Capitulo 10

23 0 0
                                    

Preciso de um banho, pois a fuga do hospital me fez cansar, por sorte tinha um taxista que estava deixando um idoso na porta da frente do grande prédio azul, ela conseguiu fala com Tony ontem à noite meu pai diz que um amigo havia avisado ele.

Ainda bem que me levaram a um hospital particular porque na rede pública estaria jogado pelos corredores ainda, buscando atendimento médico, preciso agradece as pessoas que me ajudaram principalmente Maria.

Retiro a camisa sentindo que tem alguns pontos no meu peito do lado direito... Não fiz perguntas antes de sair de lá, ignoro ardência e vou logo para debaixo do chuveiro que jorra água feito cachoeira, além dos pontos no peito percebo alguns na cabeça um pouco acima da nuca, procuro contabilizar, apenas cinco ou seis, água vai limpando meu corpo dos vestígios da noite anterior, cortes pequenos por toda parte, mas sem preocupações maiores, finalizo meu banho pós hospital.

Aquele lugar nunca foi confortável para ninguém, não aguentava facir mais uma hora deitado mesmo tendo a companhia de Marlene na sala, acho que a enfermeira ficou agradecida pelo elogio estranho que fiz, pelo menos deixei alguém contente hoje.

Fiquei pensando se vai sentir minha falta ou se pensa em como vai terminar com o marido cachorro.

Antes de sair abro a gaveta e pego o relógio que ganhei do meu pai de presente, é antigo mais ainda funciona, não encontro nenhum igual a esse nas vitrines do shopping dos grandes centros, talvez usando ele possa me trazer uma proteção e dar sorte, são essas superstição em que barba branca acreditava.

-Nick seu grosso, onde se estava, uma mulher tal de Mary ligou dizendo que você tinha fugido do hospital, isso é verdade?

-Mais ou menos...

-como assim?

-não exagera Bia, e o nome dela não é esse... Fui para casa tomar um banho trouxe roupas devo fica uma semana aqui.

-assim... Lembro que no hospital pai comentou mesmo.

-faltavam cinco horas, acabei saindo um pouco antes. Não é proibido sair antes do horário.

-não me aperta, ainda tenho dores no ombro e nas costas e na perna, não soube que trinquei o braço.

-tu esta fugindo mesmo maninho.

-seu celular é meu agora, pode entregar.

Ela corre para a sala buscando apoio da mãe, casulas... Ainda com a bolsa de escola no ombro esquerdo adentro e fecho a porta estando de volta à casa familiar.

Minha mãe fez lasanha para complementa sua comida deliciosa, que sempre gostei desde que tinha quatro anos. Estou sentado na mesma cadeira que me sentei quando convidei Joice ao jantar em família, hoje apenas Bia, e meus pais saboreando a comida que esta no ponto certo.

-pai, o que houve com a pessoa que bateu em mim? Acabei me esquecendo de perguntar.

-ele apenas desmaiou, quando vocês colidiram, estava num fusca azul.

-nada moderno... Sem air-bag, teve sorte em apenas desmaiar... O velho que dirigiu esta bem?

-não era um senhor, tem sua idade o rapaz.

-ele tem bom gosto para carros.

-conseguiu falar com ele?

-ele desmaiou não por conta do impacto filho... Foi por causa que você sangrava muito, coitado do rapaz tinha estomago fraco.

Bia interrompe a nossa conversa dizendo que ainda esta jantando que é para mudar de assunto, ela não quer perde o apetite nem a lasanha, pai continua a conversa então agora respondendo a minha pergunta.

Gaveta de John (Sem Correções )Onde histórias criam vida. Descubra agora