Capitulo 33 - Advocacia

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Alice.

  Saio com um sorriso maior que eu do colégio e vejo Felipe. Corro com os braços abertos e pulo em seu colo, meu NOIVO me gira no ar, quando paramos, me coloca no chão e fico na pontinha dos pés para beijá-lo.

Felipe - Oi amor.

Eu - Oi amor! -digo feliz.

Felipe - A gente tem que conversar.

Eu - Meu Deus, o que foi?? - pergunto preocupada.

Felipe - Coisa boa. - sorrio.

Eu - Entao ta bom. - lhe dou um selinho e contorno o carro, entrando no veiculo. Felipe liga o mesmo e da partida - Vamos aonde?

Felipe - Aonde voce quer ir?

Eu - Ham... - penso - eu nao sei, me diz voce.

Felipe - Vamos naquela casa, onde iamos sempre.

Eu - Mas nao é do seu pai?

Felipe - É. - rio.

  Passamos em uma churrascaria para comprar um almoço e fomos para a tal casa. Entramos e eu arrumei a mesa, chamei Felipe e ele sentou.

Eu - O que quer conversar?

Felipe - Tem bastante coisa.

Eu - O que por exemplo?

Felipe - Vou dizer os temas e depois vamos conversando sobre cada um. - assinto e meu celular chama, indicando uma mensagem de minha mae, querendo saber se vou almoçar em casa, explico que estou com Felipe e ela aceita.

Eu - Fala amor. - digo levando o garfo a boca.

Felipe - Data de casamento, - sorrio mentalmente - onde vamos morar, se vai ser casa ou apartamento, lista de convidados, avisar as pessoas, sair para começar a arrumar as coisas, começar a fazer as coisas do casamento, roupa, padrinhos, essas coisas ai que mulher se amarra. - rio do jeito como ele fala.

Eu - Okay amor.

Felipe - Agora vai falando você. - diz começando a comer.

Eu - Sobre a data, a gente tem que escolher juntos.

Felipe - Tem que dar tempo de arrumar tudo direito e comprar, mobiliar, decorar e tudo mais a nossa casa, alem de mudar nossas coisas pra la. Porque eu so caso depois que tiver uma casa, nao tem como morar com os outros depois de casado.

Eu - Concordo.

Felipe - Ah, e ainda tem a lua de mel. Minha parte preferida por acaso. - rio.

Eu - Podia ser no final do ano. Assim eu teria tempo de arrumar tudo do casamento, festa e lua de mel, alem de termos como comprar, mobiliar e se mudar pra nossa casa. E eu ja vou ter me formado, entao nao vai atrapalhar minhas aulas.

Felipe - Ótimo. Que dia?

Eu - Nao sei. E tem noivado também amor.

Felipe - Ah é. - diz como se tivesse esquecido - É muita coisa né? - concordo.

Eu - Amor, tem cha de panela tambem ou cha de casa nova, sei la, tem um nome la. - ele faz uma careta e eu rio alto.

Felipe - Eu pensei que so tivesse cha as cinco pra Rainha da Inglaterra e aqueles quando a mulher ta gravida.

Eu - Dai seria muito simples amor.

Felipe - Ta, fala. Que dia?

Eu - Que tal...dia quinze de Janeiro?

Felipe - Ta. Vai ser de dia ou de noite?

Eu - Nao sei. Podia ser de tardinha, para a cerimonia ser de dia e quando for hora da festa ja estar de noite.

Felipe - Humm! Gostei! - sorrio - Ta, a gente tem bastante tempo pra pensar nisso, mas agora sobre a casa.

Eu - Eu acho que como a gente vai se casar e mudar logo em seguida ou ate antes, devia ser um apartamento, é mais facil para cuidar, afinal nos vamos passar boa parte do tempo fora de casa.

Felipe - Uhum.

Eu - Felipe, voce disse que vai se afastar da comunidade, vai trabalhar aonde amor?

Felipe - Nao sei, mas eu vou terminar de estudar. Me falta a faculdade.

Eu - Eu nao sei, mas acho que meu avô nao se importaria de te arranjar um estagio, eu posso ver isso.

Felipe - Ta bom.

Eu - Qual voce vai fazer?

Felipe - Nao sei, gosto do que tem relaçao ao direito.

Eu - Faz Advocacia entao amor.

Felipe - Vou pensar nisso. O que voce quer fazer?

Eu - Administraçao, vou continuar nos negócios da parte correta da familia.

Felipe - Ta certo.

  Terminamos de comer e eu arrumo a cozinha com ajuda de Felipe. Ao terminar, ele me puxa para um beijo e me empurra delicadamente ate a bancada, me pega no colo e coloca sentada na mesma.

Felipe - Sou louco por voce.

Eu - Te amo tanto, sabia?

Felipe - Eu te amo mais, sabia?

Eu - Impossivel... - sussurro.

  Ele me beija.

Felipe - Vai ser como? Senhora Alice Scott Torres, Alice Scott Gomes Torres, esse eu descarto, é muito grande, Alice Gomes Torres ou Alice Torres? - penso um pouco.

Eu - Amor, se nao te incomoda, mas eu nao queria mecher no meu nome, acho que seria demais para o meu pai, eu entendo ele.

Felipe - Tudo bem amor, quando o meu filhão vier, ele vai ser Gomes e vai ser Torres. - rio.

  O resto do dia ficamos discutindo sobre o futuro e decidimos sair amanhã, depois da aula, para comprar o apartamento ou pelo menos ver alguns, o dia do casamento foi escolhido, dia quinze de Janeiro. Vou estudar administraçao. Felipe escolheu Advocacia, o que foi uma surpresa, mas ele nao precisa saber. Felipe me deixa no pé do morro.

Eu - Sabe que agora pode subir não é?

Felipe - Sei. - ele sobe e para na frente da minha casa.

Eu - Vamos entrar, contar o dia que escolhemos. - ele assente.

  Vejo que na frente de casa tem varios vapores, alguns novos, que eu nem conheço, mas eu nao ligo, ja Felipe parece ficar intrigado.
  Entramos e vejo minha mae na cozinha, minha madrinha Laura tambem esta aqui, junto com ela, suponho que meu padrinho Gean esteja com meu pai entao.

Eu - Oi mae, o pai nao ta? - ela aponta o escritorio.

Mae - Boa noite Felipe.

Felipe - Boa noite. - minha madrinha sorri e fazemos o mesmo, ouço a voz de meu pai e viramos para o escritorio.

Pai - Que bom que nos entendemos! Acho otimo a paz poder reinar para os moradores da minha comunidade, alem da minha familia e claro. - ele sai e nos viramos.

  Fico boquiaberta ao ver quem é que esta com ele...

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Patricinha do Morro  ( Vol.2 )Onde histórias criam vida. Descubra agora