com um jóinha, sem nem perguntar, com certeza ele também está com alguém, rio do meu pensamento. Entro no quintal de casa e percebo que as luzes estão acezas, entro em casa e vejo meus pais no sofá, assistindo um filme. Fecho a porta e eles me encaram:
Pai - Onde é que tu tava Alice? - pergunta.
Eu - Por aí. - digo.
Pai - Sei. - diz - De quem é esse moletom Alice? - pergunta ríspido.
Eu - Do Diego. - minto.
Mãe - Quer amor? - mostra um pote de pipoca, faço que não com o dedo, ando até a escada para subir e ouço meu pai.
Pai - Alice. - chama e me viro para olha-lo - Tô de olho em ti. - diz sério.
Subo as escadas e entro em meu quarto, tiro o moletom e tomo um banho, coloco uma roupa para dormir e me deito, relembro os detalhes do dia e fico pensando nos olhos azuis daquele garoto. Eu não vou gostar dele, me prometo mentalmente.
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Patricinha do Morro ( Vol.2 )
RandomAlice, agora com dezesseis anos, já jurou matar Felipe e Thiago, sem perdoar Heitor também. Vingativa, procura atingir seus objetivos à qualquer custo, mais marrenta do que a própria Bianca, desafia a mãe e todos os outros, menos seu pai, por quem t...