Capitulo 20

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Na entrada diz hospital pisiquiátrico "Nossa senhora da luz" percebo aquilo que Gabriel diz faz algum sentido, mas ele não sabia o que viemos fazer aqui, como fez os comentarios referindo a uma pobre mulher que precisasse de ajuda, pude entender que falava dos homens, até parecia que havia uma divindade nele.

Andamos até a recepção do local limpo e que tem paredes no tom claro, vejo duas cadeiras de rodas pelo corredor longo e algumas portas abertas, passos de pessoas de jalecos brancos indo e vindo, entrando e saindo, a porta larga na lateral abre, há três deles trazendo numa daquelas macas e um paciente deitado parece está sedado no controle deles, o jovem está amarrado com os pés e as mãos encima da maca, mas não vejo nenhuma camisa de força que antigamente clínicas costumava colocar em seus paciente agitados e sem controle, ficamos sem reação diante da presenta do paciente inconsciente até que no final do corredor viram a direita saindo das nossas vista, nos aliviando da sensação tensa.

Mais lá vem outra pessoa de branco no fim do corredor da loucura acompanhando um senhor numa cadeira de rodas, a cada passo que damos nossa aproximação do velho é óbvia, outra situação mais que esquisita no momento ele me olha como se fosse seu inimigo, num olhar penetrante que dá medo em qualquer um, parece possuído por um demônio, mas sem movimentos rápidos deve está dopado seu corpo deve esta em dormência no efeito das drogas de controle dos estímulos motores.

Às luzes do corredor falham, fica escuro por alguns segundos e volta iluminar novamente, não consigo saber para onde o velho foi, já estavam próximo suficiente para percebemos algum movimento rápido, não há portas por perto, desapareceu assim que as luzes piscaram no teto. Será?

-a senhora viu o homem empurrando um senhor na cadeira de rodas passarem aqui pela gente tia?

- quem? Não havia ninguém, além do rapaz da maca que já estava contido.

-senhora, Simone Diaz?

Uma voz rouca chama atenção pelo corredor logo atras de nós. Outro homem vestido de branco, esse tem a idade de um coroa sua barba quase branca que condena sua aparência, tem um crachá que está escrito "Dr. Júlio Cezar" alto feito um atacante de time de basquete, ele tem aquele negócios envolta do pescoço para medir a frequência cardiaca instrumento conhecido na medicina como estetoscópio. Usa óculos de grau, se caso essa coisa de médico não agradasse com certeza jogaria para um dessas liga de basquete.

- sim... A própria, o senhor é quem vai nos acompanhar a sala de visitas.

-Sou Dr. Cezar, me acompanhe, por favor, vamos então à sala.

Mais um que não gosta de dizer o primeiro nome, andamos em direção ao fim do corredor assim que termina entramos na primeira porta do lado esquerdo. Dr. abre a porta e conseguimos sentir o cheiro forte que vem de dentro, talvez seja por que a sala não é aberta com frequência, devem vim poucas pessoas nesse lugar, mas logo as luzes acendem, existe uma divisória em nossa frente para podermos ver com nitidez às pessoas que estiverem atrás do vidro negro, no ambiente apenas existe uma mesa e duas cadeiras presas por correntes, nenhum objeto por precauções.

Entraram na sala dois homens trazendo uma mulher pelos braços, deixaram a sala depois que a paciente senta numa das cadeiras metálicas, a mulher careca não para de coça o seu olho, nem é alta nem baixa está magra parece uma viciada em crack que tem nas ruas do centro, a diferenca é que ela está limpa, assim que conversamos num tom alto desse outro lado do vidro, a mulher parece perceber os sons, se levanta da cadeira e jogar a no chão, e agoniante ouvir o barulho de correntes pelo piso dali de dentro, busca riscar às paredes, também de cor branca, porém sem sucesso, então ela olha em nossa direção e bate várias vezes no vidro, existe um curativo no olho dela, às batidas é com a cabeça, agora que está colada no vidro posso notar as cicatrizes e o suspiro que deixa embaçado a parede transparente que impede dela passar para nosso lado, parece tentar pegar o seu reflexo, ninguém entende o que saí de sua boca, as palavras emboladas e sem pausa sem concordância, ela não desiste das batidas usando a cabeça na mesma frequência, após alguns minutos os jovens voltam e retiram a mulher careca após ser sedada.

Gaveta de John (Sem Correções )Onde histórias criam vida. Descubra agora