Capítulo 32

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Finalmente cheguei a minha casa depois de um trânsito intenso lá fora, coisa que tive que aprende quando se está namorando é tirar o toque do celular a fim de evitar questionamentos e conversas sem saída. Tem mensagem de Cíntia de horas atrás.

"Votou", para sua cidade e não lembra de tua amiga aqui, mas espero que esteja tudo bem com você, quando ler essa mensagem, quero ver seu sorriso igual quando saímos juntos naquela noite’’ Aquela noite foi ótima, estou escrevendo umas coisas no diário mas não sou tão boa em palavras como você, vou te mostra para você assim que chegar... Esta faltando poucos dias. Me, aguarde deixo beijos aqui.

 É tarde para responde sua gentileza de mensagem, não quero acordar ninguém no meio da noite, procuro negar a possibilidade dela esta numa balada ou festa, menina inquieta e descontraida todo momento, sua presença e forte quando em grupo. Retiro minha  roupa e pulo na cama buscando um bom sono depois de voltar o pensamento em Curitiba, procuro imaginar como minha tia deve  está, sentido falta talvez do turista que passou por lá.O sono pesa meus olhos, não resisto acabo dormindo.

Uma coisa que não posso negar e que o tempo passa rápido quando estou trabalhando, vai completar uma semana e meia que cheguei de Curitiba, ontem Mônica não quis dormi em casa por conta do seu trabalho, já que ficam poucos quarteirões da casa da sogra, tenho as madrugadas de domingo com ela, pois fica livre fim de semana sem o compromisso com obrigações trabalhista é maravilhoso.

      Passei a ficar atendo aos horários dos padrões, levanto mais cedo do que costumava, depois daquela rígida conversa, mudei os horários. Mônica me perguntou a respeito da tatuagem no peito, mas evitei dizer como fiz,  para não mover causas contrárias contra o único culpado que nessas questões que sou eu.


A colônia de Mônica é ótima cola na minha coberta com uma facilidade paranormal, parece que nem foi embora ontem de noite, seu cheiro fica dentro do quarto ainda mais forte próximo a cama.  

    Não tenho mais os sonhos com minha Ex, ela me fez tirar do meu inconsciente aquela sensação não terminada.  Estou vivendo um momento diferente na minha vida, estou amando essa garota cada nascer e por do sol, não tinha a dimensão que podíamos ficar tão próximos. Sei que seus cabelos loiros não tem nada a ver com nosso relacionamento, foi eu que mudei o modo de pensar sobre as coisas, pode ser dizer que o  amadurecimento da razão e que o palco disso foi a curta viagem. 

 Ela separou minhas meias e colocou nomes das cores em cada uma para  não ser mais alvo de piadas por onde passo, talvez não seja constrangedor tirar o sorriso inocente de uma pessoa por esta apenas usando cores diferente nos pés, pensando bem posso fazer  algo aquela pessoa que não tem motivos para rir, ou ajudando alguém ser modesto, consigo mesmo no meu ivoluntario ato, tirar sorriso timido. O meu relógio de gerações me avisa do meu tempo de trabalho.

encaminho a cômoda na famosa gaveta e pego minha colônia para lugares discretos como a empresa que presto serviços, o cheiro é incomparável com a cama que a Mônica deixou horas antes.

Antes de fechar a gaveta de John vejo a foto recente que tiramos no parque no último fim de semana, não seguro sorriso depois que observo a boca de Mônica suja por causa do sorvete, sabendo que foi uma tarde de risos depois do clique na câmera digital, congelando aquele sorriso verdadeiro.  A mensagem no celular me tira de todo foco. 

"Bom dia meu amado, adorei noite de ontem te envio  beijos daqui mesmo, bom trabalho querido, mais tarde falamos mais.  Se cuida... Espero que tenha usado os pés certos hoje.  Assim que tiver tempo mando mensagem, quero morde você...


Gaveta de John (Sem Correções )Onde histórias criam vida. Descubra agora