Patricinha do Morro ( Vol.2 )

Capitulo 32 - Vamos ver

(Gente, nao liguem para o numero dos capitulos porque esta errado, okay?! Desculpem, quando eu puder vou arrumar. Boa leitura. Bjos)
Alice.

Me agarro ao corpo de Felipe e começo a escultar sons de tiro, eles vao se aproximando e ficando mais altos. Abro os olhos e percebo que acabei dormindo, olho a televisao e percebo que é só um filme, desligo e entro no banheiro para tomar um banho e tirar o cheiro de cama, tomo banho ainda ouvindo os tiros, acho que a televisao ligou de volta.

Volto para o quarto e percebo que nao, os tiros sao la fora, me visto, colocando um colete e por cima um moletom largo. Pego minha arma e desso, saio de casa, atiro nas pessoas inimigas e vejo que sao muitos, entro num beco para passar, é noite e o escuro nao ajuda muito.

Xx - ACHEI! - ouço e olho para ver o que, é um cara olhando para mim, logo chegam mais e eu saio correndo.

Pulo, desvio, atiro, fujo, entro no boca e corro por todos os lugares, saio pelos fundo e pulo por cima de uma lage, passo por cima de algumas casas e desso,corro pelas ruas da comunidade e sem querer, quase caio, continuo correndo, até me ver cercada, droga!

Um dos garotos me pega no colo, atiro nele e o mesmo cai. Corro mais logo sou pega, começo a me debater e ouço quando já nao tenho forças, a voz que eu mais queria e menos esperava ouvir:

Felipe - SOLTA ELA! - manda.

Xx - Mas patrao...

Felipe - Eu mandei soltar. - ele fala e me tira dos braços do garoto, saimos - Mandei ficar em casa.

Eu - Nao gosto muito de obedecer ordens. - ele me para e me vira para o encarar.

Felipe - E de morrer?! Isso que ia acontecer. - diz serio - Sobe. - manda e subo na moto.

Felipe coloca um capacete em mim e fugimos, mas ele é baleado de raspão. Vamos para uma casa, essa eu nao conheço, demoramos para chegar. Entramos em uma casa bastante afastada e ele senta, tira a camisa e vejo o sangue, corro atras de algo, uma caixa de primeiros socorros. Acho e volto, me ajoelho em sua frente.

Eu - Deixa eu cuidar disso. - ele vira e começo - Desculpa... - ele suspira e fica em silencio.

Termino de fazer o curativo e me sento na mesa de centro, ele fica me encarando, em silencio, percebo que fiz besteira.

Felipe - Sabe o que ia acontecer se eu nao chegasse? - nego - Eu nao ia suportar te perder sua teimosa. - ele me puxa e me abraça em seu colo, afundando sua cabeça por meu pescoço - Eles iam te machucar, machucar muito... - ele treme - ...iam te torturar Alice, - suspira - tudo culpa minha, porque eu te amo...eles iam te matar, por minha causa. Eu nao quero que te machuquem. - levanto seu rosto.

Eu - Ninguem vai me machucar, nao vai acontecer nada. E mesmo assim, voce nao tem culpa de nada.

Felipe - Tenho, tenho sim. Voce que nao sabe. - confessa.

Eu - O que eu nao sei Felipe? - pergunto.

Felipe - Ele mandou te matar, eu nao quis e fui para Sao Paulo com o Tobe, ele disse para ficar mais com voce, para te pegar de surpresa, te fazer mal. - me afasto - Era o plano dele.

Eu - Dele? - pergunto começando a chorar.

Felipe - Alice, nao chora... - se aproxima.

Eu - SAI DE PERTO DE MIM! - mando e me afasto.

Ele me puxa e diz:

Felipe - Eu te amo. Nunca ia te fazer mal. O plano foi dele...

Eu - E VOCE SEGUIU! BOTOU EM PRATICA SEU IDIOTA!

Felipe - NAO!

Eu - SIM!

Felipe - Ele quis, ele descobriu que eu tava com voce semana passada e inventou essa palhaçada. Alice, voce tem que confiar em mim, acredita em mim. - pede e fico pensando.

Eu - Felipe...eu te amei. - digo chorando.

Felipe - Eu te amo, Alice eu te amo. Voce acha que se nao amasse eu ia vir de SP ate aqui pra te salvar?

Acredito nele, o abraço, ele me beija...

[...]

Acordo e me levanto com apenas minha lingerie e a camiseta de Felipe, ele nao esta no quarto. Ando ate a sala, ate a cozinha, nada. Entro no banheiro para tomar um banho, deixo a agua morna correr por meu corpo quando a porta se abre bruscamente, respiro fundo pelo susto e tento esconder meu corpo nu. Vejo que é Felipe e relaxo um pouco, mas continuo achando estranho sua atitude.

Felipe - Bom dia. - diz serio.

Eu - Bom dia...o que foi, tudo bem? - pergunto desconfiada.

Felipe - Eu tenho que te levar em casa, teu pai deve ta louco atras de ti.

Eu - Onde voce tava?

Felipe - Fui ver meu avo.

Eu - Seu avo? Quem é ele?

Felipe - Nao é só voce que tem avos riquinhos.

Eu - Desculpa. Nao sabia que era crime. - termino de passar sabonete e começo a me enxaguar.

Felipe - Crime é ver você assim e nao poder tocar.

Eu - Quem disse? - ele sorri malicioso e entra no box, me beijando.

[...]

Eu - Seu trouxa, se molhou todo. - gargalho enquanto nos secamos.

Felipe - Nao da nada. - tosse.

Eu - Da sim, voce vai sair molhado com essa gripe. - digo protetora.

Felipe - Capaz, vou me trocar.

Eu. - Voce tem roupa aqui?

Felipe - Tenho. - ele sai do banheiro e eu vou atras, enrolada na toalha.

Ele abre uma porta, uma especie de closet, cheio de roupas dele. Me entrega uma bolsa e percebo que sao um conjunto de roupas que eu provei na loja, no dia do parque, junto a um conjunto de lingerie.

Eu - Vou casar com voce... - digo sem pensar e ele me encara.

Felipe - Se der tudo certo, vai mesmo... - ouço ele sussurrar, muito baixo, enquanto se veste.

Resolvo ficar quieta, a ideia de me casar com Felipe nao é ruim. Depois de nos vestir e comer alguma coisa que ele comprou, fomos para o carro e ele me levou ate a comunidade. Mas me surpreendeu ao nao estacionar na entrada, ele apenas disse:

Felipe - Abre so o teu vidro e manda deixar a gente entrar. - e colocou a touca do casaco.

Dito e feito, ele entrou e eu abri o vidro, mandei os moleques abrir passagem e eles fizeram. Felipe subiu o morro rapido e parou em frente a minha casa.

Eu - Voce ta louco? Meu pai vai te matar.

Felipe - Vamos ver.

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Genteee o que sera que vai rolar???
Kkk nem eu sei ainda kkk
Comentem bastante.
Amo vcs <3
Bjú