(5 meses depois...)
Alice.
Eu - Estamos em novembro mãe, não acha cedo?
Mãe - Não, acho melhor vocês ja alugarem o salão e falar com o padre da igreja onde querem casar, depois pode ser tarde, o Rio é grande e, vai saber quantas pessoas resolveram se casar no mesmo dia que vocês
Eu - Okay... - eu e Felipe nos olhamos - E você pai? O que acha?
Pai - Não sei princesa, o casamento é de vocês e no meu, sua mãe quem viu tudo isso.
Eu - Hum...
Pai - Já escolheu a universidade Felipe? - meu noivo concorda.
Felipe - Faculdade Nacional.
Pai - Boa escolha. - ele coloca o copo na mesa e se levanta, beija a testa da minha mãe e vai até a porta - Vou resolver umas coisas. - assentimos.
Mãe - Seu aniversário é mês que vem. Vai fazer alguma coisa?
Eu - Acho que não mãe.
Mãe - Dezoito anos Alice. - ela lembra.
Eu - Um café?
Mãe - Por que não fazemos uma janta junto com o noivado?! Assim vocês anunciam para a família toda e depois é só enviar os convites. É uma economia.
Eu - Por mim tudo bem. Amor? - Felipe me olha e assente.
[...]
Eu e Felipe descemos do carro e entramos na casa já bem conhecida por nós. Fomos mais cedo reservar o salão de festas e falar com o padre. Ainda tenho que ver meu vestido e os convites. Resolvemos casar aonde tudo aconteceu. Onde sempre rolou tudo, briga, beijo, confusão, lágrimas, sorrisos e gargalhadas. Onde ele me convenceu um dia a lhe dar uma chance.
Felipe - Isso tudo é cansativo. - diz se jogando no sofá, ele passa as mãos pelo rosto e suspira.
Eu - Nem começou ainda amor... - digo sorrindo e me sento em seu colo tirando sua camiseta.
Felipe - Vai ficar pior? - nego.
Eu - Vai ficar melhor. - digo baixo e beijo sua boca.
Minhas mãos correm por seu peito, sentindo seus músculos levemente definidos. Sinto seus braços rodearem minha cintura e me puxar para mais perto. Nossos lábios se separam e ele desce os beijos para meu pescoço, onde suga um pequeno pedaço de minha pele sensível. Sei que vai ficar a marca, mas não ligo. Suas mãos fortes pressionam meu quadril e chego a sentir uma dor fraca e boa, que me faz suspirar. Ele desce e puxa meu vestido selando nossos labios. Me levanto ainda com os labios colados e me ajeito em seu colo, com uma perna em cada lado de seu corpo. Minhas mãos leves viajam para seus ombros e Felipe me deita no largo sofá, com as pernas trançadas em seu quadril, fazendo um trilha de beijos que vem de meu pescoço, passando por meus ombros e fazendo uma parada em meus seios. Distribui beijos quentes pelos mesmos. Ergo um pouco minhas costas para facilitar sua ação de retirar a peça.
Felipe - Se for ficar melhor assim...- diz ofegante e posso ouvir minha respiração acelerada - eu acho que posso me acostumar. - sorrio maliciosamente.
Eu - Que bom. - sussurro e ele morde meu labio inferior o puxando carinhosamente.
[...]
Me acordo ao lado de Felipe na cama e apoio minha cabeça no braço. Passo a analisar cada detalhe de seu rosto, cada pedacinho. A cor dos seus labios levemente avermelhados, suas delicadas palpebras fechadas e seus cilios perfeitamente alinhados morenos. O sinal que possui no lado direito do rosto e como seu cabelo bagunçado cai sobre sua testa. Sorrio ao perceber que nunca prestei tanta atenção em alguém como presto nele. É uma sensação estranha de querer cuidar sempre dele e não deixar que ninguém o faça mal nunca. A vontade de vê-lo sempre ao meu lado e de usar um vestido branco armado que normalmente eu trocaria por um shorts curto e um cropped, para entrar numa igreja cheia que naquele momento para mim, vai parecer vazia, porque a unica coisa que realmente vai importar é o moreno ao final do corredor forrado pelo tapete vermelho, com um terno preto e o cabelo arrumado contra sua vontade. Poder chegar, ser entregue por meu pai a ele, estar em seus braços na lua de mel e poder sentir seu perfume sem medo de alguém nos ver. Depois voltar e estar em casa, a nossa casa, construir uma familia e o que eu mais quero e faze-lo feliz. Ter filhos e um pug. Cozinhar e depois de arrumar tudo, descançar nos braços dele, poder contar todas as novidades, dividir meus segredos. Depois de um dia ruim, cansativo, saber que a noite somos só nós dois e que tenho ele me esperando, para me acalmar e me fazer bem. Saber que somos adultos e responsáveis, crescer, ser sua mulher. É. O que eu mais quero é ser sua mulher.
Saio de meus pensamentos quando ele se meche e me puxa, cola meu corpo no seu peito nú.
Felipe - No que está pensando? - pergunta com sua voz rouca e grave misturada com sono, me dando a certeza de que é o som que eu quero ouvir todos os dias de manhã.
Eu - Nada demais... - minto, na verdade é tudo. É ele. Mas ele não precisa saber. Beijo rapidamente sua boca e me aconchego em seu corpo, me encaixando em seu ombro.
{Leiam ali em baixo. Please. É importante.}
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Oi amores!
Queria agradecer quem comentou o capitulo anterior, obrigada, me ajudou muito.
Pergunta: Onde vocês acham que eles vão casar??
Comentem por favor. Vai acontecer bastante coisa. Massss...infelizmente ta acabando gente...rs
Aproveitem. Falta pouco.
Bjo! Amo vocês!
Ps. Gente, eu acabei de fazer o capitulo 41 e sério, eu acho que vou chorar mano. Eu não quero me despedir deleeees.... Nesse capitulo eles se casam e sério, ficou muito fofo. Cheguem logo aos cem, para chegar logo nele.
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Patricinha do Morro ( Vol.2 )
AcakAlice, agora com dezesseis anos, já jurou matar Felipe e Thiago, sem perdoar Heitor também. Vingativa, procura atingir seus objetivos à qualquer custo, mais marrenta do que a própria Bianca, desafia a mãe e todos os outros, menos seu pai, por quem t...