-Nick... Seu dorminhoco... Vamos anjo já chegamos.
-que?
-precisamos sair.
Tento evitar falar. Na nave não têm mais ninguém apenas nós dois dentro, demonstro para ela que estou ouvindo, apesar da lesera do sono e o golpe da minha da ex-namorada, balanço a cabeça dizendo que vou levantar para saímos.
Apaguei mesmo. Pelo menos tirou a estranha situação de pavor do avião caí, mas a ilusão criada me deixou frustrado e sem modos. Talvez seja por que ainda sinto algo por aquela bandida, assim é difícil esquece o primeiro beijo de novela, ela fez boas participações em minha vida me ajudou em muitas coisas, foi uma boa parceria pena que meus ciúmes falaram mais alto, porém não foi apenas esse o motivo de estamos sem laços nem compromisso, seus pais mudaram da cidade, como as coisas entre a gente estavam num balanço louco ela resolveu ir junto, mesmo tendo na chance de ficar.
De certo modo fui de senhor para anjo, é uma evolução considerável emotiva, estamos descendo as escadas mudas estou retardado do sono, menos do jeito que estou preciso ligar minha mãe avisar que cheguei ao destino final. Antes tenho que combinar com Cíntia de saímos pela noite conforme ela mesma mencionou no avião antes de decolar.
-Cíntia vamos ficar de se encontrar hoje a noite mesmo?
-sim espero sua ligação para saímos. Desculpe tenho que ir vou pegar um táxi, depois te acompanho na minha city.
-foi mesmo uma honra ter sua companhia, não poderia ser melhor.
-que isso, vem cá...
Damos um abraço levemente apertado tenho a resistência de não querer solta ela, mas precisa ir pegar sua carona, e um beijo no rosto para meu consolo na breve dispedida, entra no carro e perco ela dá minha visão, não estava com malas, tinha também uma bolsa simples. Talvez possamos voltar juntos, seria muito bom.
Vejo uma mulher de cabelos castanho claro, próximo à saída do aeroporto, minha mãe tinha havia me dito que ela não teve condição de me criar quando menininho. Não precisa de muito apenas de meu nome na placa que ele segura "tia sua Benjamin" Ela parece cansada sua aparência é pouco descuidada.
-Tia?
-nossa como cresceu menino... Parece seu pai.
-tudo bem Com a senhora?
-vou levando filho a vida, devagarinho... Dia após dia.
-é assim mesmo, vamos pegar um táxi?
-não filho... Vamos a pé, aproveitamos para conversamos um pouco, quero sabe de você. O que aconteceu de lá para cá?
Quem devia fazer perguntas sou eu, mais seguindo a tradição e o respeito às damas, que comece ela então fazendo as suas.
Enfim, estamos próximo a sua casa, está em evidência por ser ainda de residência de madeira em meio às outras de patrão social classe média, sua cerca esta escorada, a qualquer momento pode vir a cair devido sinais de velhisce e cupins que alastra na madeira. Mantendo os passos e conversando sobre como foi minha infância e a juventude, até o presente momento procurou apenas falar de mim, uma das primeiras perguntas que ela fez foi, qual a versão que meus "pais" me contaram sobre a história, porém mudou completamente desviando o assunto principal.
Acabei esquecendo de fazer a ligação para minha mãe, não sabe que cheguei, o sinal de rede oscila muito na região que estámos, mas algumas tentativa, agora basta alguém atende o celular em casa, quando preciso de bia nessas horas para correr e atender o celular, parece que foi abduzida, virou fumaça. Finalmente alguém do outro lado aceita minha ligação.
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Gaveta de John (Sem Correções )
General FictionMinha irmã é louca por um cantor de Rock, acredita que ela nomeou minha gaveta, já estou com saudades dela! Foi para casa da tia Mel há duas semanas, a minha mudança foi uma bagunça. Estou contente de ter saído da casa de meus pais. Não reparem a b...