Alice.
Me viro bruscamente pelo susto e vejo meu padrinho (Gean). Penso rápido e digo:
Eu - Praia. Por que? - finjo não entender.
Gean - Agora? Tá tarde. Teu pai deixou? - pergunta desconfiado.
Eu - Claro. Mas então...posso ir? Ou você tem mais alguma pergunta?
Gean - Vai. Mas eu tô de olho em você.
Eu - Tá...bom... - digo e me viro.
Continuo caminhando e percebo que ele fica parado me observando. Passo reto pelo carro de Felipe que estranha. Tiro meu celular do bolso e mando "Meu padrinho virou segurança particular. Vou despistar. Te encontro na praia." ele apenas visualiza e não responde. Guardo o celular e continuo andando. Percebo quando ele liga o carro e sai por outra rua.
Vou andando até a praia. Quando chego vejo ele em pé olhando para o mar. Me aproximo e paro em seu lado, tocando sua mão.
Felipe - Como você consegue? - pergunta e eu não entendo.
Eu - O que? - ele vira ficando de frente para mim e me encara, puxando meu corpo para mais perto do seu e deixando uma distancia minima entre nós.
Felipe - Você me deixa louco do nada. Sem fazer nada. Só de te ver. De pensar em você.
Eu - Nossa...desculpa. Eu nem sabia que tinha super-poderes como esse. - digo irônica e ele ri.
Felipe - Sinto sua falta durante o dia sabia?
Eu - Não. Minha bola de cristal quebrou e foi pra assistência, se não eu juro que ia saber. - continuo irônica.
Felipe - Sério?! - ele entra na brincadeira - Quando ela volta da assistência? - pergunta irônico e eu levo a mão ao queixo, fazendo uma careta fingindo pensar - Quando ela voltar, você me empresta e eu vejo de que forma seu pai vai escolher me matar quando descobrir que me apaixonei pela filha dele.
Eu - Se você estiver vivo até lá, eu juro que empresto. - digo e caímos na gargalhada.
Felipe me puxa colando nossos corpos, então me beija, de um jeito diferente, como se precisasse daquilo para sobreviver. Quando nos soltamos, me sento na areia e ele faz o mesmo. O garoto me puxa pra si e me encaixo em seu peito. Pareço tão segura alí. Uma segurança diferente, me faz fechar os olhos e apenas sentir, nunca havia sentido isso e não sei...é bom.
Felipe - O que fez hoje? - pergunta e abro os olhos.
Eu - Dancei. E você?
Felipe - Negócios.
Eu - Hum... - resmungo - como estão os negócios Felipe Torres? - digo voltando a descansar os olhos e esticando minhas pernas.
Felipe - Normais. Mas não quero falar disso. Não sabia que você dançava. - diz e eu solto um suspiro.
Eu - Eu dançava, antigamente. Não danço mais. Mas hoje a Bia...hum...minha melhor amiga e, acho que única verdadeira amigA, me convenceu á dançar.
Felipe - Por que não dança mais? - pergunta e eu respiro fundo.
Eu - Não quero falar disso. Tudo bem?
Felipe - Claro. O que acha de a gente só ficar quieto. Juntos. Aproveitar esse momento.
Eu - Acho ótimo. -solto meu corpo em seu colo e cruzo minhas pernas.
De olhos fechados e sem ninguém á falar, podia sentir o vento fresco em minha pele, úmido pela proximidade do mar, sentia também o pulsar do coração de Felipe, que estava acelerado, mas não muito, talvez nervoso, ouvia as ondas quebrando e os carros na avenida á beira mar. Eu só queria estar alí. Naquele momento era o que importava. Felipe começou á acariciar meus cabelos e eu percebi que o que eu realmente queria, era estar com ele.
Eu - Felipe. - chamo.
Felipe - Oi.
Eu - Acho que eu também gosto de você. - digo e me repreendo no mesmo momento por pensar em qual será sua resposta.
Ele simplesmente beija o topo da minha cabeça, pousa a mão em meu quadril e diz:
Felipe - Eu sei amor.
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Para TU-DO!
Amor?! Gente comenta pelo amor de Deus!
Bjú!
Ps.: Capítulo curto. Desculpa. Mas eu amo vcs. Postei, tá aí ó.
Obs.: Proximo capitulo promete. Comentem bastante por favor e desculpem a demora. Bjo dnv. :
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Patricinha do Morro ( Vol.2 )
De TodoAlice, agora com dezesseis anos, já jurou matar Felipe e Thiago, sem perdoar Heitor também. Vingativa, procura atingir seus objetivos à qualquer custo, mais marrenta do que a própria Bianca, desafia a mãe e todos os outros, menos seu pai, por quem t...